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22.10.11

PATÉTICO !!!



Descontos contestados

O Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Missões Diplomáticas (STCDE) acusa o Ministério dos Negócios Estrangeiros, tutelado por Paulo Portas, de, apesar de ter cortado os 26 dias de salário aos funcionários das repartições consulares na Suíça que cumpriram greve, ter feito descontos para a Segurança Social com base no salário normal.

"Isto é inqualificável e de uma violência terrível", disse ao CM Jorge Veludo, do STCDE. Foram cerca de 50 os funcionários que fizeram greve contra as perdas salariais provocadas pela valorização do franco suíço. O CM tentou obter uma reacção do MNE, sem sucesso.

7.9.11

Trabalhadores consulares recebidos pelo gabinete da MNE da Suíça

Lisboa, 06 set (Lusa) – Uma delegação de funcionários consulares portugueses em greve na Suíça e responsáveis do sindicato foram hoje recebidos pelo gabinete da ministra dos Negócios Estrangeiros daquele país, Micheline Calmy-Rey, a quem transmitiram as suas "preocupações", disse à Lusa fonte sindical.
Alexandre Vieira, secretário-geral adjunto do Sindicato dos Funcionários Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE), que participou no encontro, explicou à Agência Lusa que a reunião durou cerca de 50 minutos, tendo a delegação sido recebida pela chefe de gabinete e por uma assessora de Micheline Calmy-Rey.
Os membros do gabinete da ministra dos Negócios Estrangeiros da Suíça "tomaram nota das nossas preocupações e disseram-nos que iriam falar com a ministra", adiantou Alexandre Vieira.
"Foi uma reunião calorosa, eles apresentaram-nos o seu ponto de vista e explicaram-nos aquilo que poderiam fazer e o que não poderiam fazer", designadamente "interferir num assunto interno que diz respeito a uma política portuguesa", afirmou o responsável do STCDE.
"Mas foi nos dada a garantia de que não deixaria de haver uma resposta por parte da ministra Micheline Calmy-Rey, que é grande defensora dos direitos humanos e dos direitos individuais", acrescentou o representante do sindicato.
De acordo com Alexandre Vieira, foi também sugerido pelos membros do gabinete de Calmy-Rey que seja o embaixador da Suíça em Portugal a transmitir ao Ministério dos Negócios Estrangeiros português "o que é que na Suíça se pratica como salários" e "qual o dever que um Estado, neste caso Portugal, tem de cumprir quando emite a carta que legítima os funcionários a trabalharem nas embaixadas e nos consulados".
O secretário-geral adjunto (STCDE) ressalvou, no entanto, que essa decisão ainda não foi tomada e cabe somente à ministra dos Negócios Estrangeiros da Suíça.
Os funcionários consulares na Suíça iniciaram uma greve a 29 de Agosto, por tempo indeterminado e por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros português acerca da sua situação salarial.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como dos escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o STCDE.
A Lusa contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, tendo o porta-voz salientado que não vão ser feitos comentários acerca da greve, e recordou que se mantém em curso um processo negocial com o sindicato.

5.9.11

Diz o "Aqui Tailândia": "EI PESSOAL DESEMPREGADO,VELHOS E CANALHA PREPAREM O LOMBO"


O Passos Coelho deu hoje a entender que o "maralhal" que vier para a rua protestar, pelo facto de sua má governação, de nos sugar a carne e roer os ossos que vai levar... ai vai vai enfardar...!!! Até me parece que o Passos Coelho copiou a frase do Jorge Coelho: "quem se meter com PS leva."
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Deve-se aconselhar o Passos Coelho que uma pessoa com fome pode ir ao máximo... Que lide com o POVO com mais macieza e não em termos que para bom entendedor bastam as suas infelizes palavras.
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Não se tem conhecimento, mesmo em alturas, políticas, conturbadas que os portugueses queimem carros na rua ou vandalizem e pilhem estabelecimentos comerciais.
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O povo português é tolerante, ingénuo e "amorcanzado" porque se assim não fosse não teria votado e colocado no PODER os pirolitos que os tem governando. - José Martins

2.9.11

Comunidades: Funcionários consulares em greve serão recebidos por ministra suíça na próxima semana

Lisboa, 02 set (Lusa) – Uma comissão de funcionários consulares em greve na Suíça e um representante do Sindicato dos Funcionários Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE) serão recebidos pela ministra dos Negócios Estrangeiros da Suíça na terça-feira, informou hoje a organização sindical.

