30.4.12

Andorra - José Manuel da Silva: “Não nos sentimos esquecidos"


Em entrevista ao jornal "Bon Dia", o Conselheiro das Comunidades Portuguesas, José Manuel da Silva, fala sobre a Comunidade portuguesa de Andorra que fez noticia nos ultimos meses. Sublinha o compromisso da Republica para com os seus cidadãos residindo fora de Portugal e as solucões rapidamente encontradas aos problemas da crise economica. Alerta para a falta de trabalho que obrigara mais portugueses a deixar Andorra e aposta no voto autarquico e na dupla nacionalidade.
Ler artigo na integra em: http://www.bondia.ad

A imagem do dia 30-04-2012

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Aurora Over Raufarhöfn
Image Credit & Copyright: Stephane Vetter (Nuits sacrees)
Explanation: It was all lined up even without the colorful aurora exploding overhead. If you follow the apex line of the recently deployed monuments of Arctic Henge in Raufarhöfn in northern Iceland from this vantage point, you will see that they point due north. A good way to tell is to follow their apex line to the line connecting the end stars of the Big Dipper, Merak and Dubhe, toward Polaris, the bright star near the north spin axis of the Earth projected onto the sky. By design, from this vantage point, this same apex line will also point directly at the midnight sun at its highest point in the sky just during the summer solstice of Earth's northern hemisphere. In other words, the Sun will not set at Arctic Henge during the summer solstice in late June, and at its highest point in the sky it will appear just above the aligned vertices of this modern monument. The above image was taken in late March during a beautiful auroral storm.

Esvreve o Antonio Loulé: Timor


PARABÉNS TIMOR!
             Por Antonio Loulé*
No fundo, no fundo, os portugueses da Europa sempre souberam muito pouco sobre Timor. O afastamento geográfico e a própria índole pacífica da história timorense, até ao quarto decênio do século vinte, contribuíram muito para isso.
A única ocasião em que houvera, até então, algum dissídio sobre Timor, foi durante o domínio da dinastia dos Habsburgos, o chamado período filipino da História de Portugal, que durou de 1580 a 1640. Em guerra com a Holanda por causa da Flandres, Castela viu os neerlandeses apoderarem-se de largas fatias do seu novo império: Pernambuco, as feitorias de Angola, e Timor, entre outras. Daí a existência de um Timor Oeste, holandês, e de um Timor Leste, português, desde 1912, quando um tratado acabou com a longa disputa e dividiu a ilha entre Portugal e a Holanda.
Durante a II Guerra Mundial, e depois do ataque japonês a Pearl Harbour, ingleses e australianos invadiram a ilha, situada estrategicamente em posição que poderia ameaçar a Austrália, caso a extraordinária expansão do império do Sol Nascente não fosse detida como mais tarde foi, após a epopéia de Guadalcanal. O que não livrou Timor de outra ocupação, a japonesa, que durou até ao fim da Guerra e teve os seus heróis da Resistência, como D. Aleixo e D. Jeremias.
Por fim, no nosso tempo, teve Timor que sofrer a inglória ocupação Indonésia, só há pouco vencida e terminada com a independência do velho Timor Português, hoje membro da comunidade lingüística de origem lusa.
Países de recente alfabetização – recente do ponto de vista histórico, claro
está – fundam as suas origens na tradição oral que sempre se mistura com mitos e lendas, seja isto no pequeno Mediterrâneo dos gregos e romanos ou no imenso Pacífico dos timorenses. Estes, diga-se de passagem, começaram a ser alfabetizados pelos missionários dominicanos depois de 1511. Até lá, o seu passado histórico era a lenda que, por pouquíssimo conhecida, tentarei resumir aqui.
Segundo o antigo mito, a origem de Timor seria o “velho crocodilo”, animal que surge com muita freqüência em lendas orientais, a começar pelo Egito onde era animal sagrado.
Naquele tempo vivia em Macassar, para os lados das Celebes, um velho e rugoso crocodilo que, com as forças depauperadas pela vetusta idade, já quase não conseguia caçar os seus alimentos. Um jovem pescador, todavia, teve dó dele e começou a alimentá-lo.
Com as forças refeitas, o Avô Crocodilo resolveu abandonar as paragens onde vivera e procurar terras mais para Oriente, para onde rumou transportando o rapaz no lombo. A viagem foi longa, até chegarem às ilhas de Sonda. Ali chegados, viram no negrume da noite aparecer uma esfera de fogo que logo espalhou uma luminosidade intensa e não era outra coisa senão o nascer do sol. Deslumbrado, o Avô Crocodilo começou então a transformar-se em terra e rochas, em floresta e praia que, no conjunto, formaram uma ilha em forma de crocodilo, a que os vizinhos malaios passaram a chamar Timor que, na sua língua, significa Oriente.
Não se sabe aonde, o rapaz que cavalgara o crocodilo conseguiu encantar uma malaia que o velho sáurio não se importou de transportar também – e foi desse casal, desse rapaz cheio de bondade e dessa moça cheia de amor e coragem que nasceram os timorenses de hoje. Corajosos e bons.
           * É Membro da Academia Luso-Brasileira de Letras

27.4.12

Avião com nave «às costas» sobrevoa Nova Iorque

Boeing com Enterprise sobrevoa Nova Iorque [Foto: Reuters]

A nave Enterprise foi transportada esta sexta-feira de Wasington para Nova Iorque, acoplada «às costas» de um Boeing 747.

