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29.1.15

Tempestades eléctricas no Espaço


La Agencia Espacial Europea (ESA) reveló una vista diferente de las tormentas eléctricas en una pequeña producción de siete segundos de duración registrada desde la Estación Espacial Internacional (ISS). Bajo la técnica time-lapse (como muchos otros registros de este tipo), el video armado con 49 imágenes tomadas en 2012 a 400 kilómetros de la Tierra muestra cómo se ilumina una área ubicada al este de Rumania.
Para evitar cualquier otra toma borrosa debido al movimiento que tiene la ISS, que viaja alrededor de la Tierra a 28.800 kilómetros por hora, la ESA dijo que este video no podría haber sido registrado sin la ayuda de su cámara Nightpod, montada sobre una estructura especial para que los astronautas puedan obtener retratos en foco.
La Nacion - Argentina

28.10.12

Corrente de estrelas é sugada pela Via Láctea

A imagem da Via Láctea com o aglomerado de estrelas.
A imagem da Via Láctea com o aglomerado de estrelas. Fotografia © ESO
Astrónomos da Universidade de Yale descobriram uma corrente de estrelas, possivelmente pertencente aos restos de um aglomerado de galáxias, que está a ser lentamente engolida pela nossa galáxia, a Via Láctea.
"A Via Láctea engole constantemente pequenas galáxias e aglomerados de estrelas", explicou a astrónoma Ana Bocana, citada pelo ABC. A investigadora publicará em breve uma explicação sobre o assunto na revista "Astrophysical Journal Letters". "A poderosa gravidade da nossa galáxia atraí objetos e estrelas que passam a fazer parte da Via Láctea", conclui a pesquisadora.
"A nossa descoberta é mais um ligeiro aperitivo do que uma refeição abundante para a Via Láctea", diz Marla Geha, professora de astronomia na Universidade de Yale e co-autora da pesquisa. "O estudo em detalhe deste processo é muito importante porque nos pode dar novas visões de como as galáxias se formam e evoluem".
A nova corrente de estrelas é a primeira do seu género que a encontrar-se no céu do hemisfério sul galáctico, uma região difícil de estudar devido à falta de imagens do céu profundo nessa zona. Imagens como esta, com maior profundidade, permitem aos astrónomos a detecção de estrelas mais fracas.
DIARIO DE NOTICIAS

24.10.12

84 milliones de estrellas en una sola foto

84 millones de estrellas en una sola foto
Un equipo internacional de astrónomos ha creado un impresionante catálogo de más de 84 millones de estrellas situadas en las zonas centrales de la Vía Láctea. Este gigantesco conjunto de datos contiene más de diez veces más estrellas que estudios previos y es un importante avance para el conocimiento de nuestra galaxia anfitriona, según explican desde el Observatorio Europeo Austral (ESO). La imagen, de nueve gigapíxeles y obtenida con el telescopio de sondeo VISTA, instalado en el Observatorio Paranal de Chile, tiene una herramienta de zoom, que permite al usuario ver los astros con un gran nivel de detalle. Es tan grande que, si quisiéramos imprimirla con la resolución típica de un libro, mediría 9 metros de largo por 7 de ancho.
«Observando en detalle los millares de estrellas que rodean el centro de la Vía Láctea, podemos aprender mucho más sobre la formación y evolución, no solo de nuestra galaxia, sino también sobre la de las galaxias espirales en general», explica Roberto Saito (Pontificia Universidad Católica de Chile, Universidad de Valparaíso y miembro de The Milky Way Millennium Nucleus, Chile), investigador principal de este estudio.
Muchas galaxias espirales, incluyendo nuestra galaxia anfitriona, la Vía Láctea, tienen una alta concentración de estrellas viejas rodeando el centro, lo que los astrónomos denominan núcleo. Comprender la formación y evolución del núcleo de la Vía Láctea es vital para el conocimiento de la galaxia. Sin embargo, conseguir observaciones detalladas de esta región no es una tarea sencilla.

Candidatos a albergar planetas

«Observar el núcleo de la Vía Láctea es muy difícil, ya que está oscurecido por el polvo», afirma Dante Minniti (Pontificia Universidad Católica de Chile), coautor del estudio. Para penetrar en el corazón de la galaxia, los científicos necesitan observar en el rango infrarrojo de la luz. Para ello, utilizaron el telescopio de sondeo VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy), que tiene un espejo de gran tamaño (4,1 metros de diámetro), un amplio campo de visión y detectores infrarrojos muy sensibles. Sus datos han sido utilizados para crear una inmensa imagen en color de 108.200 por 81.500 píxeles, que contiene un total de casi nueve mil millones de píxeles, una de las imágenes astronómicas más grandes jamás elaborada.