“Uma delegação dos grevistas será recebida na terça-feira no MNE (Ministério dos Negócios Estrangeiros) suíço, com direito a audiência com a própria ministra Micheline Calmy-Rey”, informou o sindicato, numa nota divulgada hoje à imprensa.
Além de três funcionários consulares, o secretário-geral adjunto do STCDE, Alexandre Vieira, fará parte da comissão que será recebida pela ministra suíça, segundo o sindicato.

A nota informa também que “um comunicado sindical hoje divulgado informa que o ministro Paulo Portas vai ser chamado à Assembleia da República por iniciativa da comissão parlamentar de negócios estrangeiros, a qual pretende ouvir também o sindicato (STCDE)”.
Em declarações à Agência Lusa, o deputado Alberto Martins, presidente da comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas, informou que quem será ouvido é o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, em data ainda por definir.

No entanto, Alberto Martins esclareceu que José Cesário participará numa audiência normal da comissão, que tratará de vários assuntos, podendo também ser abordada a greve dos funcionários consulares na Suíça.

Os 56 funcionários consulares na Suíça iniciaram uma greve na última segunda-feira por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acerca da sua situação salarial.

A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o STCDE.

Contactado pela Agência Lusa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do seu porta-voz, indicou que não tem comentários a fazer sobre o assunto.
INACREDITAVEL!


GREVE NA SUIÇA - Diz o "STCDE"

300811_greve

Aos 4 trabalhadores em serviço nas residências dos senhores embaixadores que não aderiram à greve juntou-se apenas um trabalhador em Zurique. De resto todos os outros trabalhadores nas chancelarias diplomáticas ou consulares, em Berna, Genebra, Zurique, Sion e Lugano, continuam em greve, não havendo qualquer serviço consular aberto.
A greve foi durante a semana um dos principais temas de toda a comunicação social Suíça, tendo também bons índices de cobertura na portuguesa, devendo a RTP emitir hoje mais uma peça.
Uma delegação dos grevistas será recebida na 3ª feira no MNE suíço, com direito a audiência com a própria Ministra. 
A Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas decidiu ontem chamar o MNE e o STCDE à Assembleia da República.
Tendo recebido ofício do Chefe de Gabinete do Senhor Ministro, em que nos é oficialmente transmitido ter sido o SECP incumbido de acompanhar o processo e manter o diálogo connosco (de que já tínhamos dado conta), respondemos voltando a insistir na necessidade de o diálogo conduzir à satisfatória resolução do problema.

Outros trabalhadores em situações difíceis

Na Austrália, onde a perda cambial monta a 40%, embora os custos da resolução do problema sejam muito inferiores, já que apenas 4 colegas são atingidos, as possibilidade de luta são inferiores, porque a maioria tem os salários fixados em dólares australianos, se bem que sejam baixos.

Os trabalhadores em Nova Deli decidiram entretanto aguardar mais algum tempo , antes de recorrerem a medidas de luta.

Aguardamos notícias do Luxemburgo sobre o processo de discussão entre os colegas.

