15.6.16

Texto - As minhas ultimas vontades

Quando o tempo me permita falar sem saudade, daqui a milhentos anos (ou mais), direi então a verdade que me vai no coração.

Sempre defendi a justiça, assim penso, porventura em detrimento da minha liberdade.

Tentei construir laços estreitos entre os seres que me são caros mas, pelo visto, não obtive sucesso.

Então digo a todos os que me apreciam, família, amigos e outros aparecidos ao acaso de todo ou qualquer encontro pelo mundo afora, que tive muito prazer de com eles conviver.

Isto não é um testamento. Mas se por acaso um dia morrer (hipótese improvável...!) saibam que não quero cerimonias religiosas (cristãs, muçulmanas ou outras…), que também não quero festejos nem cremação.

Sepultem-me simplesmente junto aos meus pais ou avos.

Entendido?!

Bordeaux, 14 de Junho de 2016 

JoanMira

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