Diagrama color-magnitud
84 millones de estrellas en una sola fotoPara ayudar en el análisis de este enorme catálogo, el brillo de cada estrella se plasma en un diagrama frente a su color con el fin de crear un diagrama color-magnitud, una herramienta muy valiosa utilizada frecuentemente por los astrónomos para estudiar las diferentes propiedades físicas de las estrellas, como sus temperaturas, masas y edades. Este análisis contiene más de diez veces más estrellas que ningún estudio previo y es la primera vez que se ha hecho con todo el núcleo. Además, resulta un tesoro de información. Por ejemplo, ha revelado un gran número de estrellas enanas rojas débiles en la zona. Se trata de estrellas candidatas a albergar pequeños exoplanetas, mundos que pueden ser descubiertos utilizando la técnica de los tránsitos.

27.7.12

Foto - Salto de 30 km...

O austríaco Felix Baumgartner saltou de uma cápsula espacial de uma altitude de 29.455 metros. O atleta pilotou a cápsula acoplada a um balão de hélio gigante, que o permitiu ultrapassar os limites da chamada “Linha de Armstrong”, no Novo México



O austríaco Felix Baumgartner saltou de uma cápsula espacial de uma altitude de 29.455 metros. O atleta pilotou a cápsula acoplada a um balão de hélio gigante, que o permitiu ultrapassar os limites da chamada “Linha de Armstrong”, no Novo México.
 Jorge Mitter/EFE

21.7.12

Mistério dos «Pilares da Criação» começa a ser desvendado


Mistério dos «Pilares da Criação» desvendado

O mistério de um dos mais famosos fenómenos astronómicos pode finalmente ter chegado ao fim.

Cientistas da NASA acreditam que os «Pilares da Criação» foram destruídos há cerca de 6 mil anos por uma onda de impacto provocada por uma Supernova, no entanto, por estarem a 7 mil anos-luz de distância, a destruição só chegará à Terra daqui a mil anos.

Os famosos três «Pilares da Criação» foram fotografados, pela primeira vez, pelo Telescópio Espacial da NASA - o Hubble -, em 1995, na Nebulosa da Águia, onde as estrelas nascem através de poeira e de hidrogénio. Porém, até agora, os especialistas ainda tinham dúvidas de como se teriam formado.

Spitzer, um telescópio espacial que deteta infravermelhos, tirou uma nova fotografia, onde mostra a poeira intacta das torres, ao lado de uma gigantesca nuvem de poeira quente, que teria sido queimada pela explosão de uma estrela ou de uma supernova.

«Eu lembro-me de ter visto uma fotografia dos pilares há mais de uma década. E ter ficado inspirado para me tornar um astrónomo», contou, ao jornal «Daily Mail», Nicolas Flagey do Instituto de Astrofísica Espacial, na França.

«Agora, descobrimos algo de novo sobre esta região, que pensávamos conhecer muito bem», acrescentou.

Mistério dos «Pilares da Criação» desvendado

Spitzer é um telescópio espacial que deteta infravermelhos, ou seja, uma luz de maior comprimento de onda, que os nossos olhos não conseguem ver.

Permite, por isso, ao observatório, ver a poeira e através dela, dependendo do comprimento da onda de infravermelhos que se está a observar.

«Há mais qualquer coisa, além das estrelas, que está a aquecer a poeira», disse o Alberto Noriega-Crespo, assessor do Flagey na Ciência Spitzer Center.

«Com o Spitzer, poderemos obter a resposta».
TVI24

14.6.12

Par de galáxias protagoniza uma útil ilusão cósmica



Perspectiva da dupla de galáxias dá a falsa impressão de que elas estão colidindo e permite estudo do fenômeno das microlentes gravitacionais
Foto: Nasa

