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4.10.11

Funcionários consulares Suíça suspendem greve durava há 1 mês

Os funcionários consulares na Suiça decidiram suspender a greve que mantinham há cinco semanas e dar «dois a três meses ao Governo para resolver o problema», disse à agência Lusa o secretário-geral do sindicato do setor.
Em declarações hoje à Lusa, o secretário-geral do Sindicato dos Funcionários Consulares e Missões Diplomáticas (STCDE), Jorge Veludo, adiantou que os trabalhadores decidiram suspender a greve «por vontade própria» e com a concordância da estrutura sindical, durante reuniões efetuadas durante o fim-de-semana.
«A greve foi suspensa por vontade dos trabalhadores e com a concordância do sindicato, depois de cinco semanas em greve sem ganho de causa», disse, explicando que pesou também na decisão «a consideração pela comunidade portuguesa» residente na Suíça, com a qual «os contactos estavam a ser cada vez mais incisivos».
Diário Digital / Lusa

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UMA NOVA LUTA VAI COMECAR COM O APOIO DA COMUNIDADE PORTUGUESA NA SUICA...

2.10.11

Diz o Notas Verbais: "Greve na Suíça. Agora é difícil para todos"

A continuação da greve dos funcionários administrativos do MNE na Suíça depende da reunião marcada para este fim-de-semana em que vão decidir o que fazer quando o protesto entra na sexta semana. A greve foi convocada como "ilimitada" e afeta totalmente o funcionamento dos serviços na embaixada em Berna, na missão junto dos Organizações Internacionais e Nações Unidas, no consulado também em Genebra, e nos consulados em Zurique, Sion e Lugano. Em causa está a perda de cerca de 40 por cento nos salários devida aos ajustes cambiais euro/francos suíços, com interpretações distintas das partes em confronto (trabalhadores e MNE). Uma greve acarreta sempre prejuízos e provoca efeitos indesejáveis sobretudo se é prolongada, mas esta greve na Suíça, se era crítica, agora é que entra na fase de maior dificuldade ou da total dificuldade - e dificuldade para todos porque para além de ser "ilimitada" entrou num impasse, sem saída à vista, sem qualquer cardápio negocial devido à barragem reiterada do MNE. Os decisores das Necessidades obviamente que aguardam a capitulação dos trabalhadores na prova de resistência por que optaram, e, por outro lado, os trabalhadores não dispõem de um pretexto, digamos que airoso, para a capitulação, chamem a isso suspensão com intenção de a greve ser retomada em qualquer momento, ou, hipótese à partida impensável, conformação. É um impasse. O erro vem de trás e foi ditado quando na paz dos gabinetes se acreditava com ingenuidade ou mesmo irresponsabilidade que o euro estava para ficar como moeda de império, não se avaliando como a estrutura frágil dos salários portugueses poderia responder a flutuações cambiais. Agora, pior, com a evidência de que o euro não é uma moeda portuguesa e que quem está na Suíça vive com francos suíços.

Se Portugal não tivesse nesse país uma comunidade relativamente volumosa, a solução seria fácil: encerravam-se os consulados, retornavam os funcionários, liquidava-se a questão. Mas não - a comunidade justifica os consulados se o País quer remessas, pelo que tem a obrigação de dar apoio a quem potencialmente remete e pode remeter mais. E nesse apoio, os funcionários administrativos são peças-chave, além da nomenclatura por regra associada a tais apoios (ensino, por exemplo). O problema na Suíça é que não se sabe bem e ao certo o que o Estado quer e pode. Sabe-se vagamente e não com precisão, sendo que o assunto da presença consular portuguesa na Suíça não se esgota em questões cambiais agora vindas à tona devido à greve dos funcionários, com estes a darem relatos díspares das explicações oficiais.

A disparidade até se compreende durante uma, duas ou três semanas. Seis, sem clarificação total e cabal do assunto, é demais. O ministro remeteu para o secretário de Estado a solução "no quadro das atuais restrições orçamentais" e neste quadro, que não é solução mas entala o secretário de Estado, os trabalhadores dizem que não podem, e seis semanas de greve, para quem está de fora, ou é uma greve de ricos ou é uma greve de quem de facto não aguenta. E é sobre isto que o MNE deve falar com os trabalhadores, avaliando os custos da não-presença, os custos com administrativos e os custos com não-administrativos. Mas aqui, a conversa é outra.