1.9.11

Gréve na Suiça - Televisão suiça - video

Télévision Suisse Romande (TSR), 31 août 2011, 1930h,


''Genève: le personnel


du consulat du Portugal se met


en grève suite à une baisse des salaires causée par


la chute de l'euro"


31 août 2011, 

GREVE DOS TRABALHADORES DOS SERVIÇOS CONSULARES NA SUÍÇA

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública manifesta o seu total apoio e solidariedade à Greve dos trabalhadores dos serviços consulares portugueses na Suíça, por tempo indefinido, reivindicando uma resposta à sua prolongada e insistente exigência de resolução da contínua degradação salarial a que são sujeitos, em resultado da permanente e desfavorável evolução cambial, desde há dois anos.
Com efeito, os trabalhadores ao serviço dos postos consulares, bem como da Embaixada de Portugal em Berna e da Missão junto da ONU, em Genebra, estão cansados de esperar por uma resposta. E, além do Governo português não se dignar responder às reclamações dos trabalhadores e do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas no Estrangeiro (STCDE), não se coibiu de lhes aplicar cortes nos salários, tal como o fez à Administração Pública, em Portugal.
Só por si, o corte nos salários dos trabalhadores de todos os trabalhadores da AP merece o repúdio e a luta dos trabalhadores e desta Frente Comum. Mas a situação destes trabalhadores ainda é agravada pelo facto de verem os seus salários ficarem abaixo dos níveis mínimos pagos na Suíça. 
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública entende que o êxito da luta destes trabalhadores é também um forte estímulo à luta dos trabalhadores da AP em Portugal, contra o roubo de salários, pensões e direitos sociais que, a pretexto da crise económica do capitalismo, a troika estrangeira (UE-FMI-BCE) e a troika portuguesa (PSD-CDS/PP-PS) estão a impor aos trabalhadores portugueses, em favor do capital financeiro.
A Frente Comum vai aprovar uma Proposta Reivindicativa Comum para 2012, em Cimeira a realizar no próximo dia 9, que pretende inverter esta política de retrocesso social e civilizacional e contribuir também para o desenvolvimento económico do país. Recusamos esta política de desastre e também recusamos que sejam os trabalhadores a pagar os custos da crise de que são vítimas e não responsáveis.
A luta organizada a partir dos locais de trabalho é o caminho para a defesa dos direitos dos trabalhadores.
Por isso, podem contar sempre com o apoio de classe e a solidariedade ativa da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e dos trabalhadores da Administração Pública em geral nas ações e lutas que venham a desenvolver.
VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES !  
 FCSAP

Greve na Suiça - solidariedade dos funcionários italianos

LUGANO - Da ieri e fino a nuovo avviso i dipendenti del consolato del Portogallo a Lugano sono in sciopero.
In seguito alla crisi economica che attanaglia il paese lusitano, a inizio anno il Governo ha tagliato i salari degli impiegati consolari del 10%. Ora è stata introdotta una nuova misura, sempre più in voga anche nel settore industriale svizzero, ovvero il pagamento dei salari in euro. In pochi mesi i dipendenti si sono quindi visti ridurre la paga di oltre il 30%.
I 56 dipendenti dell'ambasciata e degli uffici consolari portoghesi in Svizzera hanno quindi di deciso di incrociare le braccia e di chiedere aiuto al Dipartimento degli affari esteri.
Al consolato di Lugano, in Via Ferruccio Pelli, non è possibile trovare un interlocutore, neanche telefonicamente. Unico segnale, un avviso di sciopero appeso sulla porta, senza nessuna spiegazione sui motivi o su una prevista riapertura degli uffici.
"E' una situazione intollerabile. Oggi, con un salario attorno ai 2'800 franchi, i funzionari portoghesi sono pagati al di sotto dei minimi salariali" afferma Alexandre Vieira, segretario generale aggiunto del sindacato delle missioni consolari e diplomatiche portoghesi all'estero.
Secondo Vieira, il Governo portoghese violerebbe un accordo siglato con il DFAE. Questa convenzione impone il pagamento ai funzionari di salari in linea con il costo della vita in Svizzera.
In parallelo allo sciopero, i dipendenti hanno inoltrato una lettera a Micheline Calmy-Rey per farle presente la situazione. Nei prossimi giorni dovrebbe avere luogo un incontro chiarificatore.

