A Proteste Brasil – Associação de Consumidores testou 19 marcas de azeite extra virgem e descobriu que quatro são uma mistura de óleos refinados, entre as quais se encontram, alegadamente, três de origem portuguesa.
A notícia, avançada hoje pela TSF, refere que o Brasil compra azeite falsificado como sendo português, indicando que a Proteste brasileira detetou pelo menos três marcas portuguesas adulteradas ou contendo informação errada no rótulo, nomeadamente a Beirão, Figueira da Foz e Tradição.
De acordo com a TSF, duas marcas são falsificações, enquanto a outra é azeite virgem vendido como extra virgem. As marcas falsificadas dizem no rótulo que se trata de "azeite português", mas são engarrafadas no Brasil e podem ter outra origem.
Segundo apurou a TSF, as duas marcas vendidas como azeite português - Tradição e Figueira da Foz - "são na verdade contrafações, tratando-se de misturas de óleos vegetais que não são extraídos da azeitona", segundo avançou a advogada da Proteste Brasil Lívia Coelho.
No caso do azeite Beirão, o único embalado em Portugal, é azeite virgem vendido com a classificação de extra virgem.
A Proteste Brasil recomenda aos brasileiros que não comprem este azeite, ao mesmo tempo que enviou as análises realizadas para o Ministério Público brasileiro.
TVI 24 - Portugal
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