Adormecer, please!
A falta de sono conduz-nos, por vezes, a docemente a pairar sobre um
mar de nuvens; há-as cinzentas, ondas pacificas “pastando” até ao horizonte
revelado. São elementos do rebanho seguindo, uniformemente, até à exaustação.
Se já viu as ilustrações dos livros de Júlio Vernes, terá reparado naquelas
genuínas nuvens entre o cinzento e escuro, que por essência ou necessidade, tentam confundir-se com as primeiras.
Ambas em muito contribuem para aquela sui-generis atmosfera dos recitos…
Mas eis que, finalmente, nos deparamo-nos, com aquelas que nos parecem
ser de maior interesse, nuvens ameaçadoras: carregadas de escuras ameaças e
prestes a participarem em qualquer drama meteorológico.
De cor muito escura, avançam rapidamente alimentando-se do imaginario;
são as minhas preferidas; selvagens, não se rendem nunca e não raramente
rebentam quando se não espera.
Da para, ao mesmo tempo que sonhamos com arcos-iris nos olhos, talvez
encontrar o maldito sonho que foge para outros continentes…
Com tudo isto, continuo acordado. Quem me acode…
02-05-2015
JoanMira
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