Perspectiva da dupla de galáxias dá a falsa impressão de que elas estão colidindo e permite estudo do fenômeno das microlentes gravitacionais
Nasa
RIO – O telescópio espacial Hubble produziu uma imagem detalhada de uma útil ilusão cósmica. Embora pareça estar em colisão, o par de galáxias batizado NGC 3314 na verdade está separado por dezenas de milhões de anos-luz de espaço.
Os astrônomos sabem que tudo não passa de um jogo de perspectiva devido ao formato das galáxias, já que as imensas forças gravitacionais envolvidas num processo de fusão deveriam não só deformar suas espirais como provocar episódios de rápida formação estelar, gerando estrelas gigantes azuis e nebulosas luminosas que se destacariam.
Segundo os cientistas, a pequena deformação observada abaixo e à direita do núcleo da galáxia da frente, batizada NGC 3314A, foi causada por um encontro com outra galáxia próxima, a NGC 3312, visível em imagens com ângulo mais amplo. Além disso, estudos dos movimentos do par de galáxias indicam que elas se mexem independentes uma da outra.
Estes alinhamentos são importantes para os astrônomos por permitirem o estudo das microlentes gravitacionais, fenômeno previsto pela Teoria da Relatividade de Einstein em que a luz de objetos distantes é deformada e ampliada ao passar por estruturas maciças a caminho da Terra.

27.5.12

Cientistas dizem que Jesus foi crucificado a 3 de Abril de 33



Um estudo conduzido pela International Geology Review concluiu que Jesus Cristo foi crucificado a 3 de Abril do ano 33. Tamanha certeza deve-se ao facto de ter ocorrido nesse dia um terramoto no Mar Morto, a cerca de 20 quilómetros de Jerusalém, que é mencionado na Bíblia.

Apoiados na descrição do terramoto presente no Evangelho segundo Mateus, cientistas analisaram amostras de solo na praia de Ein Gedi Spa, junto ao Mar Morto, detectando vestígios de dois abalos de terra.
Um dos cientistas disse ao Discovery Channel que é sabido que um dos grandes terramotos na região ocorreu quando Pôncio Pilatos era o governador da Judeia. A partir daí o quebra-cabeças começou a compor-se e foi estabelecido que 3 de Abril é a data mais provável...
CM

3.5.12

Dois cegos recuperam parte da visão

Dois cegos recuperam parte da visão
Chris James e Robin Millar conseguiram recuperar parte da visão, graças a um «chip» ocular introduzido por trás da retina.

De acordo com BBC, os dois homens haviam perdido a visão total há vários anos, devido a uma doença, de seu nome retinite pigmentosa, que ataca a retina, causando a destruição das células.

Depois de uma intervenção cirúrgica inovadora, os dois pacientes já conseguem ver a luz e distinguir algumas formas.

Este tratamento fez parte de um ensaio clínico levado a cabo pela Universidade do Hospital Oxford Eye e pelo Hospital King¿s College, de Londres, tendo sido orientado pelo professor Robert MacLaren e Tim Jackson

Através da luz, o chip consegue estimular os pixels, que por sua vez enviam sinais eletrónicos para o nervo ótico e depois para o cérebro.

Os cientistas consideraram um «momento mágico» quando receberam sinais luminosos do aparelho. Era sinal que estava a funcionar.

O professor MacLaren admite que os resultados não são ainda extraordinários. No entanto, considera que, para uma pessoa totalmente cega, poderá fazer toda a diferença, uma vez que pode orientar-se numa sala e, talvez, saber onde são as portas e janelas.

Tim Jackson, cirurgião oftalmologista do Hospital King`s College, afirma que «este tratamento pioneiro está ainda num estágio inicial, mas não deixa de ser um passo importante e excitante em frente, e que pode levar a uma melhor qualidade de vida para as pessoas que perderam a visão por causa de retinite pigmentosa».
TVI24

17.4.12

As camas dos orangotangos são obras de engenharia


Os orangotangos dominam a arte de manipular os ramos para fazer os ninhos onde dormem
Os orangotangos ganham aos chimpanzés e gorilas, pelo menos na questão das camas. Entre os grandes símios, os orangotangos são aqueles que fabricam as camas mais elaborados e que duram mais tempo. Mas nunca se tinha estudado aprofundadamente as suas camas, ou ninhos, que permanecem nas árvores da floresta tropical, no arquipélago da Indonésia, depois de os seus donos terem continuado viagem. Agora, uma equipa de cientistas britânicos descobriu que estas estruturas são uma obra de engenharia complexa, a começar na forma como os orangotangos utilizam os galhos das árvores na sua construção.
ler mais em PUBLICO.PT

31.3.12

Bilinguismo ajuda a retardar o aparecimento do Alzheimer, diz estudo



O cérebro das pessoas bilingues está mais protegido do declínio cognitivo e contribui para adiar o surgimento de doenças degenerativas como o Alzheimer, segundo um estudo de investigadores canadianos publicado quinta-feira na revista «Trends in Cognitive Sciences».