O avião sobrevoou a cidade de Nova Iorque, dando oportunidade aos turistas de captarem imagens únicas.

A nave da Nasa nunca saiu da Terra, servindo apenas de protótipo. Agora vai ficar em exposição a partir de julho. 

Texto - "Nojo"


NOJO…


Chegava do trabalho, saindo do “metrô” e o meu olhar

Foi atraído por uma garota jovem, modelada, vestida

De maneira especial: calções e tee-shirt  bem apertados

Risca branca nas costas descobertas, resultado do sol.

 

Pequenina, proporcionada, adivinhei-a, bonita mas na

Multidão de Copacabana, cedo a perdi de vista;

Aproximava-me do hotel, compenetrado em todos os

Problemas com que todo ser Humano se confronta.

 

Como se chama um elevador no Brasil? Todos

Sabemos que é como em qualquer parte do Mundo:

Carrega-se no botão, e com alguma sorte, o dito

Chega sem  qualquer lentidão desesperante;

 

Como deve ser, deixam-se entrar as senhoras e os

Cavalheiros, se o são, entram, depois de averiguar

As possibilidades de todos caberem. Foi nessa altura

Que voltei a ver a mesma miúda; de facto linda.

 

Mas com uma expressão de desgosto, olhos vermelhos

De choro ou resultado de absorção de qualquer tipo de

De substância a que podemos alcunhar de “merda” como

E conhecida na gíria dos infelizes; ao seu lado vi o porco.

 

Tipo desajeitado, sorriso pateta, acentuado talvez pela

Careca mais que nascente, estúpido, abrutalhado, de

Mediana estatura, calções na barriga das pernas, panca

Enorme e beato sorriso de predador assumido…

 

Ao sair do elevador lançou um justificativo “Boa tarrrde”.

Não se traiu porque tínhamos percebido que é um chamado

Turista sexual! Pensei na miúda, pensei na injustiça, pensei…

Cheguei a casa com enorme vontade de vomitar…

 

JMIRA     

 

 

Ikira Baru - "Preferi perderte" - Video - Musica


Quem navega pela net, é por vezes agradavelmente surpreendido 
por qualquer tipo de forma de talento. Hoje, quase por acaso, "descobri" Ikira Baru. Jovem intérprete de musica latina de grandes compositores sul-americanos; a colombiana, além de ser  linda, possui uma voz extraordinaria, digna de Omara Portuondo... Esta quase tudo dito; resta o essencial: disfrutar desta voz maravilhosa!


Ikira Baru - "Preferi perderte"

26.4.12

A imagem do dia 2G-04-2012


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Morning, Moon, and Mercury
Image Credit & Copyright: Stephen Mudge
Explanation: Last week Mercury wandered far to the west of the Sun. As the solar system's innermost planet neared its greatest elongation or greatest angle from the Sun (for this apparition about 27 degrees) it was joined by an old crescent Moon. The conjunction was an engaging sight for early morning risers in the southern hemisphere. There the pair rose together in predawn skies, climbing high above the horizon along a steeply inclined ecliptic plane. This well composed sequence captures the rising Moon and Mercury above the city lights of Brisbane in Queensland, Australia. A stack of digital images, it consists of an exposure made every 3 minutes beginning at 4:15 am local time on April 19. Mercury's track is at the far right, separated from the Moon's path by about 8 degrees.

Mario Barradas: um historico progressista


Neste aniversario da "Revolucão de Abril", não podia deixar de a ela associar o nome de Mario Barradas. Nestes tempos conturbados em que a ganância  e cobardia parecem caracterizar muitos dos nossos politicos, aqui vai a minha modesta homenagem para um Homem de conviccão e de esquerda.
  


Mario Barradas dedicou a sua vida  à cena artistica e defesa da democracia.





Mario, como se dizia com o Marquês de Pombal, volta ca ver o que eles fizeram do nosso Portugal!


Dizia Mario Barradas, pouco antes da sua morte:


"Tenho nojo daquilo em que Portugal se está a transformar. Eu sou um homem de teatro, actor e encenador, mas nunca me misturei com o que considero o gosto do dinheiro, o facilitismo e a falta de rigor".


