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11.3.11

Artigo - O terramoto e tsunami de Lisboa em 1755





O sismo de 1755, também conhecido por O terramoto fez-se sentir na manhã de 1 de Novembro de 1755 às 9:30 ou 9:40 da manhã, dia que coincide com o feriado do Dia de Todos-os-Santos.



O epicentro não é conhecido com precisão, havendo diversos sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto, todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 quilómetros a sudoeste de Lisboa. Devido a um forte sismo, ocorrido em 1969 no Banco de Gorringe, este local tem sido apontado como tendo forte probabilidade de aí se ter situado o epicentro em 1755. A magnitude pode ter atingido 9 na escala Richter.

Relatos da época afirmam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante entre seis minutos a duas horas e meia, causando fissuras enormes de que ainda hoje há vestígios em Lisboa. 

O padre Manuel Portal é a mais rica e completa fonte sobre os efeitos do terramoto, tendo descrito, detalhadamente e na primeira pessoa, o decurso do terramoto e a vida lisboeta nos meses que se seguiram. A intensidade do terramoto em Lisboa e no cabo de São Vicente estima-se entre X-XI na escala de Mercalli. Com os vários desmoronamentos os sobreviventes procuraram refúgio na zona portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando o fundo do mar cheio de destroços de navios e cargas perdidas. Poucas dezenas de minutos depois, um tsunami, que atualmente se supõe ter atingido pelo menos seis metros de altura, havendo relatos de ondas com mais de 10 metros, fez submergir o porto e o centro da cidade, tendo as águas penetrado até 250 metros. Nas áreas que não foram afetadas pelo tsunami, o fogo logo se alastrou, e os incêndios duraram pelo menos cinco dias. Todos tinham fugido e não havia quem o apagasse.

Ciência & Tecnologia - Natureza - Como funciona um "tsunami"

CIËNCIA 1



Quando a onda entra em águas rasas, ele diminui e sua amplitude (altura) aumenta. 

Enquanto ondas de vento diárias tem um comprimento de onda (de crista a crista) de cerca de 100 metros e uma altura de aproximadamente 2 metros, um tsunami no oceano profundo tem um comprimento de onda de cerca de 200 km. Essa onda viaja mais de 800 km/h, mas devido ao enorme comprimento de onda a oscilação da onda em qualquer ponto tem 20 ou 30 minutos para completar um ciclo e tem uma amplitude de apenas 1 metro. Isso torna difícil detectar tsunamis sobre águas profundas. Navios raramente notam a sua passagem.

À medida que o tsunami se aproxima da costa e as águas se tornam rasas, o empolamento da onda comprime a onda e sua velocidade diminui abaixo de 80 km/h. Seu comprimento de onda diminui para menos de 20 km e sua amplitude cresce enormemente, produzindo uma onda claramente visível. Desde que a onda ainda tenha esse longo comprimento de onda, o tsunami pode levar alguns minutos para chegar a altura máxima. Exceto para os tsunamis muito maiores, a onda ao se aproximar não quebra, mas aparece como um movimento rápido macaréu. Baías abertas e zonas costeiras adjacentes às águas muito profundas podem moldar o tsunami de forma a deixá-lo ainda mais alto.

O aumento do nível da água causado pelo tsunami é medido em metros acima do nível do mar.Um grande tsunami pode apresentar várias ondas que chegam durante um período de horas, com um tempo significativo entre as cristas das ondas. A primeira onda a chegar à praia pode não trazer o maior aumento do nível das águas.

Cerca de 80% dos tsunamis ocorrem no Oceano Pacífico, mas é possível acontecerem onde há grandes massas de água, incluindo lagos. Podem ser causados por deslizamentos de terra, explosões vulcânicas, atividade sísmica e bólidos.

Japon: Centrales nucléaires en danger

Un incendie s'est déclaré vendredi dans une centrale nucléaire à Onagawa, dans le nord-est du Japon
Le gouvernement a néamoins déclaré une situation d'urgence, bien qu'il n'y ait aucun signe de fuite radioactive, selon l'opérateur de la centrale Tohoku Electric Power.

Un départ de feu dans un bâtiment d'une centrale nucléaire de Miyagi (Kyodo). Un incendie s'est par ailleurs déclaré dans une raffinerie de la ville d'Iichihara, près de Tokyo.

 Vidéo
 
Selon l'Agence internationale de l'énergie atomique (AIEA), les quatre centrales nucléaires les plus proches de l'épicentre du séisme, survenu à 130 km à l'est du port septentrional de Sendai, ont été fermées sans problème.

Le séisme de magnitude 8,9 qui a frappé le nord-est du Japon et la région de Tokyo en début d'après-midi (heure locale), vers 7h00 (Paris), le plus violent séisme au Japon depuis 140 ans.

Le séisme a provoqué des incendies, dont l'un dans la cuve de stockage d'une raffinerie  à Chiba, près de Tokyo.

La télévision a montré les images du port de Sendai, une ville d'un million d'habitants dans le Nord touchée par une vague géante de dix mètres. Un autre tsunami de sept mètres de hauteur a été signalé par la suite.

La préfecture de Wakayama a ordonné l'évacuation de 20.000 personnes en prévision de nouveaux raz-de-marée.

Le séisme s'est produit, à 130 km à l'est de Sendai, au large de l'île de Honshu, à une profondeur de 24 km,  selon l'institut américain de veille géologique(USGS). De fortes répliques ont été enregistrées par la suite.

A Tokyo, les immeubles ont été violemment ébranlés.

La NHK a montré les images d'un nuage de fumée noire s'échappant d'un immeuble à Odaiba, en banlieue de la capitale, et les liaisons ferroviaires express vers le nord du pays ontété interrompues. L'aéroport de Tokyo-Narita a été fermé.

De la fumée noire s'est également échappée d'une zone industrielle dans le quartier d'Isogo à Yokohama.