Os autores do estudo, do Departamento de Psicologia da Universidade de York (Canadá), assinalam que «o bilinguismo tem um efeito leve entre os adultos, mas um impacto maior na velhice, um conceito conhecido como 'reserva cognitiva'».

Os investigadores crêem que o uso de duas línguas estimula regiões do cérebro associadas ao controlo cognitivo e à concentração.

Um outro estudo de 2010, também realizado no Canadá, indicava que o bilinguismo poderia ajudar a retardar o surgimento de sintomas do Alzheimer até cinco anos.

Nome barbaro gera esperanca

IPATIMUP usa tecnologia única em Portugal para acelerar diagnóstico de doenças genéticas
O Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) é a primeira instituição em Portugal a utilizar uma tecnologia inovadora capaz de diagnosticar doenças genéticas em apenas três semanas, informou hoje fonte oficial.
«O novo aparelho permite (...) reduzir o tempo de resposta dos diagnósticos genéticos, que demoravam entre dois meses a um ano, para apenas duas a três semanas, e também auxiliar no diagnóstico de doenças genéticas complexas que até hoje a tecnologia não conseguia dar resposta», lê-se numa nota de imprensa da Universidade do Porto, enviada à comunicação social.
Com esta tecnologia podem «salvar-se vidas com rapidez de diagnóstico de doenças hereditárias», acrescenta a mesma nota.
Diário Digital / Lusa

28.3.12

Descoberta primeira mutação humana que dá vulnerabilidade à gripe


A mutação só explicará o que se passa numa pequena parte das pessoas infectadas pelo vírus da gripe que ficaram muito doentes

Uma mutação no gene humano IFITM3 foi associada a uma maior vulnerabilidade a infecções virais, em particular à gripe. Um estudo publicado na revista Nature mostrou que a mutação era muito mais frequente em doentes graves hospitalizados devido à estirpe H1N1, durante a pandemia de 2009, do que na população normal. Foi a primeira vez que se encontrou um gene directamente responsável pela vulnerabilidade a infecções.
PUBLICO

8.3.12

Gorilas e humanos têm mais em comum do que se pensava


Olá mundo
Sendo que certos humanos são "gorilas", porque não aceitar que certos gorilas tenham comportamento humano?

Num artigo da TVI 24, ficamos a saber que

"Os gorilas estão mais próximos dos humanos do que os cientistas julgavam, depois de ter sido decifrado o genoma do primata, divulgou a revista científica britânica Nature.

Uma equipa internacional de biólogos, do Instituto Wellcome Trust Sanger, no Reino Unido, descobriu que os gorilas partilham com os humanos numerosas modificações genéticas paralelas, em particular a evolução do ouvido.

Os cientistas sustentam que os genes da audição evoluíram nos gorilas a uma velocidade quase equivalente à dos humanos.

Graças ao ADN de «Kamilah», uma gorila fêmea, os investigadores reuniram a sequência genética da espécie e compararam-na com os genomas do chimpanzé e do Homem.

Segundo as conclusões a que chegaram, citadas pela agência AFP, 15 por cento do genoma humano está mais próximo do do gorila do que do chimpanzé. Por sua vez, 15 por cento do genoma do chimpanzé está mais perto do do gorila do que do Homem."

Ficamos convencidos...

3.1.12

A qualidade da ciência nacional

A sonda que vai a Marte terá tecnologia portuguesa
Da investigação sobre o Alzheimer, até à tecnologia que vai ajudar o próximo rover a sobreviver ao frio de Marte, algumas universidades  portuguesas desenvolveram o que de mais interessante se fez no ano que terminou.

Automóvel que anda sozinhoAtlascar é um Ford Escort que passou a andar sozinho. A equipa do Atlas, coordenada Vítor Manuel Santos, da Universidade de Aveiro, construiu o primeiro carro português que não precisa de condutor. Os investigadores instalaram um robô neste modelo automóvel com sensores e actuadores que permitem investigar e desenvolver a condução assistida.