Ver biografia:


Mário de Melo dos Santos Barradas (Ponta Delgada7 de Agosto de 1931 — Lisboa19 de Novembro de 2009) foi um encenador e actor, fundador na década de 1960 do Teatro Universitário de Moçambique e, mais tarde, do Centro Dramático de Évora, o CENDREV, de Évora. Foi uma das figuras mais marcantes do panorama teatral português após a Revolução dos Cravos.
Mário Barradas, como tantos outros, começou a interessar-se pelo Teatro no Liceu Nacional Antero de Quental, em Ponta Delgada, onde nasceu.
De 1949 a 1954, licencia-se em Direito pela Universidade de Lisboa, e em 1954 assina a sua primeira encenação com a peça O Mestre Escola de Keita Fodebado, um grande poeta da Guiné Conacri, com tradução de Mário Pinto de Andrade. Entretanto dizia poemas em diversos locais, Barreiro, Coimbra, Casa dos Estudantes do Império e Cooperativa dos Trabalhadores de Portugal.
Em 1956, como militar, partiu para Timor, e aí montou espectáculos, entre os quais "A Farsa de Mestre Pathelin" de autor anónimo do século XV.
Em 1962 partiu para Moçambique, onde fundou o Teatro de Amadores de Lourenço Marques (TALM) e onde, até Abril de 1969, montou e interpretou 19 textos de teatro, entre os quais textos de Giraudaux, Cervantes, Lorca, O'Casey, Albee, Ghelderode, Brecht, e outros. Exerceu advocacia nesse período.
Em Outubro de 1969, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, ingressou, como aluno, na Escola Superior de Arte Dramática do Teatro Nacional de Estrasburgo onde, em 1971, foi convidado para professor assistente. Em Junho de 1972, a convite da dra Madalena Perdigão, dirigiu o espectáculo final dos primeiros alunos da nova Reforma do Conservatório Nacional, tendo a partir de Outubro integrado a respectiva Comissão e passado a dirigir o mesmo Conservatório.
Ligou-se entretanto ao grupo de Teatro Independente Os Bonecreiros, onde encenou A Mosqueta de Ruzante, A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade de Dorst e Noite de Guerra no Museu do Prado, de Rafael Alberti, esta já depois da Revolução de 25 de Abril.
A partir de Maio de 1974 iniciou, com Norberto Ávila, a preparação da primeira companhia da Descentralização Teatral em Portugal e em 2 de Janeiro de 1975 fundou o Centro Cultural de Évora, mais tarde Centro Dramático de Évora – Cendrev, com sede no já centenário Teatro Garcia de Resende.
Encenou entretanto espectáculos em Viana do Castelo, Porto, Braga, Vila Real de Trás os Montes, no Teatro da Beira da Covilhã, Coimbra, nos Açores, e em diversos outros locais.
Dirigiu cursos de formação de actores em inúmeras localidades do país.
Em Évora, fundou, com o encenador Luís Varela, a Escola de Formação Teatral do Cendrev.
Encenou e interpretou textos de AristófanesMolière, Corneille, Mérimée, Büchner, Marivaux, Shakespeare, Goldoni, Tchekov, Turrini, Dorst, Bernard-Marie Koltèz, de quem foi colega e amigo, Vinaver, Bond, Gil Vicente, Sá de Miranda, Chiado, Garrett, Raul Brandão e muitos outros.
Fundou o Teatro da Malaposta com José Peixoto e José Martins.
Foi Presidente indigitado do IPAE, pelo Professor Manuel Maria Carrilho, em 1997, cargo de que se demitiu.
Foi director da revista ADÁGIO do Cendrev. Com a sua acção, Mário Barradas deu um contributo activo e fundamental para o desenvolvimento do panorama teatral português nas últimas décadas, razão pela qual recebeu a Medalha de Ouro da Cidade de Évora, a medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura, e em 1987 foi agraciado pelo Presidente da República Portuguesa com a comenda da Ordem do Mérito Cultural.
A morte inesperada impediu-o de realizar o último projecto em que, com grande entusiasmo, trabalhou: a encenação de Troilus e Créssida, de William Shakespeare, co-produção entre a Companhia Teatro de Almada, A Companhia de Teatro do Algarve e a Companhia de Teatro de Braga, cuja estréia estava prevista para 22 de Abril de 2010. Em sua substituição, e em homenagem a Mário Barradas, a peça será encenada pelo actor e encenador suíço Michel Kullemann, com cenografia e figurinos de Christian Ratz, cenógrafo francês do Teatro Nacional de Estrasburgo.[1]
Foi sepultado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Foi casado com Maria Joana de Faria Bento Pessoa, com quem teve três filhos, Rui, Miguel, e Nuno.
Acaba a sua autobiografia[2] com a frase Duas últimas observações. Partilho a ideologia marxista-leninista e tenho nojo daquilo em que Portugal se está a transformar. E sou um homem de teatro, actor e encenador, mas nunca me misturei com o que considero o gosto do dinheiro, o facilitismo e a falta de rigor.


HASTA SIEMPRE, PRIMO!

25.4.12

Existir ou viver


Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro se esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."

