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1.7.12

Cesc será el nueve de España en la gran final ante Italia


Cesc será el nueve de España en la gran final ante Italia

Ya hay onces para la gran final del Estadio Olímpico de Kiev. Del Bosque ha resuelto la duda del nueve dándole una nueva oportunidad a Cesc Fábregas. Este es el once en España: Casillas; Arbeloa, Piqué, Ramos, Jordi Alba; Xabi Alonso, Busquets; Xavi, Iniesta, Silva y Cesc Fábregas.


Prandelli finalmente se decide por Abate como lateral derecho y juega con Buffon; Abate, Barzagli, Bonucci, Chiellini; Pirlo, Marchisio, De Rossi, Montolivo; Cassano y Balotelli.
AS

Rio é Patrimônio Mundial como paisagem cultural urbana


Praia de Copacabana vista do Morro do Leme Foto: Fabio Rossi / O Globo

RIO - O Rio de Janeiro se tornou, neste domingo, Patrimônio Mundial, como paisagem cultural urbana. A cidade foi a primeira do mundo a se candidatar nesta categoria. A candidatura, apresentada em português pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, foi aprovada durante a 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, que está sendo realizada em São Petersburgo, na Rússia.
A ministra e o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, que acompanharam os trabalhos, comemoraram a decisão que resultou na inclusão de mais um bem brasileiro na Lista de Patrimônio Mundial. Em seu discurso após a conquista, Ana de Hollanda disse que ela permitirá ao Brasil construir um novo mapa da herança cultural:
— Diante dessa novidade, e dos desafios que ela representa, gostaríamos de compartilhar nossa alegria com a comunidade internacional. Para nós, no Brasil, esta convenção representa muito para o futuro, mas em termos de paisagens é impossível avançar no estabelecimento de políticas culturais sem entender as relações entre seres humanos e seu ambiente. Essa conquista nos permitirá construir um novo mapa da herança cultural, rompendo com uma visão historicista e substituindo-a por um entendimento mais amplo do mundo.
Ana de Hollanda disse que, agora, o país terá um compromisso internacional com a Unesco.
— Nas apresentações que fizemos, foi lembrado, por exemplo, que a Floresta da Tijuca era antes um cafezal, mas que foi reflorestada. Ou seja, essa preocupação com a natureza é algo a que os próprios moradores da cidade dão grande importância. Só que agora, passamos a ter um compromisso internacional com a Unesco — afirmou a ministra, em entrevista à GloboNews.
Para o presidente do Iphan, preencheu-se uma lacuna na lista do patrimônio mundial:
— Essa conquista representa um reconhecimento muito importante. Se a gente observar que a lista do patrimônio mundial representa o país, então faltava o Rio de Janeiro dentro dessa lista. O Rio representa a imagem mais difundida do patrimônio brasileiro no mundo. Ou seja, foi preenchida uma lacuna da representação do Brasil para fora do país — disse Luiz Fernando de Almeida. — Mas isso coloca um grande desafio para todos nós, que é o de conseguir construir uma política pública que harmonize com as políticas que são de natureza setorial: política de habitação, de meio ambiente etc. Passaremos a pensar numa política transversal que consiga realmente responder aos desafios de fazer a gestão de um território.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/rio-patrimonio-mundial-como-paisagem-cultural-urbana-5363704#ixzz1zO8QcdEf

Foto - Santa Apolonia em 1898


Estacão de Santa Apolonia - 1898

Festival de cinema chama atenção para a energia nuclear



Hiroshima após a bomba: documentário no festival relata a vida de sobreviventes do bombardeio que vieram morar no Brasil
Foto: Divulgação

RIO - Desta sexta-feira a 14 de julho, a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio (MAM) recebe o Uranium Film Festival, dedicado a produções que têm a energia nuclear como tema. Ao todo, serão exibidos 54 filmes de curta, média e longa metragem que abordam diversos aspectos da questão e concorrerão ao “Oscar amarelo” nas categorias de melhor curta, melhor longa e melhor animação. O festival, que teve sua primeira edição no ano passado, é uma iniciativa da ONG Arquivo Amarelo e tem como objetivo levar ao público em geral informações sobre a energia nuclear, seu uso e consequências por meio de produções que dificilmente chegam ao circuito comercial, conta a diretora-executiva da mostra e integrante da ONG Márcia Gomes de Oliveira.
- Toda a temática em torno da energia nuclear é geralmente invisível para a população - diz Márcia. - A radioatividade, por exemplo, é invisível, e esperamos que os filmes do festival deem uma visibilidade a este mundo invisível.
Entre os destaques da programação está a estreia mundial do filme “8:15 de 1945”, prevista para as 16h de amanhã. A produção argentino-brasileira de 2012 conta a vida dos sobreviventes do bombardeio nuclear de Hiroshima, no fim da Segunda Guerra Mundial, que vieram morar no Brasil. A exibição contará com a presença do diretor Roberto Fernandez e dos imigrantes japoneses Takashi Morita, 88 anos, e Kunihiko Bonkohara, 72 anos, ambos sobreviventes da bomba lançada pelos americanos às 8h15 do dia 6 de agosto de 1945 e, respectivamente, fundador e vice-presidente da Associação Hibakusha Brasil pela Paz, sediada em São Paulo.
- Eles são a história viva do drama do mau uso da energia nuclear e estão dispostos a falar sobre o assunto - afirma Márcia.
Ainda amanhã, às 18h30, está programada a estreia na América Latina do também documentário “Confissões atômicas”, da australiana Katherine Aigner. Com base em relatos de testemunhas, Katherine, que participará de um debate depois da exibição do filme, reconta a história da explosão de 12 bombas atômicas sobre o território da Austrália pelo Reino Unido nos anos 50 e 60. Nestes testes, militares e aborígenes australianos foram expostos a diferentes doses de radiação sem seu conhecimento como parte de estudos sobre os efeitos das emissões em organismos e equipamentos.
O festival também está estimulando a produção de filmes que tenham a energia nuclear como tema. Um dos exemplos é o curta “Era uma vez na cidade atômica”, de Riccardo Migliore. Rodado em Pocinhos, na Paraíba, o filme investiga a possível relação entre a elevada incidência de câncer na cidade com misteriosas pesquisas conduzidas por cientistas americanos naquela região do semiárido nordestino há cerca de meio século. Finalizada no ano passado, a produção ítalo-brasileira será exibida pela primeira vez também amanhã, antes do filme da australiana Katherine.
- A questão nuclear está em toda parte, seja no ambiente hospitalar, na energia que consumimos no dia a dia e no nosso próprio lixo - lembra Márcia. - Por isso, é grande a importância de trazer para o público filmes com tanto valor informativo sobre um tema tão mundial. Tínhamos conhecimento de vários filmes já feitos sobre o assunto, mas quase nenhum tinha sido traduzido para o português ou exibido no Brasil. Tornar essas obras acessíveis é da natureza de um festival como este.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/festival-de-cinema-chama-atencao-para-energia-nuclear-5347303#ixzz1zJm8iDvu