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8.6.14

Tem a palavra Anjos Fernandes - "O amanhecer do apocalipse"

Como sabemos, o estado novo durou quarenta e oito anos, tendo-se desfeito pela putrefação em que caiu. Com ou sem golpe de estado, o seu fim estava anunciado.
Caído aquele, surgiu a liberdade e a democracia, apesar das tentativas dos “amanhãs que cantam”.
Quarenta anos volvidos, encontramo-nos no lodaçal, incapazes de termos presente e sonharmos com o futuro.
Quer dizer, estamos hoje na mesma situação de há quarenta anos, com muitas agravantes, talvez a pior de todas é que até na casa de banho nos podem controlar. A liberdade foi esfrangalhada, pelo que deixámos de vivenciar em democracia, pois que esta não sobrevive sem liberdade.
Apraz notar que hoje se vive debaixo de uma ditadura fiscal feroz, que não é possível combater, porquanto, regras fiscais deliberadas pelas maiorias, são tidas por legítimas. A democracia bem poderá ser a pior das ditaduras, na medida em que a legitimidade advém do voto, parecendo não existir limites.
Os limites são balizados pela constituição, todavia o intérprete é o político. Não é verdade que o Tribunal Constitucional é um órgão político, sofrendo dos mesmos males que atingem a política e os políticos em geral?
O pós 25 de Abril está podre, não pode manter-se, devendo ser substituído por outras formas de organização social e política, agora não com panos quentes, mas antes de forma radical, castigando-se de forma exemplar os falsários da democracia, não tendo estes lugar na nova etapa.
Para tanto será necessário que o povo (população) saia do estado de hipnose, se consciencialize dos seus direitos e que não mais permita que bandidos o governem. Tudo, nem que seja pela força da forquilha, da paulada, ou do apedrejamento.
Ao Partido Social “Democrata” dedico este meu virulento mas Honesto escrito.
- É do conhecimento geral que sou ateu por devoção e anarca por convicção. Por tal não existirá suspeição política ou religiosa sobre este meu escrito.
Desde o ano de 2009, que tenho acompanhado com enorme interesse a vida política em Portugal e com redobrada atenção o que se passa na minha amada cidade de Leiria.
E o que constato é que o governo de Leiria é constituído por marionetes, conduzidas por caciques locais, entre outros, um clínico que sonha ser presidente e um engenheiro que já foi presidente, havendo ainda outras figuras menores que controlam o aparelho partidário. Tudo se comporta num esquema piramidal, contrário à liberdade e à democracia, sendo antes um enorme polvo, cujos tentáculos tudo abraça.
Por último, vos digo: Ter um amigo político
É ter uma moeda falsa no bolso!
Leiria 24 de Abril de 2014
Anjos Fernandes
 

Historia Portugal/Indonésia - Os Portugueses foram os primeiros ocidentais a chegar à Indonésia (1511)

bandeira da indonésia Vetor
Os avanços tecnológicos dos portugueses no início do século XVI — designadamente na construção de navios e no fabrico de armas — permitiram-lhes empreender expedições de exploração e expansão bem longe da sua terra natal. Começando com as primeiras expedições enviadas da recém-conquistada Malaca em 1512, os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à actual Indonésia, procurando dominar as valiosas fontes de especiarias e aumentar os seus esfoços missionários. As tentativas iniciais dos portugueses para estabelecer uma coligação e um tratado de paz em 1512 com o Reino de Sunda de Java Ocidental, falharam devido à hostilidade entre os reinos indígenas de Java. Os portugueses deslocaram-se, então, mais para Leste, para as Ilhas Molucas, que eram constituídas por um conjunto de principados e reinos que estavam ocasionalmente em guerra uns com os outros, mas que mantinham um comércio inter-ilhas e internacional. Através, quer de conquistas militares quer de alianças com os governantes locais, os portugueses estabeleceram entrepostos, fortes e missões na Indonésia oriental, nomeadamente nas ilhas de Ternate, Amboina e Solor. A segunda metade do século XVI marca o culminar das actividades missionárias portuguesas, numa época em que as conquistas militares no arquipélago já haviam terminado e em que os seus interesses na Ásia Oriental começam a deslocar-se para o Japão, Macau e a China. O açúcar do Brasil e o comércio de escravos no Atlântico, por sua vez, contribuem, também, para desviar as atenções da Indonésia.
Os portugueses foram, também, os primeiros europeus a aportar às Celebes do Norte. São Francisco Xavier visitou e apoiou a missão de Tolo, na ilha de Halmaera, a primeira missão católica nas Molucas. A missão foi criada em 1534, quando alguns chefes de Morotia vieram a Ternate pedindo o baptismo. Simão Vaz, padre de Ternate, deslocou-se a Tolo fundando a missão que acabou por se tornar objecto de conflito com os espanhóis. Mais tarde, Simão Vaz acabou por ser assassinado.