Sem dúvida que o secretário de Estado deve estar entalado, o ministro tem conseguido ficar de fora pelo menos nos alinhavos da imagem pública mas não tarda que, queira ou não, fica dentro. Qualquer escuteiro sabe que tem que ter um canivete suíço à mão.

30.9.11

Diz o "Notas Verbais"...Suica...


Estranham alguns leitores que, desde há uns dias, não tenhamos dedicado uma única linha à greve dos funcionários do MNE na Suíça, greve essa que dura há um mês. E se alguns leitores estranham isso, nós estranhos muito mais. Estranhamos, por exemplo, que o MNE perante facto tão grave como a paralisação total de todos os serviços na Suíça, onde não estão tão poucos portugueses como isso, não tenha tomado até agora uma posição pública, clara e inequívoca - José Cesário falou hoje à imprensa que o procurou porque obviamente tinha que falar dada a manifestação à porta, o "porta-voz" também falou no início de setembro mas teria sido melhor não ter falado pelas trocas que introduziu, o ministro remeteu o tratamento do caso para José Cesário isentando-se e José Cesário que ainda não tem competências delegadas pelo ministro a não ser a competência para viajar, esse é que não pode remeter para mais ninguém, no estrito plano da decisão política.

Aqui nas notas, não deixámos cair o assunto - mantivemos apenas um respeitoso silêncio perante as partes, até para que uma das partes não sugerisse como andou por aí a sugerir pelos corredores que as notas seriam "o eco do sindicato".

Neste caso da greve, o MNE comporta-se como um exército de tropa fandanga em triste guerra - não querendo combater aguarda apenas a capitulação do "inimigo" a quem não dirige a palavra e com quem não fala...

26.9.11

SUIçA: VAMOS GANHAR CONTRA PP PORQUE TEMOS RAZÃO!!!



PP, NÃO TEMOS MEDO DE TI. TEM CUIDADO !

Suiça: Milhares manifestaram-se em Berna por reivindicações laborais,

Berna, 24 set (Lusa) - Milhares de trabalhadores suíços e estrangeiros, entre eles
portugueses, desfilaram hoje em Berna numa grande manifestação organizada por
sindicatos suíços que teve como objetivo fazer várias reivindicações laborais, indicou à
agência Lusa fonte sindical.
De acordo com Jorge Veludo, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e
Missões Diplomáticas (STCDE), a manifestação "reuniu alguns milhares de pessoas, e
terminou com um comício".
Na manifestação participou meia centena de portugueses, trabalhadores consulares em
Berna e noutras cidades, acrescentou a mesma fonte que tem acompanhado uma greve
destes funcionários a decorrer desde 29 de agosto.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da
missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como
dos escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o STCDE.
Esta forma de protesto, por tempo indeterminado, resulta, segundo o dirigente, da falta de
acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre a sua situação salarial, sobretudo
devido à diferença cambial entre euro/franco suíço e também aos cortes salariais ocorridos
na função pública.
Representantes do sindicato estiveram hoje reunidos com os grevistas, que já garantiram
que vão manter a paralisação pela quinta semana consecutiva, acrescentou Jorge Veludo.
O dirigente sindical revelou à Lusa que na terça-feira o sindicato vai ser recebido na
Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, na
Assembleia da República.
Jorge Veludo indicou que três dos trabalhadores consulares em greve vão também
acompanhar os dirigentes sindicais "para dar aos deputados um testemunho vivo" da
situação.
O sindicato também marcou para quinta-feira, dia 29 de setembro, uma concentração, às
11:00, em frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), em Lisboa.
AG/(CSR).
Lusa/fim

25.9.11

Suiça: Milhares manifestaram-se por reivindicações laborais

Milhares manifestaram-se por reivindicações laborais

Milhares de trabalhadores suíços e estrangeiros, entre eles portugueses, desfilaram hoje em Berna numa grande manifestação organizada por sindicatos suíços que teve como objetivo fazer várias reivindicações laborais, indicou à agência Lusa fonte sindical.
De acordo com Jorge Veludo, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Missões Diplomáticas (STCDE), a manifestação "reuniu alguns milhares de pessoas, e terminou com um comício".
Na manifestação participou meia centena de portugueses, trabalhadores consulares em Berna e noutras cidades, acrescentou a mesma fonte que tem acompanhado uma greve destes funcionários a decorrer desde 29 de agosto.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como dos escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o STCDE.
Esta forma de protesto, por tempo indeterminado, resulta, segundo o dirigente, da falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre a sua situação salarial, sobretudo devido à diferença cambial entre euro/franco suíço e também aos cortes salariais ocorridos na função pública.
Representantes do sindicato estiveram hoje reunidos com os grevistas, que já garantiram que vão manter a paralisação pela quinta semana consecutiva, acrescentou Jorge Veludo.