A sonda que vai a Marte é de tecnologia portuguesa

O projecto venceu em 2011 o prémio Freebots Competition no Festival de Robótica Assistida, promovido pela Sociedade Portuguesa de Robótica.Grafeno
Muitos dizem que o grafeno é o material do futuro. O composto é formado por uma camada de átomos de carbono cujas ligações resulta numa estrutura de hexágonos, como se fosse uma colmeia. O material promete revoluções na electrónica. Nuno Peres, do Centro de Física da Escola de Ciência da Universidade do Minho, é responsável por um dos laboratórios mais importantes do mundo que estuda as propriedades deste material. Em 2011, o cientista ganhou o Prémio Ciência da Gulbenkian e está a estudar agora as propriedades da camada dupla de grafeno, que poderá ter aplicações em aparelhos de comunicação móvel, células solares, detectores de radiação electromagnética, sensores de pequenas quantidades de moléculas, sensores de tensão em estruturas, sequenciação do ADN.
Ler mais no PUBLICO

14.12.11

Veja as novas fotos da lua de Saturno

Cassini tira novas fotos da lua de Saturno (NASA/JPL/Space Science Institute)
A Nasa publicou nesta terça-feira novas imagens da lua de Saturno obtidas pela sonda Cassini, que ficou a cem quilómetros da superfície de Dione.

As imagens publicadas mostram as fracturas na superfície do satélite, os anéis de Saturno e outras duas luas do planeta, Epimeteu e Pandora, noticia o «G1».

A sonda Cassini foi lançada em 1997 para estudar a composição das luas de Saturno.

8.12.11

Jovem português descobre proteína de combate à SIDA


cientista

O desenvolvimento de uma proteína com potencial para combater o vírus da SIDA valeu ao jovem cientista português Bruno Correia e à sua equipa a publicação de um artigo científico na conceituada revista «Science».

Bruno Correia considera-se «um rapaz muito humilde» para quem «as coisas começaram a fazer sentido ao ver uma proteína em computador», noticia a agência Lusa.

A equipa integrada pelo cientista português de 31 anos desenvolveu em laboratório, a partir de modelos computacionais, uma proteína com potencial para «criar anticorpos para neutralizar o vírus» da imunodeficiência humana (SIDA), utilizando um novo caminho para uma vacina, e que pode mais tarde ser usado no tratamento a muitas outras doenças.

Em declarações à agência Lusa, Bruno Correia, que se encontra a trabalhar no Scripps Research Institute, na Califórnia, há três meses, disse que este «é um conceito altamente experimental» e que «ainda (se está) a uns anos (da vacina), se alguma vez funcionar».

O cientista diz que com os métodos usados para criar a proteína é possível aperfeiçoar o desenho de enzimas com interesse biotecnológico, aplicações biomédicas e inibidores de doenças, biocombustíveis e até criar proteínas com funções totalmente novas.

Esta proteína foi criada com uma função específica e já decorre a difícil fase de manipulação para que de facto sejam criados os pretendidos anticorpos eficazes contra o vírus.

«É muito complicado desenhar estas moléculas, mas mais complicado ainda é fazer com que se comportem como uma vacina. Comparado com o que é necessário atingir, ainda falta muito», revela o cientista português, que em Portugal passou pela Universidade de Coimbra e pelo Instituto Gulbenkian de Ciência.

A proteína já foi produzida e testada experimentalmente em laboratório, e mesmo administrada em seres vivos, mas «os primeiros resultados ainda são limitados».

A parte por que Bruno Correia é responsável no artigo na «Science», em que participaram 13 cientistas, baseia-se na sua tese de doutoramento feita na Universidade de Seattle, sobre o desenvolvimento de métodos computacionais e experimentais para fazer modulação de proteínas.

Através de cálculos e do software, foram criadas novas sequências para a proteína poder atingir os objectivos pretendidos.

«O HIV é uma prioridade, mas há outras doenças. A técnica não é só aplicada para o desenho de vacinas. Fomos financiados para este vírus, mas a técnica é mais vasta», diz Bruno Correia.

O programa de doutoramento do Instituto Gulbenkian de Ciência foi «a grande revolução da vida» para o jovem cientista, um dos primeiros alunos da primeira edição do programa de biologia computacional.

O jovem cientista português revelou que gostava de voltar a Portugal, mas os próximos dois a três anos serão de pós-doutoramento, para «atingir outra maturidade científica e conhecer outros campos, alargar conhecimento, tentar estabelecer de forma mais independente, ter próprio grupo de investigação».

Nestas coisas, como disse, «não sabe» se é antiquado ou não, mas entende que tem «uma certa dívida patriótica pelas oportunidades dadas com o dinheiro dos contribuintes portugueses», pelo qual confessou ter «grande respeito», considerando que «é dinheiro muito suado», como realçou.

