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25.4.12

Portugal ‘perdeu soberania’, afirma ex-presidente Mário Soares



Mário Soares, premier dos primeiros governos constitucionais após a Revolução dos Cravos e primeiro presidente eleito
Foto: Reuters
RIO — Mandado ao exílio pela ditadura de António de Oliveira Salazar, Mário Soares chegou a Lisboa três dias depois de os militares tomarem o poder na Revolução dos Cravos. Tornou-se líder civil do restabelecimento da democracia portuguesa. Trinta e oito anos depois, completados nesta quarta-feira, não vai participar das comemorações oficiais da data e sugere, aparentemente esperançoso, que um novo levante está por vir. “É um governo que se preocupa muito com a austeridade. Está sobretudo olhando para números e para o dinheiro, descuidando, ignorando completamente as pessoas.”
Fundador do Partido Socialista — a segunda força política até hoje no país —, Soares foi o chefe de governo do I Governo Constitucional pós-Salazar e o primeiro presidente diretamente eleito desde então. Foi também o primeiro governante português a pedir um empréstimo ao FMI e acusa o atual governo — o terceiro a fazer o mesmo — de se distanciar dos ideais do 25 de abril de 1974.
Em entrevista ao GLOBO, por telefone, discorrendo com a habilidade de cerca de 70 anos de vida política, o responsável por colocar Portugal na Comunidade Econômica Europeia alerta para o risco de uma “grande decadência” do continente.
O GLOBO: Em que o atual governo está distante dos ideais do 25 de Abril?
MÁRIO SOARES: Estão destruindo o Sistema Nacional de Saúde, criando problemas sérios ao operariado, às pessoas e aos sindicatos. E é um governo que se preocupa muito com a austeridade, olhando sobretudo para números e dinheiro e descuidando, ignorando completamente as pessoas.
O desemprego chegou a 14% mas pode subir mais e há pessoas que estão até passando fome. Isto é um fato e está na lógica contrária do que foi a política depois do 25 de abril de 1974, tínhamos um pacto social, lançamos o Serviço Nacional de Saúde e tratamos os sindicatos sempre com respeito absoluto.
Os militares de abril se portaram duas vezes muito bem, porque fizeram a revolução, cumpriram a promessa de realizar as eleições e abandonaram o poder. Depois disso houve uma tentativa dos comunistas, da extrema-esquerda radical de fazer de Portugal uma Cuba europeia e eles se opuseram pela segunda vez e impediram uma guerra civil. E eles tomaram esta posição (de não participar das manifestações, anunciada pela Associação 25 de Abril na segunda-feira) porque acham que não faz sentido ir a uma cerimônia em que os oradores e as pessoas estão lá de uma maneira geral nos sentidos do atual governo. E eu me associei a eles porque sou amigo deles. Sou solidário com a posição deles.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/portugal-perdeu-soberania-afirma-ex-presidente-mario-soares-4725940#ixzz1t4ZH12C0

4.4.12

Um Mario Soares Supersonico!


Mário Soares

O ex-Presidente da República, Mário Soares, foi apanhado em excesso de velocidade num carro registado em nome da Direção-Geral do Tesouro e das Finanças. Segundo o jornal «Correio da Manhã», o Mercedes Benz S350 4Matic em que Mário Soares seguia foi fotografado pelas 15.05 horas, na A8, em Leiria, a uma velocidade de 199 km/hora.

Fonte da GNR, citada pelo «CM», acrescentou que o carro era conduzido pelo motorista, mas, quando foi mandado parar pelo Destacamento de Trânsito de Leiria da GNR, e perante a opção de pagar logo a multa de 300 euros, ou o condutor ficar com a carta apreendida, Soares terá dito: «O Estado é que vai pagar a multa». O motorista ficou assim com a carta apreendida.

    19.11.11

    Diz "O Pais do Burro": o "camarada Mario Soares"


    Sem eleições à vista: «Mário Soares responsabilizou a chanceler alemã, Angela Merkel, pela decadência da Europa e sugeriu um papel interventivo do Banco Central Europeu (BCE) na resolução da crise, através da emissão de moeda. “A Europa deixou de ter líderes”, disse Mário Soares, sustentando que Angela Merkel “é uma pessoa que tem grandes responsabilidades na decadência da Europa” e na situação de crise vivida em Atenas.» (hoje)

    Com eleições à vista: «Mário Soares não é daqueles que tem o emprego ou o negócio em risco, Mário Soares não é daqueles que tem a reforma em risco, Mário Soares não é daqueles que tem a carreira em risco, Mário Soares é daqueles que tem uma fortuna que o mantém fora de qualquer sobressalto. Logo, Mário Soares diz não ser daqueles que têm muito medo do Fundo Monetário Internacional (FMI). Acredito.» (2 de Abril de 2011, dois meses e três dias antes das eleições)