21.9.11

Greve na Suiça: o governo estah a criar, com o seu silêncio, uma situação com consequências muito graves e imprevisiveis

Lisboa, 21 set (Lusa) – O conselheiro da Comunidade portuguesa na Suíça disse hoje que está a ser "bombardeado" diariamente com queixas de emigrantes que estão sem atendimento consular há quase um mês devido à greve dos funcionários dos consulados e missões diplomáticas.
"Não há um dia em que não seja bombardeado com estas questões e não sou só eu que estou a receber estas queixas, os próprios chefes dos postos consulares na Suíça estão a receber essas queixas permanentemente", disse Manuel Beja à Lusa.
O representante dos emigrantes da Suíça no Conselho das Comunidades adiantou ainda que só na semana passada foi entregue no consulado de Zurique um abaixo-assinado em protesto contra a interrupção dos serviços consulares com centenas de assinaturas.
"Há realmente umas centenas largas de pessoas que estão a protestar", sublinhou, Manuel Beja, desafiando o secretário de Estado das Comunidades a dirigir-se à porta de qualquer um dos consulados para ouvir o que as pessoas dizem.
Cinquenta e seis funcionários consulares na Suíça iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros relativamente aos salários.
Em causa está, segundo o sindicato de trabalhadores consulares, a perda de poder de compra dos funcionários provocada pela desvalorização do euro face ao franco suíço.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
Manuel Beja confirma que os serviços não estão a funcionar e que às pessoas que continuam a ir diariamente ao consulado resta apenas falar com o chefe de posto.
O conselheiro lembra que o problema dos funcionários consulares já tem dois anos e não compreende o silêncio do Ministério dos Negócios Estrangeiros relativamente a este assunto.
"Estes funcionários são muito penalizados por um euro fraco e um franco suíço bastante forte e os salários são pagos em euros. Neste momento, um trabalhador consular médio recebe menos que uma mulher de limpeza na Suíça e outros funcionários não têm possibilidades de pagar os compromissos como a renda da casa ou o seguro de doença", explicou.
Manuel Beja adiantou que o impasse criado está a prejudicar os cerca de 250 mil portugueses que vivem na Suíça, considerando que os emigrantes "mereciam outro tipo de consideração" do Governo de Lisboa.
"Já houve tempo suficiente para analisar o problema e dialogar com o sindicato. O sindicato tem feito esforços no sentido de entrar em diálogo com o ministério e o ministério volta as costas. O sr. ministro considera que é mais importante ir falar com os rebeldes na Líbia do que estar a ocupar-se dos problemas relacionados com os seus serviços", sublinhou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, contactado várias vezes pela agência Lusa, têm-se escusado a comentar este tema e o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, que terça-feira deveria responder sobre o assunto na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, faltou à audição, alegando motivos de agenda relacionados com a preparação da visita do primeiro-ministro a Angola.
Manuel Beja manifestou ainda à Lusa receios de que, se a greve se mantiver, possam surgir "situações de desespero", quer dos funcionários, quer da própria comunidade, que precisa de documentos e não os consegue obter.

20.9.11

Greve na Suiça. Diz o STCDE



A greve entrou na 4ª semana com os serviços consulares em toda a Suíça encerrados, mas o governo não parece preocupado com a progressiva degradação da situação, desprezando emigrantes que precisam de serviços a funcionar e trabalhadores que precisam de salários para sustentar a família.Depois das preocupações demonstradas pelos responsáveis suíços e de os professores portugueses terem expressado a sua solidariedade com os trabalhadores em luta, depois de ontem ter havido concentrações de emigrantes, professores e grevistas à porta da embaixada em Berna e do consulado em Genebra, haverá neste sábado uma manifestação em Berna das comunidades portuguesa e italiana (os nossos colegas italianos têm o mesmo problema) apoiada pelos sindicatos suíços, contra a falta de protecção consular aos trabalhadores na Suíça. De acordo com informação da própria, a Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas irá ouvir o SECP hoje às 17h mas o STCDE ainda não foi chamado, estando previsto que o seja para dia 27.

