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30.6.12

Merkel cede à Itália e Espanha e desbloqueia pacto de crescimento



O braço de ferro entre os países da zona euro em torno das medidas de protecção da Itália e Espanha da especulação financeira foi ultrapassado na madrugada desta sexta-feira, graças a um acordo entre os respectivos líderes autorizando, em certas condições, os fundos de socorro a comprar dívida dos dois países no mercado e a recapitalizar directamente os bancos.
O acordo foi conseguido durante uma reunião dos líderes dos países do euro que arrancou de forma inesperada às primeiras horas desta sexta-feira, depois de terminado o primeiro de dois dias de uma cimeira dos 27 chefes de Estado ou de Governo da União Europeia (UE).

A reunião entre os 17 do euro só estava prevista para a hora do almoço, depois de concluídos os trabalhos a 27, mas foi antecipada devido ao bloqueio de um acordo sobre o novo pacto de crescimento económico por parte da Itália e Espanha enquanto não obtivessem as medidas pretendidas de protecção contra o contágio da crise da dívida soberana.

Este pacto, exigido pelo novo presidente francês, François Hollande, estava virtualmente acertado entre os 27, antes do início da cimeira, para injectar 120 mil milhões de euros na economia europeia através de empréstimos do Banco Europeu de Investimentos e do orçamento comunitário às pequenas e médias empresas e para a realização de grandes projectos de infra-estruturas, a par da reafectação de fundos comunitários já atribuídos às regiões mais desfavorecidas até 2013, mas ainda não utilizados.

Mario Monti, primeiro-ministro italiano, apoiado pelo homólogo espanhol Mariano Rajoy, bloqueou no entanto o acordo final enquanto não obtivesse o acordo dos parceiros – a começar pela Alemanha – para a utilização dos fundos de socorro (FEEF e ESM) para comprar dívida pública dos dois países no mercado de modo a baixar as elevadas taxas de juro exigidas pelos investidores e que estão em risco de os tornar insolventes.

"Abrimos a possibilidade para os países que se comportarem bem [no plano orçamental] de utilizar os instrumentos de estabilidade financeira para sossegar os mercados e obter de novo alguma estabilidade em torno de alguns títulos de dívida dos nossos Estados membros" afirmou Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, no final da reunião.

Os países interessados terão de subscrever memorandos de entendimento tal como os outros países ajudados (Portugal, Grécia e Irlanda) mas, ao contrário destes, não terão de adoptar medidas adicionais de austeridade nem ficarão submetidos aos controles regulares da troika de credores (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI).

"O processo foi duro, mas o resultado foi bom", afirmou o chefe do Governo italiano no final da reunião.

Rajoy bateu-se em contrapartida, sobretudo, pela possibilidade de recapitalização directa dos bancos sem agravar a dívida pública dos Estados, o que poderá acontecer logo que a zona euro tiver instituído um sistema europeu de supervisão do sector financeiro. Este é um objectivo que os líderes do euro declararam querer concretizar até ao fim do ano no quadro dos primeiros passos de uma união bancária. Madrid poderá vir assim a beneficiar desta possibilidade numa segunda fase do seu programa de ajuda europeia aos bancos, que arranca dentro de poucas semanas.

Ao mesmo tempo, os líderes decidiram retirar ao ESM o estatuto de credor preferencial nos empréstimos à Espanha, de modo a sossegar os mercados financeiros. Com este estatuto, os empréstimos do ESM teriam de ser os primeiros a ser reembolsados por Madrid, o que colocaria os investidores privados na primeira linha de eventuais perdas. Desta forma, todos os credores, públicos e privados, ficarão em pé de igualdade.

10.2.12

Mas que por carga de agua devemos continuar a aceitar, humilhados e mansinhos, as provocações dos alemães; quando chega, basta; os planos de resgate à Grécia, Portugal e outros, não mais servem que o interesse do capital que, injectando dinheiro, não mais tem como objectivo de recuperar essa "ajuda" com juros demasiadamente acrescidos, até à inevitavel falencia. Portugueses, chegou o tempo da revolta!!!

Marcelo Rebelo de Sousa considerou esta quinta-feira que a chanceler alemã tem «muitas vezes» uma postura de arrogância e achou uma «grande injustiça» as críticas que Angela Merkel fez à governação da Madeira.

Merkel apontou na terça-feira o arquipélago português como um mau exemplo da aplicação dos fundos estruturais europeus, sublinhando que, naquela região autónoma, as verbas «serviram para construir túneis e auto-estradas muito bonitos, mas não para aumentar a competitividade».

Ao falar em Lisboa aos jornalistas depois de ter apresentado a revista «Terra de Lei», da Associação de Juristas da Pampilhosa da Serra, Marcelo Rebelo de Sousa disse que a líder do governo alemão desconhece a realidade da Madeira e não sabe que a principal actividade na ilha é o turismo, pelo que as vias de comunicação «contribuem para a competitividade da Madeira».

Já sobre as críticas do presidente do Parlamento Europeu, acerca da visita do primeiro-ministro português a Angola em Novembro, o comentador e professor catedrático de Direito disse que Martin Schulz, também alemão, se «esqueceu das ligações de Portugal aos restantes países de língua portuguesa», situação de que a Alemanha não beneficia.

Schulz criticou, num debate gravado em vídeo e na quarta-feira noticiado pelo jornal Público, a visita-relâmpago que o primeiro-ministro português fez em Novembro a Angola, na qual admitiu ir à procura de capital angolano para as privatizações em curso.