Comunidades: Sindicato dos funcionários consulares envia ofício a ministro Paulo Portas sobre greve na Suíça

Lisboa, 31 ago (Lusa) – O sindicato dos funcionários consulares enviou hoje um ofício ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, defendendo um processo negocial que conduza a uma solução satisfatória às reivindicações dos trabalhadores em greve na Suíça, informou a organização sindical.
Em comunicado, o Sindicato dos Funcionários Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE) declarou que recebeu um ofício, na terça-feira, do chefe de gabinete do ministro Paulo Portas, informando que foi solicitado “ao senhor SECP (secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário) o acompanhamento da matéria ... para dialogar, no quadro institucional das restrições que são conhecidas".
O sindicato já respondeu, “confirmando os encontros com o SECP, reiterando as razões da greve já transmitidas em longa interpelação de 22 de agosto e reclamando a abertura de negociações para chegar a uma solução satisfatória.”
No ofício hoje remetido ao ministro Paulo Portas, o sindicato considerou ainda ser necessário “mais do que dialogar,... sendo certo que pelo diálogo se pretende chegar à resolução dos problemas que se deparam”.
O STCDE insistiu na “necessidade de um processo negocial que conduza a uma solução satisfatória”, manifestando-se “inteiramente disponível” para a negociação.
Contactado pela Lusa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros ainda não comentou o ofício do STCDE.
Segundo Alexandre Vieira, secretário-geral adjunto do Sindicato dos Funcionários Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE), os trabalhadores consulares portugueses na Suíça continuam hoje em greve, que começou na segunda-feira.
Os 56 funcionários sindicais iniciaram uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acerca da sua situação salarial.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o STCDE.
CSR.
Lusa/fim

Povo de brandos costumes que tudo aceita


O governo anuncia todos os dias (com alguma bonomia educada e cortês, há que reconhecê-lo) mais uns cortes. Uns cortes nisto, uns cortes naquilo, no subsídio de Natal, nas achegas pindéricas do sistema de saúde, no subsídio de desemprego, nos parqueamentos, nos transportes, na electricidade e no gás, na água e no sabão azul e branco, no subsídio da dentadura, no subsídio da dioptria, talvez até mesmo no subsídio da morte súbita, um dia destes quem sabe, na morte súbita de quem, sem qualquer aviso prévio ou comunicação atempada, prudente e oficiosa, o tenha registado, comunicado ou anunciado, com total lhaheza e imbuído de um verdadeiro sentido cívico. Com as maçadas e as custas que isso possa acarretar para o erário público. Veja-se. Depreenda-se.
Mas os portugueses, este bom povo, de tão bons e de tão brandos costumes, de uma aceitação segura e meritória sempre que lhe metem ou vão metendo, com alguma suavidade, ternura e delicadeza, o dedo pelo cu acima, este bom povo à casa, não se precipita, não se exaltera nem se desmancha. Insiste e espera, atento e venerando, pelo início, pela rentrée do campeonato de futebol, agora que a volta ao portugal parece ter acabado, enquanto regista, lépido e encantado, os nomes estrangeiros dos novos jogadores do seu genuíno e português clube e vai contando mentalmente os dias que faltam para o natal, as prendas, o menino jesus e mais tarde a peregrinação a fátima - a pé, de joelhos, side-car ou opel corsa de 2001, consoante as possibilidades, os critérios e a dilatação possível de uma fé inquebrantável e transversal às possibilidades de cada um. No zintervalos e enquanto a esposa (a esposa do povo, claro) lava a louça, sempre vai vendo a grande noite do fado, que é óptima, pois ela é quase noite sim noite não, podendo a esposa, já depois da louça seca e arrumada, naturalmente, ver ainda em diferido as amálias de cartão e os faias de meia idade, de fado cinzento completo.
É um prazer para todos. Para o descritível povo atrás descrito e também para os senhores ministros, secretários de estado, directores gerais, técnicos de nomeada, assessores políticos, banqueiros, investidores, accionistas, motoristas e contínuos, politólogos e opinadores, jornais de enorme expansão, circulação e cilindrada, bem como para os vendedores de castanha assada e arrumadores de automóveis.
Bem nos dizia o professor de História do Liceu Camões, o saudoso Pereira Miguel (em coro com os diversos e sucessivos professores de Religião e Moral e ainda com o de Organização Política e Administrativa da Nação) que não há, que não havia, que nunca houve classes, que isso era tudo uma invenção malvada dos comunistas, perpetrada no intervalo dos seus pequenos almoços de flocos de aveia e sandwiches de crianças com manteiga. 
Carlos Reis  