Suisse - Audio - des salaires de misère au Consulat du Portugal


Vous accepteriez de perdre 30% de votre salaire en quelques mois? Eh bien, c'est ce qui arrive à tous les fonctionnaires du Portugal en poste en Suisse! A cause de la dévaluation de l'Euro face au franc suisse. Ces fonctionnaires, en désespoir de cause, se sont mis en grève depuis plus de 3 semaines, après avoir réclamé, depuis des années, que le Gouvernement du Portugal considère leur situation.

Comme seule réponse, le ministre des affaires étrangères portugais, Paulo Portas, dit ne pas "faire de commentaires" sur la situation, se contentant de transmettre à la presse que le "ministère négocie". Or, cela est faux. Non seulement il n'y a aucune négociation, comme le ministre Paulo Portas maintient un silence assourdissant abandonnant ces fonctionnaires au désespoir ainsi que les plus de 200.000 portugais résidant en Suisse qui, depuis bientôt 4 semaines, sont dans l'impossibilité d'obtenir leurs documents.

C'est une bien étrange forme de dialogue que Paulo Portas entretient avec ses fonctionnaires. La tactique? Les faire "plier" par l'usure sans aucune forme de dialogue.

Les guerres ne produisent jamais de vainqueur. Les pertes sont toujours douloureuses dans les deux camps. Tel qui à un moment donné croit avoir l'avantage, doit toujours compter sur le ressentiment de celui qu'il a battu et humilié.

Les autorités suisses ont reçu les grévistes leur faisant part de leur "compréhension". A suivre car la grève continue...
 
JMIRA
Andorre, 19 septembre 2011
 

19.9.11

Diz "A causa emigrante" (e eu concordo)

O comportamento execrável adotado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) na gestão da greve encetada pelos trabalhadores consulares portugueses na Suíça, não se coaduna em nada com a figura de José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

Conheço Cesário há vários anos. Primeiro, quando ele era deputado pela emigração. Depois, mais tarde, quando o mesmo assumiu pela primeira vez a pasta das Comunidades Portuguesas. Em ambos os períodos, tive a oportunidade e o privilégio de com ele abordar e discutir alguns temas quentes relacionados com a emigração portuguesa na Suíça, verificando de imediato que se tratava de alguém conhecedor e interessado em resolver os problemas existentes, através do diálogo e com elevação.

Assim foi aquando da ocupação das instalações do Consulado em Genebra pelos professores portugueses contratados locais ou da polémica em torno das crianças portuguesas enviadas indiscriminadamente para classes especiais suíças. Ou, ainda, durante uma sua ída à Suíça para resolver graves problemas internos no referido Consulado, na sequência da gestão danosa da ex-cônsul Fátima Mendes.

José Cesário sempre demonstrou responsabilidade e sensibilidade para os problemas das comunidades, manifestando sempre habilidade e inteligência para encontrar soluções e lidar com as pessoas.

Por isso, creio em absoluto que, hoje, José Cesário está refém do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas. Este último, tem uma pigmentação autoritária, fria e implacável, que nada tem a ver com a virtude humanista de José Cesário.

Portas é o patrão do MNE. Portas é quem manda. E sendo este último desprovido de qualquer sensibilidade humana, Cesário está entre a espada e a parede. Das duas uma: ou afronta o ministro, sujeitando-se à ira deste e a ir de imediato para o olho da rua; ou manda o ministro à mer...a, batendo a porta da intransigência e saindo com a mesma dignidade como quando entrou para o governo, continuando a merecer o respeito e consideração de todos os emigrantes portugueses.

16.9.11

Greve na Suiça. Apos o desespero...

