África do Sul e o mundo assinalam esta sexta-feira o primeiro aniversário da morte de Nelson Mandela.
Faz esta sexta-feira um ano que o mundo se despediu de Nelson Mandela. Hoje, os sul-africanos recordaram o ex-presidente com rituais e orações cristãs, hindus, muçulmanas e até judaicas.
No Freedem Park, de Pretória, na cerimónia que assinalou o primeiro aniversário da morte do homem, cujo nome se confundio com a luta pela liberdade, primeiro houve barulho, com toda a África do Sul convidada a fazer três minutos e sete segundos de ruído, seguidos de outros três minutos de silêncio, que quiseram simbolizar os 67 anos de ação política de Mandela.
Aos pés da gigantesta estátua, que retrata um Madiba sorridente, depositaram-se flores, em homenagem a um homem que começou como rebelde, guerreiro num país de diferenças, separações e segregações. Foi contra elas que se insurgiu, contra um movimento, o apartheid, que lhe impunha um estatuto inferior devido apenas à cor da sua pele. Por isso, foi considerado um terrorista, condenado a prisão perpétua em 1964 e enclausurado numa prisão durante quase três décadas.
Mas não foram as grades que o impediram de continuar a lutar. A sua associação à oposição ao apartheid ultra-passou as fronteiras do país, correu mundo, transformando-o num símbolo vivo da luta pela liberdade. Liberdade que conseguiu, finalmente, em 1990. Aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk, Nelson Mandela saiu da prisão.
Em 1993, dividiu com o presidente que o libertou o Nobel da Paz e foi o primeiro presidente negro da África do Sul(maio de 1994 a junho de 1999). Findo o mandato, dedicou-se aos direitos humanos e a causas sociais, até se retirar da vida pública, aos 85anos, mantendo-se ativo na luta contra a sida.
Morreu a 5 de dezembro de 2013, depois de meses de luta contra uma infeção pulmonar.
Destak - Portugal
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