Cidade do Rio anuncia epidemia de dengue


O número de casos registados da doença este ano passa de 50 mil

Cidade do Rio anuncia epidemia

A cidade do Rio de Janeiro enfrenta uma nova epidemia de dengue. A constatação foi feita pelo secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, ao informar que o número de casos registrados por 100 mil habitantes ultrapassou 300 notificações no mês de março. O número de casos registrados da doença este ano passa de 50 mil. Só na última semana foram notificados 517 casos.

O maior número de casos consolidados de dengue foi registrado nos bairros de Bangu, Realengo e Campo Grande, na zona oeste, com 420 notificações, seguido de Madureira e região, com 29 ocorrências. Na maioria dos casos (84%), a incidência é de dengue do tipo 4.

(Com informações de Agência Brasil)

Portugal ‘perdeu soberania’, afirma ex-presidente Mário Soares



Mário Soares, premier dos primeiros governos constitucionais após a Revolução dos Cravos e primeiro presidente eleito
Foto: Reuters
RIO — Mandado ao exílio pela ditadura de António de Oliveira Salazar, Mário Soares chegou a Lisboa três dias depois de os militares tomarem o poder na Revolução dos Cravos. Tornou-se líder civil do restabelecimento da democracia portuguesa. Trinta e oito anos depois, completados nesta quarta-feira, não vai participar das comemorações oficiais da data e sugere, aparentemente esperançoso, que um novo levante está por vir. “É um governo que se preocupa muito com a austeridade. Está sobretudo olhando para números e para o dinheiro, descuidando, ignorando completamente as pessoas.”
Fundador do Partido Socialista — a segunda força política até hoje no país —, Soares foi o chefe de governo do I Governo Constitucional pós-Salazar e o primeiro presidente diretamente eleito desde então. Foi também o primeiro governante português a pedir um empréstimo ao FMI e acusa o atual governo — o terceiro a fazer o mesmo — de se distanciar dos ideais do 25 de abril de 1974.
Em entrevista ao GLOBO, por telefone, discorrendo com a habilidade de cerca de 70 anos de vida política, o responsável por colocar Portugal na Comunidade Econômica Europeia alerta para o risco de uma “grande decadência” do continente.
O GLOBO: Em que o atual governo está distante dos ideais do 25 de Abril?
MÁRIO SOARES: Estão destruindo o Sistema Nacional de Saúde, criando problemas sérios ao operariado, às pessoas e aos sindicatos. E é um governo que se preocupa muito com a austeridade, olhando sobretudo para números e dinheiro e descuidando, ignorando completamente as pessoas.
O desemprego chegou a 14% mas pode subir mais e há pessoas que estão até passando fome. Isto é um fato e está na lógica contrária do que foi a política depois do 25 de abril de 1974, tínhamos um pacto social, lançamos o Serviço Nacional de Saúde e tratamos os sindicatos sempre com respeito absoluto.
Os militares de abril se portaram duas vezes muito bem, porque fizeram a revolução, cumpriram a promessa de realizar as eleições e abandonaram o poder. Depois disso houve uma tentativa dos comunistas, da extrema-esquerda radical de fazer de Portugal uma Cuba europeia e eles se opuseram pela segunda vez e impediram uma guerra civil. E eles tomaram esta posição (de não participar das manifestações, anunciada pela Associação 25 de Abril na segunda-feira) porque acham que não faz sentido ir a uma cerimônia em que os oradores e as pessoas estão lá de uma maneira geral nos sentidos do atual governo. E eu me associei a eles porque sou amigo deles. Sou solidário com a posição deles.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/portugal-perdeu-soberania-afirma-ex-presidente-mario-soares-4725940#ixzz1t4ZH12C0

25 de Abril: Milhares desfilaram na Avenida da Liberdade, em Lisboa


Milhares de pessoas desfilaram hoje na Avenida da Liberdade em direção ao Rossio, em Lisboa, para celebrar o 25 de abril, uma inicaitiva da Associação 25 de Abril, que esteve ausente, pela primeira vez, da sessão solene no Parlamento que comemorou a data.

Apesar da chuva, a avenida encheu-se de gente, cravos e cartazes, estes sobretudo em protesto contra a extinção de freguesias.
Entre os participantes está o socialista e ex-candidato a presidente da República Manuel Alegre, o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, e o líder da CGTP, Arménio Carlos, para quem «os ideais do 25 de Abril estão a ser esquecidos».A Juventude Socialista encabeçava a marcha com uma tarja escrita em grego onde se podia ler «somos todos gregos».

