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18.11.11

Diz o "Democracia em Portugal": Na Peugada da Grécia

Não restam dúvidas e a melhor prova é aquela que se tem invariavelmente constatado: quanto mais os vigaristas corruptos falam e negam um determinado assunto, maior é a garantia da sua certeza.

Como o homem é o único animal que repete os seus erros e os portugueses não perdem nenhuma oportunidade para demonstrarem que seguem a regra com maior afinco do que a generalidade, os políticos estão certos de os enrolar mais uma vez. Os carneiros provam sempre a sua carneirice. Que diferença esperar duma corrupção superior à da Grécia?

A miséria será maior e mais profunda. Os falsos subsídios do 13º e 14º mês – que na realidade são parte integrante dos ordenados e das pensões por assim terem sido sempre tratados oficialmente e de facto – são intocáveis de acordo com o Decreto-lei n.º496/80 de 20 Outubro. Enquanto isto, os ladrões corruptos afirmam que os sacrifícios são partilhados, mas não cortam os seus ganhos como outros países fizeram. Os hipócritas limitaram-se a um bluff ridículo de 5%, o que equivale a uma chapada na população, continuando com ordenados superiores aos dos países ricos. Tendo em conta a realidade do salário médio e do custo de vida, são três ou quatro vezes superiores aos dos seus homónimos europeus e de além-Atlântico.

Cortam os ditos pseudo-subsídios aos ordenados e às pensões aos reformados e outros mais necessitados e auto-exceptuam-se, como se lê do orçamento publicado no Diário da República, 1.ª série, N.º 200, de 18 de Outubro de 2011, página 4659: €2.093.650 de subsídio de férias e de natal aos broncos da Lavandaria Nacional. Aqueles que dizem que nos representam quanto se apresentam a eleições, que fazem o contrário do que disseram e do que queremos, parem leis estúpidas que atrasam o país e impedem o seu desenvolvimento e perdem tempo infinito corrigindo as anteriores. Ladrões incapazes.

O primeiro acto da Maria da Assunção como chefe das osgas que de vez em quando comparecem no Palácio de São Banto, reformada aos 42 anos e acumulando pensão com ordenado (a esta canalha o roubo é permitido de todos os modos e constantemente ainda inventam mais) ao ocupar o seu posto de chefe de quadrilha, foi o de oferecer um BMW 320 ao Mota Amaral, pago com o dinheiro daqueles a quem cortam as pensões. Não é facto evidente que casos destes só podem ter lugar por os carneiros tudo consentirem? Acabem com eles: enforquem os ladrões e exponham-nos em praça pública como fazem na Arábia Saudita aos executados em público. 

14.11.11

Lido no "Pais do burro" do excelente Filipe Tourais: Sacrifícios para todos (...?!)

 

“Nos termos e ao abrigo do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio o mestre João Pedro Martins Santos, do Centro de Estudos Fiscais, para exercer funções de assessoria no meu Gabinete, em regime de comissão de serviço, através do acordo de cedência de interesse público, auferindo como remuneração mensal, pelo serviço de origem, a que lhe é devida em razão da categoria que detém, acrescida de dois mil euros por mês, diferença essa a suportar pelo orçamento do meu Gabinete, com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal. O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2011. 9 de Setembro de 2011. — O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo de Faria Lince Núncio.”

7.11.11

Diz "O Pais do Burro"


Enquanto Berlusconi e os amigos da imprensa se divertem com o jogo do mentido e do desmentido da sua demissão, os juros da dívida italiana batem recordes nos mercados secundários e aproximam-se dos tais 7 por cento que, depois de transpostos, escancararam as portas da Grécia, Irlanda e Portugal à imposição da agenda política de austeridade selectiva e desmantelamento de serviços públicos. A imprensa de mercado diz que o “foco da crise é a Itália”. Nada que ver, portanto, com o Tratado de Lisboa que, na mesma imprensa, se leu afastaria a Europa de qualquer sobressalto.

Esta verdade oficial não é a versão oferecida no vídeo junto. Sem um Orçamento europeu digno desse nome, a Europa abdicou da política orçamental como instrumento de política económica. Restava-lhe a política monetária, mas também deu mais jeito a muita gente abdicar dela e pô-la ao serviço dos lucros do sector financeiro. Sobrou a boa vontade e o moralismo de Merkel e Sarkozi. E o sentido de Estado e responsabilidadezinha patriótica dos seus serviçais.