No período das Descobertas, os portugueses chamaram coco a um novo fruto que encontraram porque, visto de um certo ângulo, parecia a cara de um monstro io coco maginário com que se assustava as crianças, uma espécie de bicho-papão - ao qual também se dava o nome de coco. É o que conta o historiador João de Barros nas Décadas da Ásia: "[...] por razão da qual figura, sem ser figura, os nossos lhe chamaram coco, nome imposto pelas mulheres a qualquer coisa, com que querem fazer medo às crianças, o qual nome assim lhe ficou, que ninguém lhe sabe outro [...]." Se o fruto fosse usado para representar o monstro, percebe-se a alegria das crianças quando o coco era partido. Entre as várias interpretações, assim como o coco assustava, a lenda conta que a representação feminina, a coca, ficava atenta às crianças mais desobedientes, à espera que se portassem mal... ficava por isso "à coca".
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