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13.10.15

Antonio Costa esta a negociar um governo de esquerda


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António Costa considera que está em “melhores condições do que a direita para assegurar a formação de um governo que seja estável para os próximos quatro anos”. E também garante que “uma mudança política” “criará certamente melhores condições para a estabilidade política, para a estabilidade social, paria a criação de condições de investimento, crescimento e recuperação do emprego”.
As declarações foram feitas à Reuters pelo líder do PS que garantiu que as conversas com o PCP e o BE “tomam por base o programa do PS, com as propostas que, uns e outros, têm proposto acrescentar e com a correcção de algumas das medidas". E conclui: "Aquilo que é claro, e que pode ser surpresa para muitos porque de facto é novo, é de, pela primeira vez, haver um governo que corresponda à maioria de esquerda que existe hoje no parlamento, sem pôr em causa o funcionamento das regras europeias".
Costa diz mesmo que o compromisso com a participação na Europa e na zona euro é uma “linha vermelha”, assegurando: “O PS é o partido mais pró-europeu que existe em Portugal desde sempre e creio que para sempre".
As declarações surgem numa altura em que se associa às reuniões à esquerda dos últimos dias alguma instabilidade nos mercados. Em sua defesa, o líder socialista refere que “o programa do PS é conhecido há muitos meses e toda a gente o considerou um programa muito inovador porque propunha de forma responsável virar a página da austeridade, mantendo o cumprimento das regras em vigor na zona euro e designadamente a trajectória acordada para as reduções do défice e da dívida".
“Há todos os motivos para se encarar, não só com tranquilidade, mas com esperança, uma mudança política que se venha a concretizar em Portugal”, afirma o secretário-geral do PS ao mesmo tempo que argumenta que isso “criará certamente melhores condições para a estabilidade política”.
Ionline - Portugal

Astronomy picture of the day - 2015 October 13 - The Elephant's Trunk in IC 1396

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The Elephant's Trunk in IC 1396 
Image Credit & Copyright: J.C. Canonne, P. Bernhard, D. Chaplain & L. Bourgon
Explanation: Like an illustration in a galactic Just So Story, the Elephant's Trunk Nebula winds through the emission nebula and young star cluster complex IC 1396, in the high and far off constellation of Cepheus. Of course, the cosmic elephant's trunk is over 20 light-years long. This composite was recorded through narrow band filters that transmit the light from ionized hydrogen, sulfur, and oxygen atoms in the region. The resulting image highlights the brightswept-back ridges that outline pockets of cool interstellar dust and gas. Such embedded, dark, tendril-shaped clouds contain the raw material for star formation and hide protostars within the obscuring cosmic dust. Nearly 3,000 light-years distant, the relatively faint IC 1396 complex covers a large region on the sky, spanning over 5 degrees.

Mariana Mortagua: Adeus Passos!

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Não sabemos como vão acabar as negociações desta semana entre o PS e os partidos à sua esquerda. Mas uma coisa sabemos: o momento é histórico e a hipótese de uma alternativa estável que proteja salários, pensões e o emprego vale o risco. Não douremos a pílula, mas também não vale a pena fingir que ela não existe. O que une neste momento PS, Bloco e CDU são preocupações comuns e a vontade, até agora expressa, de romper com o ciclo de empobrecimento do país.

Sim, é legitimo tentar. O tempo do bloco central acabou e todos os partidos devem, em respeito pelos seus compromissos eleitorais, assumir as suas responsabilidades. O Bloco de Esquerda é o segundo partido mais votado da maioria eleitoral que rejeitou o empobrecimento estável que a Direita tem para oferecer. E cada voto será útil para cumprir esse propósito.
O que não me parece legítimo é que o quarto partido com assento parlamentar ache que pode reivindicar para si a vice-liderança do Governo, enquanto diz ao terceiro partido que esse, porque é de Esquerda, não tem legitimidade para participar em soluções políticas. O que não me parece legítimo é que a Direita tenha mais legitimidade para governar em minoria do que um PS com apoio parlamentar maioritário.
Deixemo-nos de rodriguinhos. A hipótese de largar o poder incomoda a Direita, a probabilidade do Bloco ou do PCP participarem numa solução aterroriza-os. Por isso jogam com todas as armas que têm.
A liderar o pelotão vai Cavaco Silva, o presidente da República mais preocupado em defender a sua área política que em garantir o cumprimento da Constituição. Atrás de si há muito por onde escolher, mas vale a pena destacar o líder da UGT, Carlos Silva, a quem volta a faltar a vergonha, ao ponto de declarar apoio aos partidos campeões do ataque aos direitos do trabalho e que têm como plano mais ou menos tácito acabar com as organizações sindicais.
Vivemos tempos interessantes, serão duros. Há dois caminhos e duas linguagens, a do medo e a da esperança.
DEPUTADA DO BE