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5.11.11

Europa: crise é idêntica à do tempo de Hitler


Manifestação da CGTP

«Repetir este erro é completamente imperdoável», defende académico

Daqui a uns anos, a Europa vai «olhar para trás e ver que, no caso da crise da Grécia, perdeu uma oportunidade gigante» para reforçar o continente e corrigir uma política económica e financeira idêntica àquela que levou à ascensão de Adolf Hitler. A opinião é de um investigador da universidade espanhola Pompeu Fabra, o alemão Hans-Joachim Voth.

«É o que os alemães viveram no início da década de 1930. A cada ano, o governo tomava novas medidas orçamentais, reduzia os salários da função pública, tentava equilibrar o orçamento e sempre que fazia isto a economia contraía ainda mais, as receitas fiscais era ainda mais baixas, o governo tinha de cortar mais e, no final, destruiu a democracia alemã».
Veja o desenvolvimento da notícia na Agência Financeira

19.9.11

Mira Amaral: Estado devia pagar para os trabalhadores ficarem em casa

O ex-ministro Mira Amaral defendeu hoje a extinção de serviços públicos “socialmente inúteis” com o Estado a pagar a funcionários públicos para ficar em casa já que isso significaria poupança para o setor público, considerou.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
“Se há serviços socialmente inúteis devem ser extintos, isso significa despesa poupada", disse o ex-ministro da Indústria e da Energia de Cavaco Silva, afirmando que há um “estado paralelo” que se mantém “só porque não se pode despedir funcionários públicos”.
Quanto ao que fazer com os trabalhadores integrados nesses serviços, o atual presidente do banco BIC defendeu que o Estado continue numa primeira fase a pagar os salários como se estes estivessem a trabalhar.
"É melhor pôr os funcionários públicos em casa com salários e depois o Governo ir negociar com os sindicatos o futuro trabalhadores, seja rescisões por mútuo acordo seja reciclagem para integrarem outros serviços”, acrescentou.
Para Mira Amaral, se esta decisão não for tomada “é todo o Estado que é posto em causa” com repercussões para os “mais pobres”.
O empresário considerou ainda que, caso estes organismos não sejam extintos, vai ser preciso “cortar em funções essenciais do Estado” uma vez que “o dinheiro não chega para tudo.
Mira Amaral deu como exemplo de uma "medida excelente" a mobilidade especial dos governos de Sócrates, lamentando que tenha sido "pouco aplicada".

4.9.11

Aperta-se o cerco ao ministro Vítor Gaspar

Ferreira Leite arrasa a política fiscal. Marques Mendes questiona os insuportáveis sacrifícios. Pacheco Pereira critica a política do martelo. Soares avisa que Portugal está no limite. Barreto admite convulsão social. João Duque fala em pouca inteligência. O incómodo alastra no PSD e no CDS.

 

Vitor Gaspar




Pensávamos nós que o ministro das Finanças iria anunciar o corte no dito "Estado gordo" e enganou-nos a todos, pois o que realmente vai engordar é a fatia dos impostos, tirando aos mesmos de sempre. Afinal a receita é a mesma de sempre.

2.9.11

Portugal com IRS do Norte europeu



Segundo uma simulação feita  pela PricewaterhouseCoopers (PwC), uma família de classe média vai pagar este ano mais 250 euros em impostos do que em 2010, antes da introdução das primeiras medidas de austeridade, e verá a sua taxa efectiva de imposto passar de 2,31% para 3,57%. No caso de um agregado com elevados rendimentos, o impacto é igualmente considerável.
As despesas com impostos irão disparar mais de 18 mil euros em 2011 face ao ano anterior ao PECI, sobretudo com o fim de diversos benefícios fiscais e deduções à colecta, que ‘custarão’, em conjunto, quase três mil euros. Só a sobretaxa adicional de IRS irá retirar 10 mil euros a esta família.
Entre 2010 e 2012, o último escalão de IRS terá subido 42% para 49%, tornando Portugal num dos países da UE com a uma das mais elevadas taxas máximas de imposto sobre o rendimento, só atrás de Estados com níveis de desenvolvimento muito superiores, como Finlândia(49,2%), Dinamarca (51,5%), Suécia (56,4%) ou Reino Unido (50,0%). A média da Zona Euro é de 41%.