«Se tiver algum dia oportunidade de poder dar alguma coisa de volta, então muito bem. Se não, continuamos amigos na mesma. Vamos à procura noutros sítios. Hoje também vivemos num mundo global onde não se pode fechar a porta a nada», concluiu.

3.12.11

Fotos mostram que pode haver muita água em Marte


Fotos mostram que pode haver muita água em Marte

A Agência Espacial Europeia (ESA) informou esta sexta-feira que as imagens tiradas esta semana pela sonda Mars na cordilheira Phlegra Montes apontam para a existência de grandes quantidades de água na superfície de Marte.
Segundo a Agência Espacial Europeia, através das fotografias é possível observar que muitas das montanhas de Marte estão rodeadas de detritos em forma de lobo muito parecidos com detritos que cobrem os glaciares na Terra.
"Este facto sugere que talvez existam glaciares enterrados sob a superfície de Marte nesta região", apontou a agência no seu site.
A ESA explicou ainda que estas glaciares tiveram origem ao longo das últimas centenas de milhões de anos, quando o eixo polar de Marte era muito diferente do actual e, consequentemente, também o eram as condições meteorológicas na região.
"Todos estes indícios sugerem que poderia haver grandes quantidades de água oculta sob a superfície de Marte na região de Phlegra" e, "se assim for, essas grandes reservas poderiam abastecer os futuros astronautas que explorem o planeta vermelho", adiantou a agência.

27.11.11

Cientistas criam o mais perigoso vírus da gripe de sempre


Foi num laboratório holandês que o virologista Ron Fouchier e a sua equipa trabalharam no H5N1, a mutação do vírus da gripe que ameaçou o mundo com uma pandemia. A investigação conduziu à criação de uma versão do vírus muito mais perigosa que a anterior.

A iminência da publicação do artigo científico que descreve a criação do vírus está a causar polémica entre cientistas e peritos. A versão modificada do H5N1 é, segundo o seu criador, “um dos mais perigosos vírus que se podem criar”. Bastaram cinco mutações para o tornar muito mais contagioso que o seu antecessor.

Receios de que a publicação do estudo possa servir de incentivo a indivíduos que pretendam utilizar o vírus para terrorismo biológico motivaram a intervenção da NSABB (o Conselho de Aconselhamento Norte-Americano para Bio-segurança).

“Não consigo pensar num organismo patogénico tão assustador quanto este. Penso até que o anthrax não é sequer assustador comparado com este vírus”, revela Paul Kleim, o presidente da NSABB.

Apesar de toda a polémica, não existe nenhuma organização que possa impedir a sua publicação.

24.11.11

Como se alimentam as células cancerígenas sem oxigénio



Uma equipa de investigadores internacionais, que integra o português Paulo Gameiro, descobriu como se alimentam as células cancerígenas quando escasseia o oxigénio, abrindo assim novas perspectivas ao tratamento do cancro.
"Esta descoberta revela-se importante para desenvolver terapias contra células cancerígenas que experienciem falta de oxigénio (tal como no interior do tumor) e que ainda assim crescem descontroladamente", explicou o investigador à agência Lusa.
A divulgação da descoberta foi feita na quarta-feira num artigo publicado na revista científica Nature, em resultado de dois anos e meio de investigação com culturas de células, que terá como próximo passo o aprofundamento das pesquisas in vivo, nos próprios tumores.
As células em ambiente de baixo teor de oxigénio (hipóxia) utilizam um aminoácido, a glutamina, como nutriente para poder produzir gordura, fenómeno indispensável para o crescimento celular.
Na investigação, segundo Paulo Gameiro, foi observado que aquele aminoácido, em condições de baixo teor de oxigénio, era consumido através de uma via metabólica, passando a ser o nutriente principal para as células cancerígenas, substituindo a comum glucose (açúcar).
"Um dilema na biologia do cancro, e que motivou este estudo, era o de saber que mecanismos são escolhidos pelas células cancerígenas que lhes permitem responder à falta de nutrientes e continuar a proliferar, mesmo em condições de falta de oxigénio", observou.

19.11.11

Video - Aurora de tempestade solar

Os astronautas da Estação Espacial Internacional fotografaram a aurora desde Agosto até Outubro e agora há um vídeo que mostra toda a sequência.

Nas imagens pode ver-se uma luz verde a formar-se à volta da Terra.

As auroras são provocadas pela interferência de tempestades solares com a atmosfera e têm sido mais comuns do que o habitual nos últimos meses.

Earth | Time Lapse View from Space, Fly Over | NASA, ISS from Michael König on Vimeo