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17.3.12

Árbitro com enorme ressaca em campo

Arbitragem

José Roberto Marques, árbitro brasileiro, está suspenso preventivamente pela Federação Paulista de Futebol, assim como os seus assistentes Marcos Sehnem e Bruno Silva de Jesus. Segundo vários relatos, o trio apresentou-se num jogo local com uma enorme ressaca.

O Batatais até goleou o Inter de Bebedouro por 5-1, na Série A3 do Campeonato Paulista. Ainda assim, foi o clube da casa a apresentar queixa. Tudo porque há fortes indícios de noite perdida para os árbitros.

Tudo aconteceu entre a noite de sábado e o domingo de manhã. O jogo começou às 10 horas locais. José Roberto Marques chegou a dormir? «O árbitro chegou desesperado no estádio, alegando muitas dor esde cabeça e pedindo remédios. Depois chegou um adepto nosso e disse que o encontrou numa boate durante a noite. Ele estava muito mal, estranho, apitou o jogo com ressaca mesmo»

Luis António de Oliveira, diretor de futebol do Batatais, não tem grandes dúvidas. Ainda por cima, o árbitro foi apanhado por câmaras de segurança de uma bomba de gasolina a comprar álcool.

«A câmara filmou os árbitros ao lado de umas moças, e elas seguravam o juiz Marques para ele não cair no chão», explicou Oliveira, segundo o Globoesporte.com.

A Comissão de Arbitragem da Federação Paulista promete investigar o caso exaustivamente, acusando o trio de má conduta profissional.

Sporting: Magnifica derrota!


O Manchester City encarou a eliminatória com o Sporting como se fossem favas contadas e, dois jogos depois, viu-se a contas com uma azia gigantesca. E este adjetivo define na perfeição a forma como os leões desbravaram e seguraram com garras e dentes a passagem aos quartos de final da Liga Europa, feito que não alcançavam há quase três anos, depois de também terem deixado pelo caminho outra equipa inglesa, o Bolton. O espírito de sacrifício, a solidariedade e o acerto tático deram as mãos, permitindo que a qualidade individual, de Matías Fernández e Rui Patrício, viessem à tona, deixando o seu abastado oponente mergulhado na forma sobranceira como encararam esta missão.
A lição que o renovado Sporting deu ao City em Alvalade não foi bem estudada pelos ingleses, mas foi escalpelizada ao pormenor por Sá Pinto, ao ponto de aplicar a mesma fórmula para baralhar e enervar o seu adversário. Voltou o técnico dos sportinguistas a optar por um 4x4x2 que, em versão defensiva, se transformava em 4x5x1, dado que Matías Fernández recuava no terreno, garantindo assim superioridade numérica na zona central do relvado. Juntando a esta opção o recuo constante dos extremos, com Capel e Izmailov a soltarem-se sempre em transição rápida para o ataque mas a darem uma ajuda extra aos seus laterais na hora de cerrar fileiras, o City ficou estrangulado, sem linhas de passe.
Foi para espanto dos ingleses que o Sporting assumiu de início as rédeas do jogo, contando com um Matías Fernández em altíssima voltagem, a distribuir jogo e a semear o pânico na defesa da casa. Que descaramento, terão pensado jogadores e adeptos dos "citizens", um Sporting que previam megadefensivo, a tentar segurar o 1-0 da primeira mão, afinal atacava como se não houvesse amanhã. No banco, Mancini esbracejava, pedia empenho aos seus jogadores, exigia maior velocidade nas suas ações, mas eram os verdes e brancos a mandar no jogo e a... marcar. Matigol desbravou o caminho, Van Wolfswinkel deixou-os de gatas. Dois golos, feito que esta época, e em 45 jogos, só Tottenham e Manchester United haviam alcançado no Estádio Etihad.
Depois do intervalo, e já obrigados a marcar quatro golos, Mancini lá resolveu encarar a eliminatória com outra motivação e aumentou o poder de fogo, juntando o gigante Dzeko a Balotelli e Aguero. Só então se viu o leão mais apertado, sem capacidade para sair da sua linha defensiva, incapaz de trocar a bola no meio-campo adversário, principalmente após a saída de Matías Fernández. A pressão intensificou-se e, mesmo sem criar flagrantes ocasiões de golo, o City marcou um, fez o segundo e o terceiro, porque a defesa agora mais repartida do Sporting deu espaço para Aguero provar por que bateu o recorde de transferências dos "citizens" (45 milhões de euros). A formação leonina tremeu, mas cerrou fileiras, mostrando uma enorme capacidade de superação. E na fase de tudo ou nada, teve Rui Patrício, o guardião que o treinador adversário elogiou, a segurar com inteira justiça o puramento.
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