Libellés

10.10.13

Texto - Alô Rio...Mais processos!


Mais processos vão atingir nas próximas horas (dias?) o consulado-geral de Portugal no Rio de Janeiro.
 
Tanto quanto é do nosso conhecimento, pelo menos um processo já esta no “forno”; a nada adianta precipitações… E o Secretario de Estado tem a virtude de saber esperar para, no momento oportuno, desferir o golpe final…
 
 
Calma: com paciência, determinação e muita perseverança teremos a felicidade de ver, dentro de pouco tempo, quem, afinal, foi o maior responsável da grande corrupção que jamais se viu num grande consulado! (pode haver outro –s-).
 
  
Quem sabendo, obviamente, dos seus furtos denunciou colegas para esconder as suas faltas, usou de delação e tentou pacoviamente amedrontar todos os que pugnam pela verdade.
 
Nos próprios fomos também alvo de burras, bacocas e caricatas manobras, chegando-se ao ponto de se indiciarem  pessoas que deram provas da sua honestidade ao longo de décadas de serviço consular sem manchas.
 
Isso, também, vai ter um custo acrescido para os burlões.
 
 
E, como, como já aqui dissemos, quem não deve não teme, o autor deste blogue sente-se, desde já em estado de grande regozijo e jubilação de saber que, em breve, os prevaricadores vão conhecer o castigo!
 
A temer e a tremer estão decerto algumas maléficas criaturas que desviaram o erário público em seu benefício pessoal.
 
As contas têm de ser prestadas neste mundo; no outro não se sabe como será.
 
As ameaças que nos foram feitas, de processo disciplinar, sem justa nem qualquer causa, esvair-se-iam no tempo secular se nos amedrontássemos e parássemos de denunciar quem fere a nossa Pátria.
 
Aquele rectângulo maravilhoso é pequeno, belo e é nosso!
 
Entendidos, gringos?
 
10-10-2013 
JoanMira

Humor - Anedota : Quem bebeu mais?


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Um indivíduo, bêbedo que nem um cacho, foi mandado parar para um teste de alcoolemia.

- O sr. bebeu alguma coisa hoje?

- Com certeza sr. Guarda.

A minha sobrinha casou hoje e antes de ir para o casamento enfiei logo umas cervejolas.

No banquete enfiei umas 3 ou 4 garrafas de tintol e à noite na festa bebi 2 garrafas de Johnny Walker rótulo preto.

Hic!!! 

- E o sr. sabe que eu sou da Brigada de trânsito e isto é um controle de alcoolemia?

- Sei perfeitamente sr. guarda.

E o sr. guarda já reparou que este carro é inglês, tem o volante do outro lado e quem está a conduzir é a minha mulher???

Pedro Teixeira

Diz o Jornal de Angola: Um caso grave de tortura em Portugal

cadeira-electrica.jpgOs acontecimentos dos últimos dois anos demonstraram que o governo da República Portuguesa, tutelado pelo conluio de credores formado pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI, vulgo troika, é capaz de tudo para obrigar o povo a pagar a ganância dos agiotas internacionais.
 
As últimas notícias confirmam que quando se escreve “capaz de tudo” não é, neste caso, uma frase feita, uma muleta de retórica. É mesmo tudo, incluindo torturar o povo.
Torturar o povo? Não será exagero do escriba? Não é. Encontram outra interpretação para a intenção manifestada de cortar nas pensões de sobrevivência dos viúvos com a finalidade de financiar bancos, bolsas e especuladores que se alimentam da dívida portuguesa, jogando com ela a juros cruéis?
A expressão “pensão de sobrevivência” é eloquente: sobrevivência, um montículo de migalhas para acudir à montanha de custos e encargos que todos os dias se ergue no horizonte dos cidadãos mais desfavorecidos.
Pensões de sobrevivência são os rendimentos das viúvas e viúvos de Portugal, a quantia, na maior parte dos casos em formato de esmola, de que dispõe o cidadão que ao perder o cônjuge perde igualmente grande parte do rendimento familiar. A pensão é o resíduo que o sobrevivente recebe do que o companheiro descontou durante a sua vida de trabalho.
O governo de Portugal, no rescaldo de uma visita dos esbirros da troika, parece então disposto a assaltar as pensões de sobrevivência dos portugueses na sua estratégia de procurar “aqui e ali”, como ameaçou o Vice-Primeiro Ministro Paulo Portas, os milhares de milhões necessários para pagar uma dívida impossível de pagar e que não se deve, por certo, a desmandos cometidos pela maioria dos portugueses, mas sim pela elite que os assalta.
O que se poupa atacando as pensões de sobrevivência? Uns trocos inúteis (100 milhões de euros, só os juros do primeiro resgate são 38 mil milhões...) perante a imensidão de uma dívida que chega aos 130 por cento do PIB e que, por alturas do início da intervenção da troika, precisamente para pagar essa dívida, estava à beira dos 90 por cento do PIB. Nesse tempo, dizia o Presidente da República, tal dívida era “insustentável”. Hoje, 40 pontos percentuais acima desse nível, tornou-se “sustentável”, segundo o Presidente da República, que por sinal é o mesmo – Aníbal Cavaco Silva.
Uns trocos retirados a rendimentos reduzidos, em muitos casos insultuosamente miseráveis, que são inúteis contra a dívida mas que, para muitas e muitas vítimas, representam a fronteira entre a sobrevivência e a morte lenta, entre a saúde e a doença, entre um mínimo de dignidade e a humilhação. Trocos que, além disso, simbolizam a infâmia do comportamento que é confiscar os legados que os cidadãos mortos deixaram às famílias e ao país.
Diz o já citado Presidente da República que os portugueses, esmagados pelo regime de austeridade, são “masoquistas” por insistirem em dizer que não é possível pagar a dívida. Ora o assalto às pensões das viúvas e viúvos de Portugal, que não resolve problema algum na situação actual do país, é por isso um caso de punição gratuita e vingativa, com o requinte de ser uma tortura de aplicação lenta. Pelo que as elites que hoje governam a República Portuguesa atingiram o patamar supremo da desumanização, o da crueldade sádica.
Jornal de Angola