Gaspart: «Estou a marimbar-me para o que acontecer ao Real» ex-presidente do barça e o jogo com o bayern



O Real Madrid-Bayern, na noite desta quarta-feira, decide qual é a equipa que se juntará ao Chelsea na final da Liga dos Campeões, mas Joan Gaspart, antigo presidente do Barcelona, não tem intenção de assistir ao jogo, mesmo que esteja em causa uma presença espanhola em Munique, a 19 de maio.
"É-me igual, se é equipa espanhola ou outra m... Eu sou culé antimadridista e estou a maribar-me para o que acontecer ao Real", afirmou Gaspart em declarações à Radio COM, na ressaca da eliminação do Barcelona diante do Chelsea, o que motivou a seguinte mensagem do antigo dirigente para Pep Guardiola:
"Depois de perder a liga e a Champions, Pep está mais do que nunca obrigado a transmitir uma mensagem de esperança, de futuro, de ilusão, aos sócios. Tem obrigação moral de continuar."
"Seria muito feio deixar o barco agora que construiu. O capitão nunca abandona o barco quando há tempestade. Os sócios do Barça não merecem continuar na dúvida sobre se terão ou não treinador. Tem de continuar e espero que assim seja, mas quero que se decida de uma vez por todas, pois já demorou muito", avisou Gaspart.

24.4.12

Miguel Portas (Biografia)

    Licenciado em Economia, pela InstitutoSuperior de Economia e Gestão, em 1986, foi animador cultural no concelho de Ourique (1984), animador sociocultural na serra algarvia e formador de agentes de desenvolvimento (1987). Enveredando pela carreira de jornalista, foi director da revista cultural Contraste (1986) e, depois que foi admitido como redactor do semanário Expresso (1988), foi editor internacional da sua revista (1992-1994). Dirigiu ainda o semanário Já (1996), foi repórter da revista Vida Mundial (1998-1999), além de cronista no Diário de Notícias (2000-2006) e no semanário Sol (2008-2012). Foi co-autor e apresentador de duas séries documentais para televisão: "Mar das Índias" (2000) e "Périplo" (2004), sobre o Mediterrâneo. Teve três livros publicados: "E o resto é paisagem" (2002), de crónicas, ensaios e entrevistas; "No Labirinto" (2006), sobre o Líbano e "Périplo" (2009), dedicado ao MediterDetido pela PIDE aos 15 anos, pela participação no Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa, aderiu à União dos Estudantes Comunistas do PCP (1973), chegando à Comissão Central um ano depois. Presidiu à Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e coordenou o Secretariado da Reunião Inter-Associações. Abandonou o PCP em 1989, na sequência do primeiro processo de expulsões do partido desencadeado pela Perestroika. Entre 1990 e 1991 foi assessor do presidente da Câmara Municipal de Lisboa para as questões culturais e urbanísticas. Foi um dos fundadores da Plataforma de Esquerda, dissolvida dois anos depois. Em 1994 cria a Política XXI, que agrupava membros da Plataforma de Esquerda, do MDP e independentes das manifestações contra às propinas no ensino superior. A Política XXI foi uma das formações, juntamente com PSR, UDP e independentes, que deu origem ao Bloco de Esquerda, em 1999. No BE foi cabeça de lista às eleições europeias, em 1999, obtendo 1.74% dos votos e candidato à Câmara Municipal de Lisboa, em 2001. Foi eleito ao Parlamento Europeu, em 2004, com 4.92% e reeleito, em 2009, com 10.73%, elegendo três eurodeputados. Era membro da Comissão de Orçamento e vice-presidente da Comissão Especial do Parlamento Europeu para a Crise Financeira, Económica e Social.
Era conhecido pela defesa da legalização do aborto e do casamento de pessoas do mesmo sexo, defendendo também a adopção por casais homossexuais.
Miguel Portas era filho de Nuno Portas, arquitecto, e de Helena de Sacadura Cabral, economista e jornalista; irmão de Paulo Portas, dirigente político;[1] meio-irmão de Catarina Portas, jornalista e empresária. Era também sobrinho-neto do aviador Sacadura Cabral. Deixou dois filhos, André e Frederico Portas. De Maria Ana Isabel Soromenho Gorjão Henriques (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 20 de Novembro de 1964) teve um filho, Frederico de Sacadura Cabral Gorjão Henriques (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 15 de Maio de 1996).[2]
Miguel Portas morre a 24 de Abril de 2012, aos 53 anos, devido a um cancro no pulmão detectado em 2010.[

23.4.12

Diz o Daniel Oliveira: "Sarko refém de Le Pen"



