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29.6.12

Pedro Proença é o árbitro da final Espanha-Itália



Pedro Proença foi nomeado, esta sexta-feira, apara arbitrar a final do Euro2012 em futebol, que se disputa domingo entre a Espanha e a Itália, no Estádio Olímpico de Kiev, informou a UEFA.

O árbitro português estava de prevenção juntamente com o inglês Howard Webb, quarto árbitro no jogo de quinta-feira entre a Itália e a Alemanha (2-1), e o italiano Nicola Rizzoli, fora das opções após o apuramento dos transalpinos.
Habitualmente, a UEFA retira de prova os árbitros dos países que se apuram para as meias-finais do torneio, o que não sucedeu com Pedro Proença e Nicola Rizzoli, naturais de dois países que discutiram a presença na final.
Como Portugal foi afastado pela Espanha, no desempate por grandes penalidades (4-2), o português voltou às opções da UEFA para o jogo decisivo.
Pedro Proença já dirigiu três jogos da fase final, o último entre a Itália e a Inglaterra, dos quartos de final, que os italianos venceram no desempate por grandes penalidades.
O árbitro lisboeta estreou-se nesta fase final a 14 de Junho, na goleada por 4-0 da Espanha, campeã europeia e mundial, sobre a República da Irlanda, na segunda jornada do Grupo C.
A 19 de julho, orientou o encontro entre a França e a Suécia, jogo da terceira e última jornada do Grupo D, que os escandinavos, já eliminados na altura, venceram por 2-0.
O árbitro lisboeta tem cumprido a melhor época desde que recebeu as insígnias da FIFA, em 1993, num percurso que tinha sido coroado, até ao momento, com a final da Liga dos Campeões, ganha pelo Chelsea ao Bayern de Munique, nas grandes penalidades.

Peinture Corot - Le précurseur des impressionistes

Huile sur bois 29.8 x 41 cm

Corot, qui termine son oeuvre quand les impressionnistes arrivent en scène, est déjà un peintre moderne et fait figure de précurseur des impressionnistes 

Balotelli "arruma" alemães contra a vontade do palhaco Platini


Balotelli "arruma" alemães contra a vontade de Platini

"Super Mario" fez dois golos, afastou a Alemanha da final e contrariou o desejo de Platini em ver alemães contra espanhóis em Kiev.
Ele já incendiou a própria casa-de-banho com fogo de artifício; já se vestiu de Pai Natal para andar a distribuir notas de 20 libras pelas ruas de Manchester; já foi confundido com um ladrão dentro da própria casa; já teve um carro apreendido um dia depois de o comprar, já foi expulso de casas noturnas e já levou com bananas lançadas por adeptos. A Balotelli já aconteceu, definitivamente, de tudo, inclusive eliminar a toda-poderosa Alemanha com dois golos e colocar a Itália na final do Euro 2012.
É uma surpresa recheada de mérito: a Itália vai disputar a final do Europeu com a Espanha, depois de ter derrotado a favorita Alemanha, por 2-1, em Varsóvia, na última meia-final da competição, disputada esta quinta-feira. Mario Balotelli foi a figura da partida e, desta vez, encherá manchetes em todo o mundo pelas melhores razões possíveis: uma grande exibição de um talento que, aos 21 anos, só dependerá da "cabecinha" para se tornar num caso sério.
Balotelli foi "forçado" a quebrar a sua própria filosofia no futebol, quando festejou efusivamente o primeiro golo na partida aos 20 minutos, através de um cabeceamento certeiro, após centro de Cassano. "Quando marco não celebro porque só estou a fazer o meu trabalho. Quando o carteiro entrega as cartas, ele celebra?", questionou, um dia, Balotelli. Certo é que "Super Mario" festejou com uma alegria poucas vezes vista e partilhada por milhões de italianos.
Determinado em mostrar "porquê sempre ele", Balotelli assinou um dos momentos do Europeu aos 36 minutos, quando atirou um "missíl" para o fundo das redes alemãs, deixando Neuer pregado ao solo. Desta vez, não houve festejos: apenas uma pose "à Hulk", ar sério e camisola deitada ao chão. O avançado italiano tinha razões para estar orgulhoso da sua exibição, mas quando foi substituído, aos 70 minutos, saiu do relvado frustrado e revoltado: sofreu cãibras e Prandelli guardou-o, e bem, para a final. O golo da Alemanha, de penálti, por Özil, já no período de compensação, não fez mais que acelerar os corações dos adeptos. Em vão.
O "herói" foi Balotelli, mas os louros têm que ser repartidos por outras duas lendas transalpinas: Buffon, que negou o golo à Alemanha em diversas ocasiões, algumas delas de golo iminente; e Pirlo, um mágico e incrível Pirlo, que foi dispensado pelo AC Milan aos 32 anos e que arrisca, um ano depois, ser eleito o melhor jogador do Europeu. Michael Platini, presidente da UEFA, lá terá que se contentar com uma final sem a Alemanha; e a chanceler alemã, Angela Merkel, que já tinha reservado bilhete para final, irá certamente rever a sua agenda. Os adeptos, esses, podem marcar para dia 1 de julho, em Kiev, uma final que promete ser épica.
DN