Duas mulheres foram condenadas esta quinta-feira por um tribunal francês pelo uso do véu islâmico integral. Esta é a primeira decisão do tipo adoptada em França desde a entrada em vigor, em Abril, da lei que proíbe o uso da burca ou niqab no espaço público.
Segundo a agência «France Press», desde então, várias mulheres foram multadas na rua por policias, mas esta é a primeira vez que um tribunal da polícia (formado por um juiz e um notário) analisa um caso destes. As duas mulheres apresentaram-se com véu no 5 de Maio na autarquia de Meaux, presidida pelo secretário-geral do UMP, Jean François Copé.
Cope foi um dos principais políticos a apoiar a lei que proíbe o uso do véu islâmico integral nas ruas, transportes públicos, lojas, escolas, agências dos correios, tribunais, hospitais e edifícios da administração pública.
A burca ou niqab são véus que cobrem a mulher da cabeça aos pés, com apenas uma pequena abertura para os olhos.
Hind Ahmas, de 32 anos, foi condenada a pagar multa de 120 euros e Najate Nait Ali, de 36 anos, a pagar 80 euros.
O advogado da associação «Não toquem na minha Constituição», que defende as mulheres que usam o véu islâmico, revelou que as duas condenadas vaõ recorrer ao tribunal de Cassação e que, em caso de confirmação da pena, recorrerão ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
A França, que abriga a maior comunidade muçulmana da Europa, com seis milhões de pessoas, foi o primeiro país europeu a adoptar uma lei semelhante, apesar de outros países, como a Suíça, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Espanha e Alemanha, ponderarem adoptar medidas simelhantes.
Segundo a agência «France Press», desde então, várias mulheres foram multadas na rua por policias, mas esta é a primeira vez que um tribunal da polícia (formado por um juiz e um notário) analisa um caso destes. As duas mulheres apresentaram-se com véu no 5 de Maio na autarquia de Meaux, presidida pelo secretário-geral do UMP, Jean François Copé.
Cope foi um dos principais políticos a apoiar a lei que proíbe o uso do véu islâmico integral nas ruas, transportes públicos, lojas, escolas, agências dos correios, tribunais, hospitais e edifícios da administração pública.
A burca ou niqab são véus que cobrem a mulher da cabeça aos pés, com apenas uma pequena abertura para os olhos.
Hind Ahmas, de 32 anos, foi condenada a pagar multa de 120 euros e Najate Nait Ali, de 36 anos, a pagar 80 euros.
O advogado da associação «Não toquem na minha Constituição», que defende as mulheres que usam o véu islâmico, revelou que as duas condenadas vaõ recorrer ao tribunal de Cassação e que, em caso de confirmação da pena, recorrerão ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
A França, que abriga a maior comunidade muçulmana da Europa, com seis milhões de pessoas, foi o primeiro país europeu a adoptar uma lei semelhante, apesar de outros países, como a Suíça, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Espanha e Alemanha, ponderarem adoptar medidas simelhantes.