luis.goncalves@sol.pt

Vítor "Drácula" Gaspar Vs Povo Português



Quando este "menino" aparece na televisão, fico logo a tremer... e, não sei porquê, vem-me logo à memória
um daqueles filmes de suspense e terror, tipo "Psicose" do Hitchcock; desse filme, que já vi não sei quantas vezes, conheço de cor e salteado o cenário, a história, o enredo, a horrível e impressionante imagem final, enfim...tudo!

A única diferença com Vítor Gaspar é que, com ele, só sabemos que a história que nos vem contar será forçosamente horripilante, que é só um episódio, que muitos outros seguirão e que estamos a léguas de saber como vai acabar.

Depois, vêm mais em pormenor os suplícios a que vamos ser submetidos. Três vezes o vi aparecer no meu rectângulo mágico e por três vezes, com o seu ar sonsinho e voz mansa, nos contou uma história deveras terrorizante: cortes nos vencimentos, aumentos de impostos, despedimentos de pessoal... Entrei em estado de choque e deixei de ver televisão.
JMIRA

1.9.11

Les Suisses secoués par la hausse du franc

Les exportateurs sont les premières victimes du franc suisse fort, qui a aussi permis d'ouvrir un grand débat sur le coût de la vie dans la Confédération.
Il est rare de voir des employés d'ambassade faire grève. On imagine des conditions de travail plutôt agréables et des primes d'expatriation confortables. C'est pourtant la décision qu'ont prise des salariés de l'ambassade du Portugal en Suisse : en raison de la hausse du franc suisse face à l'euro, conjuguée à une baisse de 10% des traitements dans l'administration portugaise, ils ont vu leur salaire fondre au cours des six derniers mois de 4500 à 3000 francs suisses (environ 2500 euros). Une situation qui rend leur vie dans la Confédération helvétique particulièrement compliquée.
Avec la crise économique et les incertitudes sur l'euro, les investisseurs se sont rués sur le franc suisse vu comme une valeur refuge au milieu d'une zone euro submergée par sa dette. Résultat, le franc s'est apprécié de 20% par rapport à la monnaie unique depuis le début de l'année. À la mi-août, la parité entre les deux monnaies a même été atteinte. Une bonne nouvelle pour tous les frontaliers payés en francs suisses, et qui voient leur pouvoir d'achat bondir en France ou en Allemagne. Pour l'économie suisse au contraire, ses produits sont devenus beaucoup trop chers à vendre à l'étranger.
Désormais le chômage menace le pays alpin, pourtant épargné jusqu'à présent par la crise économique. Certains exportateurs de produits manufacturés à très haute valeur ajoutée, comme du matériel de précision pour l'aviation, ont perdu leur marge. Le Conseil fédéral (l'équivalent du gouvernement) a décidé mercredi d'octroyer une première aide de 870 millions de francs (presque 750 millions d'euros) dont la majorité ira à l'assurance-chômage. «Il faudra probablement compter avec des pertes d'emploi et des licenciements, voire même des cas de délocalisation», a prévenu le département fédéral de l'Economie.