Ler mais: http://aeiou.visao.pt/nao-ha-classes-nem-rapazes-maus=f618468#ixzz1WhAaRbiq

Manifestação com alguma violência (verbal) de vitivinicultores na Régua

Alguns vitivinicultores da Região Demarcada do Douro tentaram, esta quarta-feira, forçar a entrada no edifício sede do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, no Peso da Régua, na sequência de uma manifestação contra os limites impostos à produção de Vinho do Porto. Três indivíduos, do sexo masculino, foram identificados pela GNR.

O vidro de uma das portas do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto acabou por ceder à pressão dos manifestantes e partiu-se. A Guarda Nacional Republicana da Régua reforçou o número de elementos destacados para o local, tentando acalmar os ânimos e impedir a entrada dos manifestantes. Exaltados, alguns vitivinicultores partiram ainda garrafões de vinho e despejaram sacas de uvas à porta do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).
Três detenções em manifestação de vitivinicultores na RéguaA redução de 25 mil pipas na produção de Vinho do Porto decretada para a vindima deste ano serviu de mote à manifestação organizada pela Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro). De acordo com as informações da GNR, o protesto reuniu entre mil e 1500 pessoas.
JN
 

31.8.11

Consulados portugueses estão em greve na Suíça


Mais euros para comprar francos


Desde 2010, os funcionários portugueses perderam, em média, 30% do poder aquisitivo. A greve não é por aumento salarial, mas somente para compensar as perdas.

Consulados portugueses estão em greve na Suíça
Por causa das perdas salarias provocadas essencialmente pela valorização do francos suíço, as repartições consulares portuguesas estão em greve desde segunda-feira (30).

Desde 2010, os funcionários portugueses perderam, em média, 30% do poder aquisitivo. A greve não é por aumento salaria, mas somente para compensar as perdas.

“Se essa situação continuar, estamos a caminho da indigência na Suíça”, afirma à swissinfo.ch o delegado sindical Marco Martins. Os trabalhadores consulares estão em greve desde segunda-feira (29).

Com a valorização do franco suíço, a média salarial nos consulados portugueses passou de 4 mil francos para 2.600 ou 2.700. Não existe salário mínimo na Suíça, mas uma família não pode viver com essa soma. Na Suíça, existem 56 funcionários consulares portugueses.

Menos de 3 mil francos por mês. Em diversos países europeus, um salário desses seguramente é considerado mais que correto. Na Suíça, o custo de vida é muito mais alto e não basta para o mínimo vital. Basta pensar que em Berna, capital suíça, o salário médio, em 2008, era de 5.716 francos mensais.

Negociação fracassou 

O Sindicato dos Funcionários Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE) tentou, sem sucesso, negociar com o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Uma reunião ocorreu dia 26 de agosto em Lisboa, mas não houve negociação. “O ministério alega que não tem recursos para compensar as perdas”, afirma Marco Martins. Pediram-nos compreensão e que não fizéssemos greve, mas não temos outra alternativa”, acrescenta.

