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21.6.11

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José Cesário1.° e 2.°???

Boticas: Incêndio por controlar já consumiu cerca de 160 hectares

O incêndio que deflagrou hoje, pelas 11:00 horas, em Couto de Dornelas, Boticas, continua por circunscrever e já consumiu "cerca de 160 hectares" de mato e pinhal, afiançou o presidente da junta de Dornelas à Agência Lusa.

Xavier Barreto frisou que apesar da "considerável" área ardida, não existem habitações e pessoas em risco.

Contudo, disse, "as chamas não estiveram longe das residências da aldeia de Casal, mas os bombeiros conseguiram controlar a situação e impedir que chegassem lá perto".

VILAS-BOAS ANNONCE SON DEPART (A PARTIDA DE VILAS BOAS VISTA PELO JORNAL "L'EQUIPE"



André Villas-Boas a annoncé ce mardi par fax son départ du FC Porto. L'entraîneur portugais, proche de Chelsea, rompt son contrat en payant une clause libératoire de 15 millions d'euros. Une décision confirmée par le club champion du Portugal, qui précise avoir été «notifié de l'intention de son entraîneur de résilier son contrat, en actionnant la clause libératoire, avec effet immédiat. Le contrat sera résilié après encaissement de la somme prévue.» Cette annonce ouvre la voie d'une arrivée du Portugais à Chelsea, qui voit en lui le successeur de Carlo Ancelotti, remercié fin mai.
Porto annonce avoir été «notifié de l'intention de son entraîneur de résilier son contrat, en actionnant la clause libératoire, avec effet immédiat.»
Pinto da Costa, le président de Porto, avait expliqué dimanche: «si quelqu'un verse la somme de 15 millions d'euros sur notre compte, nous ne pourrons pas nous opposer au départ (de l'entraîneur) car cela correspond au contrat passé.» Villas-Boas, 33 ans, a remporté cette saison avec Porto le Championnat, la Coupe du Portugal et surtout l'Europa league, devenant le plus jeune entraîneur à remporter une Coupe d'Europe. S'il rejoint Chelsea, il marchera une fois de plus dans les pas de son mentor, José Mourinho.
Rédaction (Avec AFP)

A AVENTURA MEGALÓMANA DO "FERNANDO"














Fernando Nobre queria, com o mesmo direito que assiste a qualquer cidadão com mais de 35 anos, ser presidente. Só não chegaria a Belém se alguém lhe desse um tiro na cabeça. Ninguém lhe deu um tiro na cabeça. Foram só os eleitores que não lhe deram os votos.
Depois das eleições, Fernando Nobre prometeu que não ocuparia nenhum lugar oferecido por um partido. "Não aceito nenhum cargo partidário ou governativo. Está assente, determinado, não volto atrás." Deidicar-se-ia à cidadania. Não foi preciso passarem muitos meses para voltar atrás no que estava assente e determinado. Aceitou ser cabeça de lista do PSD por Lisboa. E como não é com pouco que se arranca um homem como Nobre da sua paixão pela cidadania, a candidatura vinha, coisa inédita, com a promessa pública de ocupar o lugar de presidente da Assembleia da República.
Um lugar que nunca lhe poderia ter sido oferecido previamente: dependeria, caso o PSD não tivesse maioria absoluta, dos votos de outros. É verdade que a praxe manda eleger o candidato do partido mais votado. Mas nem é costume esse candidato vir decidido à partida, independentemente da composição do parlamento - e de se saber se há uma maioria que não tenha objeções de consciência contra o nome proposto -, nem é teimar-se num nome que, desde o princípio, se sabe que não vai passar. E sabia-se que Nobre dificilmente passaria. O CDS não tinha obrigação de apoiar os truques espertos pré-eleitorais de Passos Coelho. Os outros partidos ainda menos.
Os deputados não estão obrigados a eleger um presidente que fez toda uma campanha exibindo o seu desprezo por eles e que, ainda por cima, não tem nenhuma prova dada para ocupar o lugar. Independentemente da simpatia que se tenha pelos anteriores presidentes, há alguma comparação entre Fernando Nobre e Jaime Gama ou Mota Amaral? Não têm os deputados o direito de querer manter alguma repeitabilidade em já tão desprestigiada instituição?
Não me espanta que Nobre se tenha sujeitado a esta humilhação. Quem faz toda uma campanha baseada no mais rasteiro dos populismos contra os partidos e os políticos e depois se pendura num partido para alimentar o seu ego; quem diz e escreve o que Nobre disse e escreveu sobre política internacional e depois apoia um governo que tem um dos maiores defendores da guerra do Iraque como ministro dos Negócios Estrangeiros; quem faz uma campanha com um discurso social de "esquerda" e depois concorre nas listas do mais ultraliberal dos dirigentes partidários; quem promete que não aceita lugares e ao fim de poucos meses os aceita perdeu há muito tempo o respeito pela sua própria imagem pública.
Disse, antes das eleições: "se não for eleito presidente da AR, renuncio de imediato". Afinal vai ficar. Mais uma vez, pouco vale a sua palavra. Tantas criticas aos políticos, tão pouca autoridade para os criticar.
O fim desta história é uma lição de vida: a extraordinária vaidade de Nobre acabou com a sua respeitabilidade pública. Deixa em mau estado a associação que dirigia para acabar como um deputado de quinta linha. A aventura megalómana de Nobre acabou, como era de esperar, sem glória. E a sua carreira, mesmo que ele não saiba, acabou aqui. Curta, como tinha de ser.
EXPRESSO.