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24.7.12

Texto de merda, gente de merda e merda de gente: o sacrificio de uma geracão...


Foram os melhores anos de Portugal, mas ja não temos ilusões e está tudo por fazer. Nada esperamos de FMI's de merda, de BCE's da porra nem de TROIKAS da PUTA QUE OS PARIU! Europa, das obras públicas dos corruptos do Parlamento, ou da canalha que nos prometeu o céu e se serviu em vez de servir o Pais.

Presidente da Republica estatuo, preocupado com a reforma que diz ser de merda...resta-nos a curiosidade de esperar até quando o Povo decida enfim se revoltar.

A geração de filhos da puta que despejou um balde de merda nesta década perdida esta a acabar. Pode ir para casa comer tofu, porque acabou. Pode ir a Londres comprar sapatinhos Miu Miu, encanalhar-se em Berlim, beber Dom Perrignon em Paris,  porque acabou.

Estes foram os melhores anos de Portugal, os nossos anos dourados. Os velhos ainda berram por Salazar, os destroços de 68 ainda querem revolução — mas o rasto de perfumes caros desvaneceu-se, as putas calam-se e os cabrões devoram os filhos.

Os que saírem dos escombros desta merda, os que limparem a merda desta gente, os que cuspirem nesta gente de merda serão melhores do que somos. Por isso estes foram os melhores anos de Portugal, os nossos anos dourados.

As putas calam-se e os cabrões despedem-se ruidosamente. Estão mortos e ainda não sabem...

JOANMIRA
Rio de Janeiro
25 de julho de 2012

Investir em Angola: conselhos que servem de GPS


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Primeiro ponto: não pode pensar que vai para Angola para salvar a situação da empresa que tem em Portugal. Se vai, vá com a certeza de que tem «vantagens competitivas» para oferecer ao país. O conselho é de um dos autores do livro «Atribulações de um português a fazer negócios em Angola», que será apresentado esta quarta-feira, às 18h30, na Fnac do Fórum Almada.

Nuno Gomes Ferreira e Paulo Ferreira são economistas, mas quiseram escrever um livro para quem não é. Para isso, optaram por um diálogo entre um português, Ulisses, e um angolano, Nicolau. «O livro funciona como um GPS. Orienta-nos desde o embarque, a chegada a Luanda e qual o percurso para montar um negócio. Com três dimensões: económica, cultural e social». Explica-se, por exemplo, qual a importância da guerra colonial naquilo que define a Angola de hoje, disse à Agência Financeira Nuno Gomes Ferreira.

A viagem é a primeira etapa. A viagem do «primeiro ir e ver». Não a definitiva. «Não faz sentido levar o negócio montado de cá. Há ideia de que parceiro local pode ser útil. Mas é importante ir e conhecê-lo realmente. E ter em conta que estamos num país em que a grande chave está no petróleo. Sem um parceiro ligado ao petróleo ou ao Estado provavelmente não teremos sucesso».

Antes disso, previna-se: «Vamos para um país que está com algum nível de atraso ao nível de desenvolvimento e há atrasos na obtenção dos vistos. Devemos também ter alguns cuidados no que toca a vacinas, consumos de água, como nos apresentamos em Luanda - um traje muito formal pode trazer problemas e dissabores».

Já tem uma ideia de onde investir? O importante é fixar prazos. No curto prazo, a construção, infraestruturas, apoios aos serviços petrolíferos, serviços, telecomunicações, formação, banca saúde e tecnologia são áreas promissoras.

O médio e longo prazo implicam outra postura perante o negócio. «A revolução agrícola foi incompleta em Angola. Neste setor há uma grande oportunidade. Depois, nunca houve revolução industrual em Angola. Há muito boas oportunidades em três setores: calçado, vesturário e louça. Com tentativa de produção local, porque há muita escassez».

Se, por cá, os negócios devem estar virados para a exportações, já que a procura interna é cada vez menor por causa da crise e da austeridade, lá não: «É muito dificil pensar que se vai para lá para se fazer exportação, neste momento». Numa lógica de médio e longo prazo já é diferente ¿ aí podemos olhar para Moçambique como um bom ponto de chegada do que produzimos. É preciso, de qualquer modo, estar de olho no risco associado à África do Sul. «Há uma guerra diplomática entre os dois países e, do ponto de vista da exportação, a África do Sul está mais desenvolvida do que Angola».

Em matéria de contratos de trabalho, há várias hipóteses: «No caso de um português, o conselho que damos é que parte do vencimento seja paga lá e outra parte paga cá. A empresa portuguesa tem cumprir a admissão de um certo número de angolanos e de outro tanto de portugueses. Para quem é de lá, opta-se por um contrato de trabalho normal».

Tenha é presente uma coisa: «Não há uma cultura de trabalho em Angola, mas de ocupação. A produtividade de um quadro angolado é diferente», nota Nuno Gomes Ferreira. Pode encontrar «muitas dificuldades no plano formativo» ao contratar alguém lá, mas é preciso cumprir as normas.

Se esta é uma aventura que quer viver, reflita durante o verão. É preciso «esperar e ver o que vai dar processo eleitoral de 31 de agosto. Há efetivamente risco social em Angola. Não podemos ocultar este facto».

E não se esqueça que «Luanda é das capitais mais caras do mundo. Para arrendar casa, exigem-lhe muitas vezes um ano de renda adiantado. Não é um país à beira mar plantado como Portugal». Mas tem qualquer coisa que dá mais brilho aos olhos dos portugueses.
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