"Foi transmitido ao sindicato que relativamente à questão da Suíça e de outros países em que houve perdas salariais resultantes de diferenças cambiais, o governo não tem neste momento condições para satisfazer as reivindicações em causa", afirmou à Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, depois da reunião de segunda-feira em Lisboa.

Greve vai continuar

Pela legislação portuguesa, os funcionários consulares recebem seus salários em euro, convertido posteriormente em moeda local, no caso em franco suíço. Mas essa própria legislação prevê correções em caso de perda acentuada do poder aquisitivo. Além disso, os salários já foram cortados de 10% em média, por conta do plano de austeridade do governo português. “Chegamos a um impasse e a greve vai continuar”, conclui Marco Martins. Os grevistas estão em contato com o Ministério Suíço das Relaçoes Exteriores e esperam ser recebidos ainda esta semana.

O Ministério suíço das Relações Exteriores (DFAE) pode pressionar baseando-se na declaração de garantia. Essa norma permite ao DFAE de verificar que os representantes estrangeiros tenham remuneração e condições de trabalho do país hóspede, como declarou à agência suíça ATS, o porta-voz do DFAE, Adrian Solberger.

Contatada por swissinfo.ch por e-mail, a Embaixada de Portugal em Berna não respondeu até a publicação deste artigo.

Italianos também discutem

O descontamento com os salários em euros não é só dos funcionários consulares portugueses. Na embaixada da Itália em Berna, cerca de quinze funcionários procuraram o sindicato Unia em busca de apoio, reinvindicando perdas salarias importantes, pois também recebem em euros.

A porta-voz do Unida, Anne Robin, confirma que "já houve uma reunião com representantes da embaixada para buscar uma solução para o problema".

Uma funcionária da embaixada italiana explica “que o pessoal local, que está na classe salarial mais baixa, ganha 3 mil euros líquidos por mês”. Cerca de 15 pessoas têm esse tipo de contrato. “Nossa única reivindicação é que o salário seja corresponde ao franco suíço”, acrescenta.

Mudar a lei

O problema é acompanhada de perto pelo deputado federal socialista Corrado Pardini, membro da direção sindicato Unia.

A questão do pessoal contratado das embaixadas é parte da problemática mais ampla da pressão para pagar os funcionários em euro ou para adaptar os salários à cotação da moeda europeia”, explica o deputado.
A solução pode vir do Ministério italiano das Relações Exteriores, que até agora não reagiu.

As coisas estão se mexendo, porém a nível interno. Recentemente, Pardini apresentou uma moção parlamentar que pede ao governo de vetar o pagamento de salários suíços em moeda estrangeira. Uma solução poderia ser modificar o artigo 323 b do Código de Obrigações, que atualmente admite que, em caso de acordo entre empregados e empregadores, o pagamento dos salários pode ser em euro.

Claudinê Gonçalves, swissinfo.ch
Colaboração: Daniele Mariani

GREVE FUNCIONARIOS CONSULARES NA SUIÇA - ULTIMOS DESENVOLVIMENTOS NO JORNAL NZZ ONLINE

TRADUÇÃO ARTIGO DE 31-08 DO JORNAL SUIÇO NZZ ONLINE


O Pessoal da Embaixada de Portugal  na Suíça está em Greve
Protesto contra os salários baixos devido ao câmbio - Euro

Quem vive na Suíça, mas recebe um salário indexado ao câmbio do Euro, teve que aceitar, nos últimos meses, uma perda do poder de compra grave grave..... É, por isso, que, desde Segunda-feira, o pessoal das representações diplomáticas de Portugal na Suíça está em greve.

(sda) Os salários dos funcionários diminuiram nos últimos meses, cerca num terço, segundo foi noticiado. «Desde inícios de 2010, os nossos salários perderam constantemente o seu valor», declarou Marco Martins do Sindicato do Pessoal das Representações de Portugal no Estrangeiro. Assim, confirmou os artigos nos jornais da Suíça ocidental «La Tribune de Genève» und «24 Heures».

Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa salientou que a Embaixada em Berna não estava fechada. Na Terça-feira, foi, no entanto, impossivel  contactar a representação diplomatica  por telefone !

Haverá conversações com os grevistas, declarou o porta-voz em Lisboa à Agência Noticiosa sda. Os cerca de 200'000 portugueses que vivem na Suíça deviam ter paciência.

Pedido de Apoio a Calmy-Rey
Os grevistas insistiram junto da Ministra dos Negócios Estrangeiros Micheline Calmy-Rey que os apoiasse na sua luta laboral. Em relação a isso, basearam-se numa assim chamada Declaração de Garantia que o Departamento dos Negócios Estrangeiros (EDA) exige das representações, quando as mesmas empregam pessoal nas suas representações diplomaticas em território Suíço.

Consoante esta declaração, as representações estrangeiras devem remunerar os seus funcionários com base nas condições salariais e economicas habituais neste país. Com a Declaração de Garantia, deve-se assegurar que os funcionários das representações estrangeiras possam viver na Suíça condignamente, declarou o porta-voz do Departamento dos Negócios Estrangeiros Suiço, Adrian Sollberger. Ele confirmou a entrada de uma carta dos grevistas.

A Embaixada italiana também em greve
A perda de valor do Euro não causa só problemas ao pessoal das representações portuguesas. Cerca de 15 funcionários da Embaixada italiana em Berna já se dirigiram ao Sindicato ''Unia'' por causa da queda em relação aios salários, segundo foi noticiado na Terça-feira.


29.8.11

Solidariedade com a Suiça. Greve ameaça alastrar noutras partes do Mundo

SUÍÇA INICIOU HOJE GREVE ILIMITADA! 
- ADESÃO DE 100% EM TODAS AS CHANCELARIAS
- GRANDE ECO NA COMUNICAÇÃO SOCIAL NA SUÍÇA
OUTRAS GREVES EM PERSPECTIVA
-AUSTRÁLIA TAMBÉM SOFRE COM EVOLUÇÃO CAMBIAL
-NA ÍNDIA RECEBEM SALÁRIOS MISERÁVEIS
- NO LUXEMBURGO SALÁRIOS INFERIORES AOS LOCAIS

 
Apenas 4 trabalhadores auxiliares em serviço nas residências dos senhores embaixadores, com nacionalidades de terceiros países, não se encontram em greve. Quanto aos trabalhadores nas chancelarias diplomáticas ou consulares, em Berna, Genebra, Zurique, Sion e Lugano, a adesão é total, não havendo qualquer serviço consular aberto.
A comunicação social, em especial na Suíça (quer em língua francesa ou alemã, mas também a que é dirigida à comunidade portuguesa), tem dado grande relevo a esta luta. É possível que os grevistas sejam recebidos pela Ministra suíça dos Negócios Estrangeiros. 

Outros trabalhadores em situações difíceis

As evoluções cambiais adquiriram grande relevo já no ano passado, com os trabalhadores em cerca de 20 países a suportarem desvalorizações do euro que chegaram aos 20%, ao mesmo tempo que o governo entendeu não proceder a actualizações salariais de qualquer tipo, o que deu origem a uma acção em tribunal. Felizmente a situação global melhorou mas, além da Suíça, agravou-se nalguns países, nomeadamente na Austrália, onde a perda cambial já vai nos 40%(!), sem que o governo se mostre disposto a resolver o problema.

