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31.3.12

Lápide dos pais de Hitler removida do cemitério


Lápide dos pais de Hitler removida do cemitério

A lápide do túmulo dos pais de Adolf Hitler, Alois Hitler e Klara, foi retirada do cemitério de Leonding - no norte da Áustria - depois de um descendente da família ter tomado essa decisão.
A lápide foi removida no dia 27 de março e o local será disponibilizado novamente, explicou o abade da freguesia Kurt Pittertschatscher.
O túmulo dos pais de Adolf Hitler tornou-se um local de culto para os grupos de extrema-direita, segundo as associações de luta contra o nazismo que terão feito pressão para o túmulo ser retirado.
No dia de Finados do ano passado, foi depositado no túmulo uma jarra com a inscrição: "Inesquecível", ou em alemão "unvergeSSlich" com as iniciais SS em destaque.
O herdeiro da sepultura, um descendente de Alois Hitler, foi informado do caso.
Hitler (1889-1945) nasceu em Braunau am Inn, a poucos quilómetros de Leonding. Suicidou-se em Berlim no dia 30 de abril de 1945 pouco antes da capitulação do Terceiro Reich e do fim da II Guerra Mundial.

Bilinguismo ajuda a retardar o aparecimento do Alzheimer, diz estudo



O cérebro das pessoas bilingues está mais protegido do declínio cognitivo e contribui para adiar o surgimento de doenças degenerativas como o Alzheimer, segundo um estudo de investigadores canadianos publicado quinta-feira na revista «Trends in Cognitive Sciences».

Os autores do estudo, do Departamento de Psicologia da Universidade de York (Canadá), assinalam que «o bilinguismo tem um efeito leve entre os adultos, mas um impacto maior na velhice, um conceito conhecido como 'reserva cognitiva'».

Os investigadores crêem que o uso de duas línguas estimula regiões do cérebro associadas ao controlo cognitivo e à concentração.

Um outro estudo de 2010, também realizado no Canadá, indicava que o bilinguismo poderia ajudar a retardar o surgimento de sintomas do Alzheimer até cinco anos.

Nome barbaro gera esperanca

IPATIMUP usa tecnologia única em Portugal para acelerar diagnóstico de doenças genéticas
O Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) é a primeira instituição em Portugal a utilizar uma tecnologia inovadora capaz de diagnosticar doenças genéticas em apenas três semanas, informou hoje fonte oficial.
«O novo aparelho permite (...) reduzir o tempo de resposta dos diagnósticos genéticos, que demoravam entre dois meses a um ano, para apenas duas a três semanas, e também auxiliar no diagnóstico de doenças genéticas complexas que até hoje a tecnologia não conseguia dar resposta», lê-se numa nota de imprensa da Universidade do Porto, enviada à comunicação social.
Com esta tecnologia podem «salvar-se vidas com rapidez de diagnóstico de doenças hereditárias», acrescenta a mesma nota.
Diário Digital / Lusa

Política que despede pais e deixa filhos na rua não pode ser o caminho



O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, disse hoje que "a política que despede os pais e deixa os filhos na rua, não pode ser o caminho" para o País e apelou à mobilização dos trabalhadores para pressionar a mudança.

Arménio Carlos falava no encerramento do 9º. Congresso da União dos Sindicatos de Aveiro (USA), em que fez fortes críticas à revisão da legislação laboral e aos partidos da maioria, mas também ao PS.
"Os deputados do PSD e do CDS já se sabe como funcionam. Já quanto aos deputados do PS, alguns estão contra e ainda bem, mas têm de assumir se estão com a troika ou a favor dos trabalhadores portugueses. Essa coisa de se absterem é abrir a porta a legislação mais gravosa para os trabalhadores", disse.
Pela parte da central sindical pode o Governo e a troika esperar a contestação e a luta: "não aceitamos a aplicação do pacote laboral, seja no setor público, seja no privado, por muita luta e trabalho que isso dê".
Isso mesmo vai deixar claro ao governo na próxima semana, em que tenciona entregar um conjunto de dez medidas para uma política alternativa, a primeira das quais é precisamente a retirada das alterações à legislação laboral.
"Espalharam por aí a calúnia aos trabalhadores de que éramos os que trabalhávamos menos na União Europeia, quando a verdade é que trabalhamos 48 horas a mais do que a média da zona euro e 76 horas a mais do que os alemães. Se a produtividade tivesse que ver com as horas de trabalho, seriamos os mais produtivos. Tem a ver com organização, cuja responsabilidade não é dos trabalhadores, a quem estão a querer meter a mão ao bolso, obrigando-os a mais sete dias de trabalho no ano", disse.
No discurso de encerramento do 9º congresso da USA, que renovou os seus quadros dirigentes, Arménio Carlos referiu-se à greve geral e às críticas que foram feitas à sua convocação, bem como à interpretação do seu impacto.
"A greve já trouxe resultados e foram várias as empresas que se haviam recusado a discutir cadernos reivindicativos que anunciaram a negociação de salários", afirmou, salientando que não houve uma banalização da greve geral, porque "ninguém faz greve só por fazer", com perda da remuneração, mas para pressionar à solução dos seus problemas, e "houve trabalhadores que não aderiram por dificuldades financeiras, mas também setores com forte adesão".
Arménio Carlos procurou ainda demonstrar a oportunidade da greve geral "contra as ameaças de alteração da legislação laboral", dizendo que "o momento certo para influenciar qualquer proposta é antes de ser votada" e fez uma referência implícita à UGT, ao declarar que a CGTP-IN "não é um movimento sindical de duas caras".
Diário Digital com Lusa