Quando o tempo me permita falar sem saudade,
daqui a milhentos anos (ou mais), direi então a verdade que me vai no coração.
Sempre defendi a justiça, assim penso, porventura em detrimento da minha liberdade.
Tentei construir laços estreitos entre os
seres que me são caros mas, pelo visto, não obtive sucesso.
Então digo a todos os que me apreciam,
família, amigos e outros aparecidos ao acaso de todo ou qualquer encontro pelo
mundo afora, que tive muito prazer de com eles conviver.
Isto não é um testamento. Mas se por acaso um
dia morrer (hipótese improvável...!) saibam que não quero cerimonias religiosas
(cristãs, muçulmanas ou outras…), que também não quero festejos nem cremação.
Sepultem-me simplesmente junto aos meus pais
ou avos.
Entendido?!
Bordeaux, 14 de Junho de 2016
JoanMira
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