A vitória de François Hollande nas eleições francesas, com 28,8% dos votos, e uma possível vitória na segunda volta (não vale a pena fazer contas de somar, porque a extrema-direita nunca esteve, longe disso, no papo de Sarko - as sondagens indicam uma vitória do candidato socialista com 54%), abrem a porta para uma mudança na Europa.
Não me engano. Se vencer, Hollande não romperá com o consenso austeritário europeu. Talvez em França. Mesmo Sarkozy já tinha deixado claro que a austeridade, que é boa para os outros, não chegaria a Paris. Mas, como solução para os países periféricos, tudo indica que as coisas não mudarão radicalmente na Europa com estas eleições. Elas têm, no entanto, um valor simbólico indiscutível. A punição de Nicolas Sarkozy (26,1%), depois de se ter entregue, em grande parte do seu último mandato, ao triste papel de marioneta da senhora Merkel, pode ajudar a romper o eixo Berlim-Paris que durante anos garantiu a construção europeia e agora garantia a sua destruição.
Não é irrelevante o resultado de Jean-Luc Mélenchon, candidato da Front de Gauche - coligação entre comunistas e dissidentes de esquerda do PSF. Apesar de não ter chegado aos sonhados 15%, conseguiu uns reconfortantes 11,7%. Hollande vai precisar dos seus votos, o que pode implicar um referendo ao novo tratado. Um chumbo francês ao tratado pode ser o travão que tem faltado ao desvario autoritário alemão, que pretende não apenas impor limites burocráticos aos défices das Nações, mas um autêntico programa de governo vitalício, que destrói todo o sentido da própria democracia.
A alternativa a um governo que dependa da esquerda para governar ficou em terceiro lugar nas eleições. É o populismo xenófobo de Marine Le Pen, com uns assustadores 18,5%, o melhor resultado de sempre da extrema-direita francesa. Já muitos tinham avisado: a decadência das lideranças europeias traria os velhos fantasmas de volta.
Como um candidato centrista François Bayrou se ficou pelos 8,8%, Sarkozy depende dos votos da extrema-direita para ser eleito. E é a esse eleitorado que vai dirigir o seu discurso. Todos conhecemos a face mais sinistra de Sarko. Não hesitará em mostrá-la. Tem apenas um problema: para tapar a cabeça com o cobertor ficam os pés de fora. O eleitorado de centro não o seguirá se se dirigir à França mais racista. A segunda volta pode ser incerta, mas será mais fácil para Hollande contar com o voto certo dos eleitores mais à esquerda do que a Sarkozy fazer o pleno da direita.
Como última nota, ficou um aviso para duas estratégias falhadas à esquerda: a da fraqueza de uma pré-coligação com os socialistas sem qualquer condição prévia e sem a força dos votos - a ecologista Eva Joly teve apenas 2,3% dos votos -, como se as alianças futuras não exigissem nem votos nem conteúdo; e a do isolamento auto-satisfeito da extrema esquerda - o candidato Philippe Poutou, do Partido Anticapitalista, teve apenas 1,2%. A unidade exige votos e ideias, os votos e as ideias conseguem-se combatendo o sectarismo.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/sarko-refem-de-le-pen=f720950#ixzz1stzy7dhr

Desenho - "Froide nuit sur le lac"


Froide nuit sur le lac - 16-06-2010
JMIRA

Texto - PEP ou PQP?

PEP…?

E de confessar que o Brasil nunca deixa de
Surpreender… Apos valorosa aterragem,
Condicionada pela climatização do avião, sai-se e
Recebe-se logo como um bafo de inferno.


São seis horas mas as labaredas do sol tropical
Invadem tudo e impedem qualquer descanso ao
Europeu que, sem transição primaveril, passa do
Inverno Para o escaldante outono brasileiro.


Num Pais em que a denuncia é o primeiro desporto
Nacional (depois do "futchibol") é-se, mesmo assim,
Surpreendido pelas mensagens afixadas nos ônibus

(autocarros): “denuncie, liga para…”).


Mas o calor matutino pouco importa: o Rio é lindo
Pelas suas paisagens, pelo calor dos seus
Indígenas, cariocas; mas, primeira realidade brutal:
O Brasil é um pais devorado pela corrupção.


Pais de burocratas e tecnocratas, todos se fazem
Ao “jeitinho”; qualquer formalidade leva um tempo
Infinito, a não ser que haja amigos que, pata
Untada, dêm um jeitão!


O titulo desta crónica pode parecer curioso: PEP?
Que será? Povo enganado permanentemente?
Políticos em progresso? Putas em procissão?
Não, Nada disso; apenas o que os burocratas brasileiros

Contrapuseram ao autor,  impedindo, há meses, a abertura de
conta bancária. Mais ou menos Formulário,
Vai-se vivendo na esperança longínqua
De que um dia, milagre, a sorte bafeje o impetrante.


Mas, voltando ao PEP, trata-se de um formulário
Inventado por uma mente superior do reino da
“burocorrupracia” e que, traduzido do “brasilês”,
Da e significa “Pessoa Exposta Politicamente”!


Silva! Tendo passado incólume e de longe pelos
Tempos de Salazar, alguma vez teríamos
Imaginado esse tipo de palavrão? PEP!
Não apetece logo responder com outra sigla (PQP)?
(Puta que pariu!)


Rio de Janeiro, 22 de Abril de 2012.
JMIRA 

22.4.12

Presidencial Franca. Sondagens oficiais dão vitória a Hollande




As sondagens oficiais à boca das urnas dão uma vitória na primeira volta das presidenciais francesas a François Hollande, numas eleições marcadas por uma baixa abstenção de apenas 19,7 por cento.