«Não é feliz querer dizer aos portugueses que só podem ter relações com a Europa e não com países que falem a mesma língua», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que «a Alemanha política ainda não descobriu uma maneira de lidar com os outros países da Europa».

«Sabemos que ela é muito poderosa, que é economicamente liderante», mas, como disse o ex-chanceler alemão Helmut Schmidt, «tem que ter a humildade dos grandes», salientou o comentador.

Ainda sobre Merkel, disse que a líder do governo alemão «aparece muitas vezes com uma arrogância que afasta os outros, não aproxima».

«É muito arrogante», acusou, estendendo a crítica a Schulz e afirmando que «isso não é bom para os europeus».

9.1.12

Zona €uro: Merkel e Zarkozy julgam os "elos fracos" da €uropa!



As negociações para o pacto orçamental a nível europeu estão a ter «bons progressos». A garantia foi dada esta segunda-feira pela chanceler alemã Angela Merkel, para quem há uma «grande probabilidade» de se obter um compromisso europeu para travar a crise da dívida na cimeira do dia 30 de Janeiro ou, «o mais tardar», em Março.

Um compromisso que passa por regras orçamentais mais duras para os países europeus, nomeadamente sanções automáticas para quem viole os limites do endividamento, e uma maior integração económica.

4.11.11

Diz o Daniel Oliveira: A arrogância franco-alemã



Perante a marcação de um referendo - que poderá não chegar a acontecer ou por vir a ser o último suspiro do governo de Papamdreu -, a Alemanha e a França não demoraram a reagir. Esquecendo, como de costume, que é com a União Europeia, composta por 27 Estados, e não com Berlim e Paris ,que os gregos têm de conversar. E a reação foi a do costume: a ameaça. Perante o ato normal em qualquer democracia - referendar a perda de soberania e decisões com repercussões para gerações de cidadãos -, Sarkozy e Merkel falam com um Estado soberano como nunca aceitariam que algum estadista alguma vez se dirigisse a eles próprios.
Isto acontece por três razões. Porque as instituições europeias, depois do desastroso Tratado de Lisboa, passaram de Bruxelas para Berlim e Paris. A culpa foi de Estados como o português, que acharam, como dizia Vital Moreira, que o tratado era demasiado complicado para ser entendido pelo povo. Cá está ele, no comportamento de Sarkozy e Merkel, trocado por miúdos. Porque o poder absoluto faz perder todas as maneiras. França e Alemanha já não se socorrem da diplomacia, como era hábito na União. Dedicam-se o bullying político. Porque se instalou, nas opiniões públicas dos seus países - e até de países periféricos -, a ideia de que os gregos estão como estão porque são descuidados, corruptos e preguiçosos. O racismo sempre passou bem na velha Europa. E, como sabemos, em França e na Alemanha têm um currículo invejável.
As coisas estão de tal forma que em Bruxelas diz-se que os tratados não preveem a saída do euro sem sair da União. Isto, quando há vários países europeus sem euro. Julgávamos nós que, em democracias, tudo o que não é proibido é permitido. Ficámos a saber que nesta nova e assustadora Europa é a regra das tiranias que funciona: tudo o que não é permitido é proibido. Se estivermos a falar da Grécia, claro está. Como se viu no comportamento da Europa para com os primeiros prevaricadores do limite dos défices - França e Alemanha -, se for deles o erro funciona uma outra máxima: tudo o que é proibido é-nos obviamente permitido.
A pergunta que sobra é esta: quem, mal saia desta crise, quererá ficar na União Europeia e ter de prestar vassalagem a quem apenas alemães e franceses elejam? Orgulhosamente sós? Nem pensar. Mas, como se costuma dizer, mais vale só que mal acompanhado. Se alemães e franceses querem um império que peguem nas armas. Já o fizeram noutros momentos da história. Nem sempre lhes correu bem.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-ibullyingi-alemao-e-frances=f685156#ixzz1cm09e8kF

1.11.11

Este politico tem tomates!

Papandreou considera que referendo reforça posição grega na Zona Euro.

O primeiro-ministro justificou o referendo que propôs sobre o acordo que prevê a redução da dívida da Grécia pelo facto de o país ter uma posição reforçada na Zona Euro e no plano internacional com esta consulta popular.

Georges Papandreou deu conta desta sua posição numa conversa telefónica que teve esta terça-feira com a chanceler alemão Angela Merkel, segundo fontes do governo grego, citadas pela AFP.
George Papandreou

Estas fontes adiantaram ainda que Angela Merkel manifestou compreensão em relação à posição assumida pelo chefe do governo grego.

Que pensar desta decisão que desolou os "mercados"? Que a via politica de independência nacional é mais que possivel e que se todos os "paises do sul" se unissem, mandavamos o neo-liberalismo para o c.....o!!!

12.9.11

Video - Diz "O País do Burro": Gregos selvagens...

Cenas dos nossos próximos capítulos



Aqueles selvagens daqueles gregos não percebem que estão a ser salvos. Mais um pequeno esforço, correspondente a 400 ou 500 euros por família de classe média, a juntar à sucessão de centenas de euros das delapidações dos últimos salvamentos e ao desmantelamento dos serviços públicos dos últimos meses não foram bem acolhidos por este povo ingrato. O que é que a restante Europa vai pensar deles? Que a obediência e a subserviência moram em Portugal, só pode.