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17.11.11

Angola: José Eduardo dos Santos vai ser candidato em 2012



José Eduardo dos Santos esclareceu hoje uma das dúvidas mais relevantes da política angolana
O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, quebrou hoje um tabu ao mostrar-se disponível para um novo mandato presidencial a partir das eleições que vão ter lugar no terceiro trimestre de 2012.
Numa conferência de imprensa conjunta com Pedro Passos Coelho, o líder angolano - que está no poder desde 1978 - disse que essa é uma decisão que cabe ao MPLA, mas que "como militante histórico, está, naturalmente, disponível para aceitar a decisão do partido".
Com a nova constituição de Angola, o Presidente da República é o cabeça de lista do partido mais votado nas eleições legislativas. Assim, quem encabeçar as listas do MPLA, que vão ser escolhidas num congresso em dezembro, será com toda a probabilidade presidente.
A decisão de continuar ou de passar a pasta - nomeadamente a Manuel Vicente - era uma das dúvidas mais relevantes da política angolana, que, com esta declaração, fica resolvida.
A frase de José Eduardo dos Santos foi proferida em resposta a uma pergunta do Expresso.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/jose-eduardo-dos-santos-vai-ser-candidato-em-2012=f688444#ixzz1dyxqtJ6w

9.9.11

Julgamento em Luanda a manifestantes com forte aparato policial



O julgamento de 21 jovens detidos sábado durante um protesto contra o Presidente angolano recomeçou esta sexta-feira rodeado de forte aparato policial no perímetro do tribunal de polícia de Luanda.
O julgamento recomeçou cerca das 11h00 com a audição dos polícias que ficaram feridos durante a manifestação, não tendo sido permitida a entrada de jornalistas na audiência.
No sábado, um grupo de jovens realizou uma manifestação contra o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que resultou na detenção e ferimento de um número indeterminado de participantes, bem como na agressão a alguns jornalistas que faziam a cobertura do protesto, que terão sido impedidos de trabalhar.
Fontes próximas dos manifestantes falam em 50 detidos e a associação Human Rights Watch denunciou terça-feira que pelo menos 30 pessoas permaneciam incontactáveis ou em paradeiro desconhecido.
Revolução na Tunisia, Egipto, Libia... Angola não pode ficar de fora...