Já no ano passado os trabalhadores em Nova Deli estiveram duas semanas em greve, lutando por salários condignos. Os salários dos trabalhadores contratados na Índia estão na sua maioria abaixo do salário mínimo nacional de 485 euros, sendo que apenas 6 em 23 trabalhadores o ultrapassam (o mais elevado é na ordem dos 750 euros, 13 trabalhadores recebem menos de 300 euros). Estes salários, miseráveis em qualquer parte do mundo, estão decididamente abaixo do nível exigido pela recente pujança económica da Índia.
Contactada há já algumas semanas pelos colegas, no sentido de voltar a marcar nova greve por salários dignos, a c. executiva argumentou que deveríamos dar ao novo governo algum tempo para se inteirar dos problemas. Neste momento, depois da experiência colhida no exemplo suíço, entendemos que não há razões para continuar a esperar, pelo que a marcação de greve depende apenas da vontade dos trabalhadores directamente interessados.
No Luxemburgo, os colegas reclamam há anos que seja levado em consideração o nível de vida local, muito superior ao de qualquer outro país da União Europeia, tendo acabado de nos informar irem discutir a sua situação, agravada pela redução salarial.
STCDE

Trabalhadores consulares na Suíça iniciam greve por tempo indeterminado

29 de Agosto de 2011, 04:32

Lisboa, 29 ago (Lusa) -- Os trabalhadores consulares na Suíça iniciam hoje uma greve por tempo indeterminado, convocada pelo sindicato do setor, que justifica a paralisação com a queda do poder de compra devido às diferenças cambiais.
O governo português e o Sindicato dos Funcionários Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE) reuniram sexta-feira mas não conseguiram chegar a acordo sobre a situação salarial daqueles funcionários consulares.
A paralisação dos funcionários irá afetar a embaixada de Portugal em Berna, a missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios em Sion e Lugano, segundo o STCDE.
EL (SK).
Lusa/Fim

26.8.11

GREVE NA SUÍÇA A PARTIR DE DIA 29 DE AGOSTO, 2ª FEIRA!

COMUNICADO DO STCDE

Como já ontem havia dado a entender, o SECP, na reunião que acabámos de ter, não tinha qualquer solução imediata para o problema criado pela revalorização cambial do franco suíço, que tem provocado uma brutal descida do valor dos salários fixados em euros. Segundo o Dr. José Cesário, o Ministério não tem disponibilidades orçamentais para compensar as perdas salariais que os trabalhadores vêm sofrendo.
Esta situação mostra a necessidade de aderir à greve para chegarmos aonde queremos!
- Porque sabemos que se não lutarmos já perdemos.
- Porque é impossível viver com salários tão baixos.
Devemos mobilizar-nos para a greve,
1. Aderindo à luta, independentemente de se ser ou não sindicalizado, do vínculo laboral, da categoria profissional ou nacionalidade, já que todos nela podemos e temos razões para participar, sem que isto represente qualquer atitude face aos Chefes de Posto/Missão;
2. Recusando qualquer tentativa de imposição de "serviços mínimos", só fixáveis de acordo com os preceitos legalmente estabelecidos;
3. Denunciando qualquer eventual intimidação ilegal por parte da hierarquia;
4. Colaborando activamente na mobilização dos colegas, participando em piquetes de greve (sem prejuízo do direito ao trabalho dos que a ela não adiram) ou não comparecendo no local de trabalho, consoante for julgado localmente conveniente;
5. Comunicando imediatamente ao sindicato (via fax ou e-mail) os números de adesão à greve, indicando o n.º de trabalhadores em greve, o n.º dos não-grevistas e o dos ausentes por qualquer outro motivo (doença, férias, etc);
6. Invocando o aviso prévio de greve ilimitada às horas extraordinárias para recusar qualquer tipo de exigência deste trabalho;
7. Apoiando e acompanhando os colegas que estejam sujeitos a qualquer tipo de pressão, se forem minoritários no respectivo posto.  

COM CORAGEM, GENEROSIDADE, UNIDADE E CONFIANÇA VENCEREMOS!
A GREVE NA SUÍÇA TAMBÉM É NOSSA!

Secretário de Estado José Cesário e "a questão da Suiça" - vídeo


O Secretário de Estado José Cesário exprime-se sobre a problemática dos trabalhadores consulares na Suiça. Recordamos que está agendada para hoje uma reunião formal com o STCDE - sindicato que representa aqueles trabalhadores.