As consultas de opinião dão ao socialista entre 25,5 e 29,3 por cento dos votos.







O presidente Nicolas Sarkozy, da UMP, recebe entre 25,5 e 27 por cento.

No terceiro lugar, a candidata de extrema direita, Marine Le Pen, surge com um resultado entre 18,2 e 20 por cento.

Estes resultados, a confirmarem-se, ditam um confronto na segunda volta entre o atual chefe de Estado e Hollande, no dia 6 de maio.

Com 79 por cento dos votos contados, o socialista está na frente com 28 por cento, contra 26,9 por cento para Sarkozy e 19,0 por cento para Le Pen.

Mais atrás encontram-se o candidato Frente de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon e o centrista François Bayrou.

45 milhões de franceses votam nas presidenciais


François Hollande já votou [Foto: Reuters]

As assembleias de voto abriram em França esta manhã para a primeira volta das eleições presidenciais. O ministro do Interior de França informou que mais de um em cada quatro eleitores franceses votaram antes do meio-dia, uma afluência sólida comparando com os anos recentes.

Após uma contagem provisória dos números até ao meio-dia em França (11:00 em Lisboa), o ministro afirmou que mais de 28 por cento dos 44 milhões de eleitores registados em França já fizeram a sua escolha entre os dez candidatos a esta primeira ronda das eleições francesas.

Este resultado está abaixo dos 31 por cento registados na primeira ronda das eleições presidenciais francesas de 2007 no mesmo período do dia, mas mais que nas quatro eleições anteriores.

As assembleias de voto vão manter-se abertas até às 19:00 de Lisboa.

Com dez candidatos ao mais alto cargo do país, a primeira volta das eleições decorre com o socialista François Hollande e o conservador e presidente em exercício Nicolas Sarkozy como principais nomes capazes de chegar ao Eliseu.

De acordo com as últimas sondagens, Hollande vai à frente não só para este domingo, mas também numa eventual segunda volta.

A taxa de abstenção e o número de indecisos, a rondar um em cada quatro eleitores franceses, são duas incógnitas até agora.

Os candidatos já votaram todos. O socialista François Hollande disse aguardar atentamente os resultados.

«Estou atento, mobilizado, mas acima de tudo aguardo com respeito porque se trata do voto dos franceses. A jornada que agora começa vai ser longa, é um momento importante», declarou François Hollande aos jornalistas, depois de ter votado juntamente com a sua mulher, a jornalista Valérie Trierweiler.

Dado, durante largos meses, como vencedor na segunda volta com, em média, 55 por cento nas sondagens, François Hollande avança em posição de força para ganhar estas eleições presidenciais e tornar-se o primeiro presidente de esquerda desde François Mitterrand (1981-1995).

O presidente e candidato francês pela União para um Movimento Popular (UMP), Nicolas Sarkozy, foi o último dos candidatos a votar.

O presidente francês fez-se acompanhar da mulher, Carla Bruni, e colocou o seu voto nas urnas por volta das 11:45 na sua assembleia de voto, sem prestar qualquer declaração.

Sarkozy est pris dans son propre engrenage

Excepcionalmente em francês neste blogue (présidentielle oblige...)

