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3.3.12

Cronicas do Rio - A Historia

História do Rio de Janeiro
No dia 1º de janeiro de 1502, navegadores portugueses avistaram a Baía de Guanabara. Acreditando que se tratava da foz de um grande rio, deram-lhe o nome de Rio de Janeiro, dando origem ao nome da cidade. O município em si foi fundado em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião.


Duzentos anos adiante, em 1763 o Rio de Janeiro tornou-se a capital do Brasil, título que manteve até 1960, quando foi inaugurada Brasília, a atual capital do país.
   
Devido às guerras napoleônicas, a família real portuguesa transferiu-se, em 1808, para o Rio de Janeiro, onde em 1815 o Príncipe Regente D. João VI foi coroado Rei do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, um fato histórico que foi da maior importância para os rumos da Nação Brasileira. 

A economia da cidade foi impulsionada a partir do século XVII pelos ciclos da cana de açúcar, do ouro e do café. Hoje, o Estado do Rio de Janeiro é, após São Paulo, o segundo pólo industrial do Brasil, está entre os primeiros do turismo, além de ser o principal centro cultural do país e importante centro político.
Povos europeus, principalmente portugueses, misturando-se com escravos africanos e índios brasileiros, deram origem a um povo gentil, alegre e bonito que compõem a população de mais de 6 milhões de CARIOCAS, como são chamados os habitantes da cidade.
Situada em meio a uma paisagem privilegiada pela natureza, entre o mar e as montanhas, a cidade do Rio de Janeiro é uma das mais belas do mundo o que lhe valeu o título de Cidade Maravilhosa.

Cronicas do Rio de Janeiro


Pria de Copacabana às 15 horas

A origem do nome da praia e do bairo do Copacabana não é nenhuma novidade, a história já foi contada até nas telas do cinema. Todos sabem que se refere à devoção por uma santa peruana cuja imagem foi achada na praia como que por milagre. A curiosidade está na adptação do nome, que de Kjopac Kahuana passou a Copacabana.

Cronicas do Rio de Janeiro


Praia de Copacabana às 15 horas

Decisão arbitral errada da vitoria ao Porto na Luz (3-2)


Benfica - FC Porto (Fotos: Catarina Morais)

A força de uma decisão errada de Pedro Proença que não viu um fora de jogo claro de Maicon. O brasileiro fez o terceiro golo a cinco minutos do fim, rasgou um empate que parecia bem mais justo e manchou um clássico que foi disputado, rasgadinho e muito emotivo. Foi feio, portanto.

Mas também acaba por penalizar o Benfica: a formação de Jorge Jesus partiu de trás e pareceu nunca mais ter fôlego para chegar ao fim na frente. Demorou vinte minutos a arrancar, correu depois o suficiente para dar a volta e ficou sem folego para travar a parte final superior do F.C. Porto.

Confira a ficha do jogo

Na última meia-hora apareceu um miúdo que tinha, também ele, feito uma maratona, e quatro fusos horários, para devolver tudo ao ponto inicial. O golo de Maicon fechou a discussão. Uma discussão que tinha sido aberta muito cedo, por Hulk: o brasileiro foi implacável com o atraso do Benfica.

Quando o jogo começou os encarnados ainda não tinham chegado e Hulk castigou a ausência do adversário com uma bomba incrível. Aquele golo logo de entrada foi o melhor que o F.C. Porto podia querer. Aconteceu mais ou menos a meio de vinte minutos de intenso domínio azul e branco.

Ora esse domínio, por outro lado, chegou com o apito inicial, no desequilíbrio do meio-campo encarnado: sem Rodrigo, Jorge Jesus adiantou Aimar para perto de Cardozo, mas deixou Witsel ao lado de Javi Garcia. Faltava portanto quem pegasse no futebol. Faltava sobretudo Aimar, longe do jogo.

Veja como vivemos o jogo

O F.C. Porto, esse, tinha o meio-campo bem juntinho, com jogadores cómodos e um Lucho que é um tratado de inteligência: o argentino surgia entre linhas, tocava a bola, criava desequilíbrios: até aos vinte minutos. Tudo mudou com a subida de Witsel no terreno. O belga tornou-se fundamental.

Fundamental sobretudo pela forma como pressionava a zona de construção e encravava o futebol portista. Depois dessa ligeira subida de Witsel no terreno, de resto, o F.C. Porto só criou mais uma situação de golo em bola corrida: Lucho isolou Janko, mas o austríaco falhou na cara de Artur.

O Benfica colocava agora mais gente na zona da segundas bolas e com isso ameaçava o empate: Cardozo foi mais longe. Ele que no regresso dos balneários bisou. O Benfica estava na frente. Logo a seguir Aimar lesionou-se, deu lugar a Rodrigo e a equipa não voltou a ser a mesma.

James veio tudo mudar

Os setores pareceram ficar outra vez muito separados, como se houvesse um fosso a meio. Vítor Pereira respondeu com James: trouxe inteligência e poder de fogo. Empatou o jogo e deixou o Porto por cima. O Benfica voltou a ficar nervoso e não era a primeira vez: começou muito por aí, aliás.

Esta equipa de Jesus provou que é sobretudo um estado de espírito. Muito forte quando tudo corre bem, insegura perante as adversidades. Sentiu o mundo cair-lhe em cima quando James empatou e não teve força para perceber que podia mais do que aquilo: que sabe mais do que aquilo.

A expulsão de Emerson, aos 79 minutos, foi o último golpe. Sobrou o sufoco até o golo de Maicon. Pena ter sido em fora de jogo. O clássico não merecia ser manchado com um erro de arbitragem. Nenhum clássico merece: este menos. Acima de tudo foi um clássico que valeu muito a pena.

Cronicas do Rio de Janeiro


Hoje, "apenas" a fotografia de um sitio paradisiaco: "A Praia Vermelha"