Se não é luz, dia
também não é; soltam-se silhuetas
claras no nevoeiro
barreirense.
E la vai ela para o vapor…
Longe do Giraldo Sem Pavor. Évora
esta longe…
Esboçam-se tristezas ou sera que são saudades.
Então Vive-se a nostalgia
do tempo passado; Meu
Alentejo…
E aquele carinho,
no rosto de minha Mãe, é único. Aqueles
perfumes
Passados no nosso
Alentejo, não têm qualquer
felicidade comparável!
O Padrinho Chico, a
madrinha Bia, O Zé Manel,
Maria Joaquina, a
Rosinha, a Martinha (desaparecida muito jovem)
A vagabundice por
terras nunca antes exploradas (por nos), os medronhos
Eu em pleno sol nos
destilivam a embriaguez desconhecida.
Os pirolitos e
bugalhos, as gazosas com prémios sob as cápsulas…
Tantas recordações
quase esquecidas no monte do Giraldo onde se encontravam miniaturas das
caravelas do século XV…!!!
São tantas recordações
felizes em que, nesse tempo, conseguíamos brincar com tudo o que nos aparecesse
pela frente sem o auxilio de brinquedos de alta tecnologia, (que para já não
existiam) …
Muito resta para
contar… Será para uma próxima vez. Verão que naquele tempo dos anos “60” a
malta divertia-se à farta!
Bordeaux, 21-12-215
JoanMira
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