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15.4.12

Quarta taca da liga consecutiva para o Benfica



Javier ‘El Conejo’ Saviola saltou este sábado do banco para dar o triunfo ao Benfica sobre o Gil Vicente, por 2-1, na final da Taça da Liga, disputada em Coimbra.

As ‘águias’ conquistaram a prova pela quarta vez consecutiva.

Num encontro dominado pelos encarnados, nem sempre bem jogado, os gilistas deram uma boa réplica no primeiro tempo, tendo causado vários calafrios a Eduardo. Um remate de longe do ex-benfiquista César Peixoto, aos 16 minutos, chegou a arrancar tinta do poste direito.
No entanto, à passagem do minuto 30 um grande passe de Bruno César encontrou Rodrigo ao segundo poste e o internacional espanhol sub-21 encostou para o 1-0.
O jogo perdeu intensidade no segundo tempo, com a equipa de Jorge Jesus a gerir a vantagem e o Gil a tentar apostar no contra-ataque.
Aos 78’, Zé Luís igualou num belo remate à meia-volta. Mas o Benfica reagiu e chegou ao 2-1 aos 83 minutos. O argentino Saviola, que tinha entrado um minuto antes, fixou o resultado final numa recarga eficaz a remate de Witsel.

4.4.12

Chelsea 2 - Benfica 1 - Aguias perderam mas sairam com dignidade


Chelsea vs Benfica (EPA/Kerim Okten)

Sem surpresas, nem milagres, mas com muita alma e enorme dignidade, o Benfica despediu-se da Liga dos Campeões em Stamford Bridge. Sai de cena vergado às limitações no eixo defensivo, e, principalmente, ao golo de Kalou na Luz, que permitiu aos ingleses, comandados por Di Matteo, gerir grande parte do segundo jogo de forma italiana.

A derrota diante do Chelsea (2-1) foi precipitada por dois incidentes, na primeira parte, com tanto de evitáveis como de previsíveis. O segundo tempo e o golo tardio de Javi Garcia, deixaram bem vincado que este Chelsea era tudo menos inacessível. Mas, depois do 0-1 da Luz, as duas imprudências do primeiro tempo tiveram demasiado peso no desfecho da eliminatória.

Com a baixa de Luisão confirmada, Jorge Jesus foi mesmo obrigado a «inventar» uma dupla de centrais, como tinha anunciado. Emerson juntou-se a Javi Garcia e os adeptos encarnados terão por certo tremido, face à dupla solução de recurso, perante um ataque que, mesmo deixando Drogba no banco, tal como sucedera na Luz, apresentava argumentos ameaçadores.

No entanto, cumprindo a segunda previsão do técnico encarnado, o Chelsea encolheu-se e cedeu a iniciativa ao Benfica que, com Gaitán muito ativo na esquerda, foi ganhando confiança e atitude nos minutos iniciais. Isto permitiu tranquilizar o adaptado Emerson, muito seguro nos primeiros duelos.

Foi do outro central improvisado, Javi Garcia, que surgiu o primeiro desequilíbrio no jogo: numa saída rápida do Chelsea, o espanhol abordou um lance na área como se estivesse no meio-campo, abalroando Ashley Cole. Lampard não perdoou no penalty, apesar da boa estirada de Artur, que ainda tocou na bola (21 m).

Os minutos seguintes foram de desnorte para os encarnados, que viram três cartões amarelos em lances perfeitamente evitáveis. Um deles, o de Maxi Pereira, viria a revelar-se decisivo, já que aos 40 minutos o uruguaio teve um carrinho imprudente sobre Obi Mikel e recolheu mais cedo às cabinas, por ordem do árbitro Skomina.

Jorge Jesus não teve outro remédio se não prolongar as invenções, adaptando Witsel a lateral direito, e deixando a equipa a jogar num 4x1x3x1, com Matic como excelente referência de solidez a meio-campo.

Encorajado por um Chelsea extremamente passivo na gestão dos acontecimentos, o Benfica não entregou a eliminatória, mesmo jogando com um a menos. Cech teve de mostrar serviço em várias ocasiões, em especial num tiraço de Cardozo que ia direitinho ao ângulo (49 m). O jogo tornava-se mais aberto, com espaços a meio-campo, e Artur também tinha de compensar a falta de rotina de Witsel no lugar de Maxi, negando o golo a Kalou em dois momentos.

