Não houve acordo na concertação social, porque o braço de ferro entre a CGTP, os patrões e as empresas manteve -se até ao fim. Mas o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, prometeu que o Governo vai aprovar, em Conselho de Ministros, esta quarta-feira, o aumento do salário mínimo nacional para os 530 euros. E assegurou que é para vigorar já a partir de 1 de janeiro de 2016. O novo valor do salário mínimo, que abrange cerca de 20 por cento dos trabalhadores, traduz-se num aumento líquido de 315 euros por ano. Cerca de 800 mil trabalhadores vão beneficiar do aumento, porque passam de 505 para 530 euros. A versão inicial previa uma descida da Taxa Social Única, paga pelas empresas, em 0,75%. Assim, por cada trabalhador, a taxa paga pelas empresas baixaria de 23,75% para 23 por cento. Contudo, a CGTP não concordou com esta descida e o acordo acabou por não se concretizar, após três horas de discussão. Sem acordo na concertação social, o Executivo liderado por António Costa não deve estender para 2016 o desconto de 0,75 pontos percentuais da Taxa Social Única.
Correio da Manhã - Portugal
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