Viver na estranja não tem só vantagens; trás alguns inconvenientes
também: é uma vida de nómada, hoje aqui, amanhã never knows…
A vantagem, além da económica, (que até já deixou de ser) é que,
permanentemente, são sempre novos e outros horizontes; não nos cansamos de ver
gente diferente daquela que apenas teríamos conhecido se só tivéssemos vivido
na nossa rua... Mas, sabe dizer-me se toda a gente da sua rua, aldeia, bairro,
vila ou cidade é simpática?
A esperada resposta é que: “há de tudo”… E no Mundo, é assim também!
Ao acaso dos encontros, prefiro lembrar-me de muitas pessoas (em Cuba,
por exemplo), tão humildes quanto tão sinceras e que, ao dar-lhes um pouco de
reconforto, (foi tão gratificante como se tivéssemos agido como a Madre Teresa…),
só lhes oferecemos, no entanto, algumas esferográficas, isqueiros e “pesos
convertíveis”… (Lembro-me de ti Aquiles Legrand)
Pouco lhes dei, como europeu, mas a felicidade do seu olhar vai
acompanhar-me para sempre.
Como dizia-mos, no estrangeiro nada é diferente do que se passa em
Portugal…Talvez menos arrogância, talvez…
Há dias vi uma reportagem nos “media” nacionais e outros sobre “Dr” Miguel
Relvas. Se aquele senhor tivesse dignidade, ter-se-ia suicidado há muito tempo…
Que se tranquilizem os seus fãs: ele esta vivo, bem vivo e continua a
sua acção!
Bordeaux, 14 de Setembro de 2013.
JoanMira
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