É uma investigação inédita realizada em Portugal sobre o sofrimento emocional em pessoas com deficiência visual, valeu-lhe 20 valores na dissertação de mestrado e tem como autora Ana Sofia Teixeira, estudante da Universidade de Aveiro (UA). À nota de excelência atribuída ao trabalho acrescente-se que foi realizado por quem nasceu com retignite pigmentar, uma doença degenerativa que, gradualmente, e desde a infância, tirou à autora do estudo quase toda a visão.
Mas os actuais cinco por cento de visão num olho e um por cento no outro foram mais do que suficientes para concluir com excelência o Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde. Para trás fica um percurso académico onde a Ana foi “para além do impossível”.
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Ana Sofia perdeu grande parte da visão, principalmente durante a adolescência, a esforçar a vista com os estudos.
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“Fazer uma dissertação de mestrado após um ano exaustivo de estágio curricular [realizada entre Agosto e Novembro de 2014], foi quase como que ir para além do impossível”, diz. O esforço valeu-lhe um 20 no trabalho e um 17 como nota final do mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde.
Ciência hoje - Portugal
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