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12.4.12

Texto - "Democracia e policia"

 

DEMOCRACIA E POLICIA

Numa Sociedade civilizada a policia tem um papel fundamental. Ela é a garante do processo democrático, permitindo que a escolha do Povo seja respeitada, garantindo o bom funcionamento do Estado, protegendo os mais desprovidos, fazendo respeitar a Lei. Essa Lei, que, muitas vezes, não dispondo dos agentes que a saibam interpretar e aplicar cabalmente, aparece, ao cidadão comum de forma obscura, obtusa e permissiva para aqueles que conhecem todos os seus meandros…

E ponto assente que os cidadãos devem  ser protegidos pelos seus representantes. A policia é um deles. Os policias existem e são pagos pelo erário publico. Como compreender, então, que alguns desses agentes agridam o povo? Tivemos dois casos em poucos dias de empregados do Estado a “exercerem autoridade” sobre pessoas que tão somente tiveram a infelicidade de se encontrar ao seu alcance.

Parece-me que precisamos, aqui também, de uma nova revolução, desta feita diferente do “25 de Abril de 1974”; desta vez temos que mostrar a essa gentalha que o seu comportamento numa sociedade que se preza pelo respeito dos direitos humanos é absolutamente inaceitavel.

Mas como o Povo Português é pacifico e civilizado não reclamamos torturar com requinte esses miseraveis complexados, vulgo patéticos, parvalhões ou patêgos, nem condena-los a uma "pena de morte e suplicio" que, felizmente, não existe no nosso Pais; julgo sim que, devemos  infligir-lhes o que seria o maior dos castigos: exila-los para um daqueles paises do terceiro-mundo onde impera a violência para que assim pudessem "beneficiar" de um "tratamento especial" de acordo com a sua estupidez e brutalidade!

Um "26 de Abril" Ja!!!

JMIRA

22.3.12



 HELP !


Armacão de Pêra, Algarve, Portugal, 24-10-2011



Céu azul pastel, sol quente, tempo de praia infinito,

Curtindo a brisa de um verão duradoiro, ai estou eu

Feliz, descontraído em pensamentos efémeros de

Uma estacão inesperada e encantadora! Algarve!…



Já me o tinham dito: quando tudo esta bem o que possa

Acontecer, nunca poderá ser melhor… Mas, longe de

Mim a ideia de qualquer drama imprevisivel; Refrescar

E deliciar-se com a frescura salgada do sol, pedia-se.



Costa algarvia habitada, na época, por inúmeros

Estrangeiros; normal; e tendo eu pele nórdica, não raras vezes

Os “indígenas” se me dirigiam em línguas estranhas e muito

Parecidas com o inglês…



Língua que pouco falo mas que entendo por ser fã de

Algumas “bandas” que cantam sentimentos bárbaros com

Encantadoras e doces melodias que ficam na nossa memoria.

De repente, vindo daquele mar tranquilo, oiço: “help”!  



“Help!”…o ressaco das ondas  introduziu duvidas entre sonho

Ou rebentamento do mar…mas o grito soou de novo, “Help!”

Tirando-me daquele “farniente”  tão agradável; era uma voz

Juvenil transformada em cabeça que emergia das ondas.



Avancei na corrente traidora, imaginando o naufrágio de um

Ser que agoniava a escassos metros da praia; nem reflectia,

Avançava, receoso, contra o mar que todos levava a poente

Em direccão de Albufeira; mas as hipóteses eram remotas…



Quis o destino que  uma onda mais forte arrastasse aquele ser ao

Meu alcance; mais um ultimo esforço e… salvei-o pelas pontas

Dos dedos… não mais o larguei…  Chegamos à praia e conseguiu

Com o resto de fôlego,  dizer: “thank you” repetidas vezes, exausto;



O fôlego não dava para mais… Fiquei a saber que percebia inglês…



Rio de Janeiro, 21-03-2012



JMIRA  

20.11.11

Texto - Reflexão em linha recta


REFLEXÃO EM LINHA RECTA
A ponto de dormir,
Tenho algo a apontar,
Sem conseguir.
Acordo, ponto inicial.
Preciso que o ponto
Abstracto seja tangível.
Em suma, fazer o ponto.
Apontar para lembrar
Mas como apontar, agora
Acordado. Ponto; pronto.
Divagassem ordenados,  
Os pontos criariam linha.
(Talvez se sem existência
Própria, talvez não seguindo
Linha independente).
Depois outros pontos
Viriam, desordenados
E criariam outra linha.
Jamais linhas colidiriam
Por simples e mero acaso.
E afinal, seriam quê?
Mas achei, repentinamente
(E por mero acaso que so o
Espirito poderia explicar,
A preocupante intriga).
Não encontro bem o ponto
Que me conduziu a linhas
Paralelas. E agora estou feliz
Descobri que paralelas se
Podem encontrar.
Paralela sem acidente
Não produz felicidade…
A força do espírito deve
Leva-las a colidirem para no
Choque criarem explosão
De fraternidade.
Agora sim de novo dormindo
Ressurge a ideia parabólica:
Há paralelas que por vezes
Se encontram sem que   
De excepção se trate.
Encontram-se quando a matéria
Da matéria da sua constituição
Irresistivelmente se atraem.

Andorra, quinta-feira, 20-11 – 3 horas