Mercredi soir, Daniel Cohn-Bendit était sur la scène du Cirque d’hiver, à Paris, pour l’ultime meeting d’Eva Joly, la candidate écologiste française à la présidentielle. Admiratif de la pugnacité de l’ex-juge, le leader des Verts au parlement européen y a néanmoins déploré ses erreurs de parcours, et insisté sur la nécessité de peser dans la future majorité qui sera réunie, selon lui, autour de François Hollande, dont il prédit la victoire.
Eva Joly a-t-elle, comme beaucoup l’affirment, raté sa campagne ?
J’ai toujours dit que cette élection ne nous convenait pas. La présidentielle, c’est le rendez-vous irrationnel des électeurs avec une personnalité. Or Les Verts n’ont pas cette culture. Eva Joly encore moins. Résultat : elle a tardé à trouver ses marques, et nous sommes passés à côté de l’enjeu européen. En mettant à chaque fois l’accent sur une « république exemplaire », et sur la moralisation de la vie politique Eva, malgré son courage, s’est peu à peu enfermée dans une campagne franco-française.
Vous avez affirmé que Nicolas Sarkozy ne sera pas réélu. Vous persistez ?
J’en suis convaincu. La machine Sarkozy ne fonctionne plus. Ce type a de l’énergie à revendre. Il a aussi raison de dire qu’il n’est pas responsable de la crise. Mais il se retrouve aujourd’hui inéluctablement happé par son propre engrenage. Nicolas Sarkozy a fait croire en 2007 qu’il pouvait tout résoudre et les Français ont, en majorité, cru à son histoire. Or il n’a pas pu tout régler. Et il ne pourrait pas le faire s’il était réélu. Les Français ne veulent plus d’un « Monsieur 100.000 Volts » à la tête du pays. C’est acquis. Surtout quand, en face, Hollande promet, lui, d’être un président normal.
La France en crise peut-elle être dirigée par un président « normal » ?
La grande force de François Hollande est de promettre du calme aux Français mais aussi, par ricochet, aux partenaires de la France. On verra. C’est peut-être ça la solution. Regardons aussi le calendrier. Hollande est malin. Il va aller voir, sitôt élu, Angela Merkel pour lui dire qu’il ne ratifiera pas, tel quel, le récent « pacte fiscal ». Et que va lui répondre la chancelière ? Elle aussi a bientôt des élections. Elle aussi voit que l’austérité à tous crins, ça ne fonctionne pas. Je crois à une alliance objective Hollande-Merkel. Idem sur les questions internationales : le candidat du PS promet de ramener les troupes françaises d’Afghanistan avant la fin 2012. S’il revient du sommet de l’Otan, à la mi-mai, en décalant de quelques mois le calendrier, personne n’y trouvera à redire. Il aura toutefois imprimé sa marque.
Quelles sont les autres leçons de cette élection que vous estimez bouclée ?
Oui, je crois vraiment que c’est plié. Le refus de Sarkozy est comme jadis celui de Giscard : irrationnel. Tous ceux qui reprochent à François Hollande d’être trop mou mésestiment par ailleurs sa prouesse électorale : cet homme est en train de réussir, dans une France à droite, à se créer un espace majoritaire. C’est la bonne nouvelle. Je m’inquiète à l’inverse du score élevé de Marine Le Pen, qui finira sûrement au-dessus de Jean-Luc Mélenchon. Je me souviens très bien de 2002. L’impuissance avait gagné le camp Jospin dans les derniers jours. C’est ce qui est en train de se passer pour Nicolas Sarkozy. Son équipe n’y peut rien. Cela ne marche plus. D’où le retour vers l’extrême droite d’un bon nombre d’électeurs décomplexés. Puisque la défaite paraît consommée, à quoi bon voter utile ? Et l’élection française débouchera sur deux pôles extrémistes forts : l’un à gauche, l’autre à droite. Une polarisation nourrie par une quête désespérée d’identité. C’est ce qui me préoccupe le plus : cet électorat déboussolé.
Comment l’expliquez-vous ?
Par notre échec collectif. Nous avons échoué à faire comprendre aux Français que les solutions à la crise ne peuvent être qu’européennes. C’est là où la stratégie de Jean Luc Mélenchon me fait peur. Lui joue le pourrissement, la chute de la social-démocratie. Mais pour faire quoi ? C’est très dangereux. Un grand nombre de Français, aujourd’hui, n’ont pas de représentation du monde. Nous n’avons pas su raconter une histoire européenne dans cette campagne. Pourquoi ? Sans doute parce que la crise a rendu les choses trop complexes, trop illisibles. Vue sous cet angle, cette élection m’angoisse énormément.

21.4.12

Rio de Janeiro, rua vira ‘piscinão da Praça Onze’ após chuvas



Há pelos menos três meses a Rua Laura de Araújo, próximo à saída da estação de metrô da Praça Onze, tem constantes alagamentos
Foto: Foto do leitor Rodrigo de Faria / Eu-Repórter

RIO - Nos últimos três meses, quando chove, quem passa pela Rua Laura de Araújo, na Cidade Nova, é obrigado a enfrentar alagamentos que persistem por dias, de acordo com o leitor Rodrigo de Faria. Segundo ele, que apelidou o local de ‘piscinão da Praça Onze’, o escoamento da água, por vezes, chega a demorar até três semanas.
“Independentemente da chuva, a impressão que dá é que a água toda nunca escoa. Já faz tempo que isso acontece. Percebemos que por ali moram famílias humildes, que certamente se contaminam na água acumulada, além de sofrer com problemas com mosquitos e outras pestes que se proliferam com a água parada”, escreveu o leitor ao Eu-Repórter.
Faria afirma que a água na Rua Laura de Araújo - onde fica um dos acessos à estação Praça Onze do metrô - sobe cerca de 60 centímetros depois que chove, atrapalhando a passagem de carros. De acordo com o leitor, moradores do entorno colocaram pontes improvisadas de madeira para atravessar de uma calçada à outra, e os usuários do metrô precisam fazer um percurso mais longo para sair da estação.
Em nota, a Rio-Águas diz que seu intuito é “melhorar a atual rede de drenagem da região, que é antiga e deficiente.” O órgão afirma que “está atualizando um projeto para sanar os alagamentos no local”, mas declara não ter uma data para o início dos trabalhos.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/eu-reporter/rua-vira-piscinao-da-praca-onze-apos-chuvas-4691260#ixzz1shfYWdyy
 

Fotografia - "A minha Nini"


"Nini" com 1 ano, ha trinta e seis...

(a minha primeira "aquisicão") 





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