En Suisse, on travaille plus pour gagner… pareil

Face au péril pour les entreprises, les premières mesures ont été prises. Dans l'usine de Lonza, qui fabrique des matériels pour l'industrie pharmaceutique dans le Valais, les salariés vont désormais travailler une heure et demie de plus par semaine pendant 18 mois pour le même salaire. A Genève, on a recours au temps partiel pour absorber le manque à gagner, et dans le canton de Vaud, les entreprises exportatrices ont perdu 30% de leurs marges. Mais cela ne suffit pas à compenser la force du franc, et les produits suisses se vendent moins à l'étranger. Conséquence de cette situation, «notre balance commerciale vient de devenir déficitaire», révèle le conseiller d'État vaudois en charge de l'économie, Jean-Claude Mermoud.
Pour certains commerçants situés du côté suisse de la frontière, la situation est en effet désespérée: les vendeurs de voitures ont été obligés de mettre en place des circuits d'importation parallèle aux circuits officiels pour ne pas perdre tous leurs clients. Le tourisme est aussi touché de plein fouet, les hôtels et les restaurants devenant hors de prix pour les voyageurs européens ou américains.

Un sursaut salutaire pour les consommateurs

La hausse dramatique du franc a aussi l'effet d'un sursaut pour les consommateurs helvètes. Avec la parité, ceux-ci se sont rendu compte qu'ils payaient depuis longtemps les produits fabriqués en Europe beaucoup trop chers. La polémique sur le prix des produits Nivea fabriqués en Allemagne par Beiersdorf a servi de catalyseur,avec l'exemple du tube de crème solaire qui coûte 20 francs (17 euros) en Suisse, contre 7,70 euros en Allemagne. La question des prix est devenue «le grand débat de l'année», se réjouit Mathieu Fleury, secrétaire général de la Fédération romande des consommateurs. «Enfin le pouvoir d'achat devient un thème de campagne», explique-t-il, alors que les élections fédérales auront lieu cette année.
«Cette conjoncture particulière a montré au grand jour que la plupart des produits importés de l'Union européenne sont vendus sans raison beaucoup plus chers en Suisse», souligne l'avocat des consommateurs. Face à la hausse du franc, les Suisses «ont réagi avec leurs pieds» en allant faire leurs courses de l'autre côté de la frontière, explique-t-il. Les deux acteurs principaux du marché, les supermarchés Migros et Coop ont finalement décidé de réagir face à la grogne de leurs clients, en instaurant des baisses de prix très importantes sur le panier de la ménagère. Devenus victimes de la crise économique malgré eux, les Suisses réfléchissent désormais à un assouplissement de leur législation très contraignante pour la grande distribution. «Finalement les Suisses se mettent à parler d'argent, ce qui n'était pas le cas auparavant», conclut Mathieu Fleury.

31.8.11

Governo impõe tecto ao número de funcionários públicos por ministério depois de falhar meta






O Governo vai impor um limite máximo de funcionários em cada ministério para compensar o falhanço no cumprimento da meta de redução de 3,6 por cento no número de trabalhadores da Administração Central.



De acordo com o Documento de Estratégia Orçamental, a redução de emprego na Administração Pública Central foi inferior a 1 por cento no primeiro semestre do ano, o que indica que a meta dos 3,6 por cento não será alcançada este ano.
"A meta transversal de redução de efetivos na Administração Pública Central subjacente ao Programa de Ajuda Externa Financeira (PAEF) para 2011, de 3,6 por cento não será cumprida", diz o documento hoje apresentado pelo ministros das Finanças.
A redução conseguida vai obrigar a um ajustamento dos objetivos estabelecidos no programa, obrigando a uma redução maior entre 2012 e 2014 para compensar os resultados de 2011.
Assim, a partir do próximo ano e durante três anos, a redução de efetivos na administração pública central terá de ser de dois por cento ao ano em vez do 1 por cento que estava inicialmente previsto para este período. No caso da Defesa (pessoal militar), esta redução terá de ser de, pelo menos, 10 por cento, entre 2011 e 2014.
O documento de estratégia orçamental prevê ainda a revisão das regras da mobilidade especial com o objetivo de reaproveitar de forma célere os recursos humanos disponíveis no quadro da Administração Pública.
Está também previsto o reforço dos mecanismos de flexibilização do trabalho na Administração Pública, nomeadamente simplificando os requisitos para a mobilidade geral e dinamizando a mobilidade voluntária.
Lusa