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12.4.11

Japão: acidente em Fukushima igual a Chernobyl

Tragédia no Japão (EPA/Lusa)O Japão elevou de 5 para 7 o nível do acidente nuclear de Fukushima, colocando-o no grau de gravidade máxima, idêntico ao da catástrofe de Chernobyl, noticiou a AFP citando os «media» japoneses, escreve a Lusa.

A Escala Internacional Nuclear e Radiológica (INES, na sigla em inglês) foi adoptada em 1990 pela Agência Internacional de Energia Atómica Nuclear com o objectivo de proporcionar uma informação mais imediata em caso de acidentes nucleares.

O nível zero da escala corresponde à ausência de anomalia, enquanto o nível 7, o mais elevado, traduz um acidente de gravidade, como o registado em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

No entanto, a agência precisou que o nível das emissões radioactivas registado desde o início do acidente nuclear de Fukushima equivalia a 10 por cento das medidas em 1986 depois da catástrofe na central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia.

Texto - Carta aberta ao Senhor deputado José Cesario


Gostaria de ser muito directo, Senhor deputado: não revejo no parlamentar o homem politico que, em 2004, tomou decisões, - quanto a mim não bem reflectidas - e que originaram o desespero de alguns compatriotas nos quais me incluo.
Naquela data de desgraça, V. Exa. Decidiu encerrar alguns consulados – Bayonne incluído – fazendo jus à politica do PSD que, diz-se, não mais fez que aplicar o que o PS há muito já apregoava.
Bayonne era um consulado histórico que existia desde o século XVIII, com Historia, nomeadamente durante a 2ª. Guerra Mundial; por lá se registaram paginas notáveis escritas pelo cônsul Aristides Sousa Mendes que, em desobediência a Salazar, salvou a vida de muitos judeus, entre os quais            M. De Hautecloque que viria a ser célebre com a alcunha de “Maréchal Leclerc”.
V. Exa., na altura, não teve sensibilidade para manter aberto aquele Posto, preferindo “aplicar” cegamente uma decisão política do seu partido que nem sequer considerou não só a importância histórica daquele porto de mar como ignorou a vida dos funcionários que ali labutavam há decénios.
Nem tampouco a proposta que fiz na altura, de transformar o consulado-geral em vice-consulado, com as poupanças financeiras que dai decorreriam, mereceu a sua concordância. Dai que lhe diga de uma maneira muito directa e desprovida de agressividade que não acredito nas suas palavras de hoje. Eu, e muitos dos meus colegas, chegamos ao ponto de não acreditar mais nos políticos.
Compete-lhe a si e ao seu partido demonstrar-nos o contrario.
Cordialmente.
J. MIRA