Por volta dos 60 minutos, Jesus optou por gerir efetivos, tendo o derby de segunda-feira no pensamento. Cardozo e Gaitán, que estavam em bom plano, foram poupados, dando lugar a dois avançados móveis e enérgicos, como Djaló e Nélson Oliveira.

Foram estes a animar os encarnados para uma meia hora final de grande intensidade, que lance após lance foi silenciando Stamford Bridge.

A cinco minutos do fim, já com Rodrigo na vaga de Bruno César, um canto de Aimar permitiu a Javi redimir-se do penalty, cabeceando para o empate. O Chelsea tremeu, e o Benfica esteve perto do milagre, num lance em que Nélson Oliveira optou (mal) pelo remate em arco, com Djaló sozinho a seu lado.

Na resposta, já em período de descontos, Meireles aproveitou uma hesitação de Aimar, com o Benfica todo atirado para a frente, para sentenciar o jogo e a eliminatória nuim longo sprint concluído com um tiraço indefensável para Artur.

Com mais bola, mais remates e mais alma do que o adversário, mas a pagar pelos handicaps que impôs a si próprio, o Benfica sofria a segunda derrota numa semana, diante de um Chelsea que, mesmo sendo eficaz, provou estar longe, muito longe, da equipa que a Europa se habituou a temer.

8.3.12

Nélson Oliveira encanta Barcelona



Nélson Oliveira é o jogador do momento no Benfica e, na terça-feira – com o golo apontado ao Zenit na Champions –, despertou o interesse do campeão europeu de clubes, o Barcelona, apurou o CM.
Um emissário da equipa catalã esteve na Luz para assistir às performances de Gaitán e Javi, mas ficou encantado com o internacional português, revelou ontem o jornal ‘Sport’, da Catalunha, que considera o jogador "a maior esperança do futebol português".
Quem também esteve na terça-feira no Estádio da Luz foi Andoni Zubizarreta, director desportivo do Barça – comentou o jogo com os russos (2-0) para uma TV espanhola e já terá transmitido excelentes indicações à direcção sobre o jovem futebolista (20 anos).
Contudo, a hipótese de uma eventual saída, no fim da época, do "menino" (forma como Jorge Jesus o tratou no final do jogo da Champions) é praticamente impossível, apurou o CM, a não ser que algum clube pague a cláusula de rescisão (30 milhões de euros). Para a SAD encarnada, Nélson e Rodrigo (foi observado diante do Zenit por emissários da Juventus) são vistos como o futuro das águias, logo, são inegociáveis.
Nélson Oliveira, que recentemente se estreou como internacional A, é um produto das escolas do Benfica e tem contrato até 2014. As águias já ponderam, aliás, uma revisão no contrato daquele é considerado o futuro avançado da Selecção.

8.1.12

Benfica a 2 passos da liderança isolada - Regressa o ala preferido - gaitán vai ser titular na marinha grande

Gaitán está de volta à titularidade! Este é o trunfo que Jorge Jesus tem para apresentar na Marinha Grande, por ocasião do embate com a União de Leiria, referente à 14.ª jornada da Liga. Constituindo o extremo preferido do treinador do Benfica, oargentino retoma o lugar no onze, após a pausa espoletada pela lesão na coxa, contraída a 7 de dezembro, na Luz, durante o jogo com o Otelul, o qual encerrou a participação na fase de grupos da Liga dos Campeões.
A composição doflanco direito do vice-campeão nacional conhece amanhã uma nova mudança, sendo reatado o plano A, após três jogos em que Jorge Jesus se viu na obrigação de alinhavar uma estratégia alternativa. Diante do Marítimo (4x2x3x1), a 11 de dezembro, nos Barreiros para a Liga, é Rodrigo quem pisa o território habitualmente entregue a Gaitán. A 16 de dezembro, em Lisboa, no embate com o Rio Ave (4x4x2 em losango) que fechou o ano de 2011, Witsel é quem cumpre a missão de encostar no lado direito, tendo Gaitán sido lançado aos 64 minutos. É de novo Witsel quem assume as rédeas no lado direito, por ocasião do duelo com o Vitória (4x4x2 em losango), realizado em Guimarães a 3 de janeiro e referente à Taça da Liga.
Leia este artigo na íntegra na edição impressa de Record deste sábado.

17.12.11