Um grupo de centenas de agitadores começou a provocar a polícia, atirando objectos e derrubando as barreiras de segurança
"A greve, a decorrer no mês de Setembro, dos funcionários consulares da Embaixada em Berna, Consulados de Genebra, Zurique, os Escritórios em Lugano e Sion e a delegação da ONU, é mais do que compreensível; "era a última alternativa que lhes restava".
Sabe-se que a situação salarial dos trabalhadores consulares, professores e outros funcionários do Estado português em actividade na Suíça, se agrava há vários meses.
A indiferença e o reconhecido desdém dos actuais governantes perante a precária situação financeira dos seus funcionários, provocada pela diferenciação cambial e do aumento dos vários impostos sobre os salários, merecem, por parte da comunidade portuguesa residente na Suíça a total condenação.
O Governo Português não está a honrar com os seus compromissos, garantindo, como é sua obrigação, os meios de sustentabilidade necessários aos funcionários em actividade no exterior.
Senão, vejamos, considerando as perdas cambiais e os cortes salariais, em média, os salários dos funcionários consulares rondam um pouco mais de dois mil e setecentos francos suíços, menos que o salário mínimo garantido a um trabalhador da indústria hoteleira. Deste montante, mais de 60 por cento, são destinados a pagamento das rendas dos alojamentos, fora o resto. Com salários deste valor é impossível viver condignamente na Suíça.
A greve, a decorrer no mês de Setembro, dos funcionários consulares da Embaixada em Berna, Consulados de Genebra, Zurique, os Escritórios em Lugano e Sion e a delegação da ONU, é mais do que compreensível; "era a última alternativa que lhes restava".
Para além da prevista greve, as autoridades portugueses tiveram conhecimento, na sequência de um abaixo-assinado que lhes foi entregue, do provável envio de uma carta de denuncia da situação a Micheline Calmy-Rey, Presidente da Confederação Helvética e Ministra dos Negócios Estrangeiros Suíça, "explicando a situação de precariedade em que vivem os funcionários consulares portugueses neste país." Tais funcionários foram sucessivamente recebidos, este mês pela referida Ministra Suíça, a imagem de Portugal fica, longe, muito longe, da imagem digna de Portugal parceiro internacional respeitado, um país moderno, um país que quer estar na linha da frente da União
Europeia.
A realidade é amarga! Ao ser mantida esta situação por muito mais tempo pode levar as famílias dos funcionários a terem de recorrer à assistência social local. O Governo Sócrates / PS sabia disso e não agiu e, o que custa ainda mais é que, o actual Governo PSD, que sempre se colocou a favor destes funcionários, quando estava na oposição, agora ignora a gravidade da situação. Perante o facto, das duas, uma, ou estamos presente a um outro, Governo que está a dormir, ou que pretende alastrar a guerra social contra os trabalhadores e a população portuguesa para fora das suas fronteiras. Também pode ser as duas coisas! Estamos certos que os trabalhadores consulares vão
conseguir superar os desânimos, as resignações, os medos, e lutar contra este estado de coisas. E, não esqueçam, serão mais fortes com a solidariedade dos utentes, com a solidariedade comunidade portuguesa.
É preciso derrotar esta situação que a todos penaliza.
Basta!!!! Vamos dar uma volta a isto!!!"

14.9.11

Situação tensa na Suíça - disse o "Notas Verbais"

Pois pelos dados, o ambiente na Suíça é muito, mas muito, tenso. Trabalhadores consularesn insatisfeitos, professores revoltados, emigrantes a perderem a calma, e tudo isto perante a aparente passividade de Lisboa. É caso para dizer que um embaixador de Portugal, assim, tem a incomodidade de ter de escolher entre mal com El-Rei por amor dos homens, mal com os homens por amor de El-Rei, porque a imagem de Portugal não sai beneficiada não valendo a pena pintar a manta a El-Rei, muito menos aos homens. Veremos. A imprensa local continua a falar do caso, muito crítica, ontem os grevistas e delegação sindical foram recebidos pela MNE suíça, desconhecendo-se por ora o que daí saiu. Mas, para já, impacto nas Necessidades está a ter, pela calada.

O certo é a greve vai prosseguir por tempo indeterminado

Também pelos dados, o ambiente na comunidade é de indisfarçável azedume para com o governo e MNE, reservando para os funcionários em greve atitude de compreensão, mas já com nervosismo e muita irritação a ser notada. A continuar a greve ninguém sabe onde isso vai parar - não estão a ser executados atos consulares vai para duas semanas, e alguns são urgentes.

A juntar à contestação dos funcionários, a situação dos professores é igualmente muito volátil. Veremos também.
http://notaisverbais.blogspot.com 

PSD questionou ha 3 semanas o Governo sobre salários no estrangeiro face a desvalorização do euro

Alguém me diz, por favor, se houve resposta do governo? Sim ou soupas... ou considerarão os ministros que a pergunta de um deputado merece o mesmo desprezo que aquele com que estão a ser "brindados" os 250.000 Portugueses a residir na Suiça?!
Clique para ampliar

O PSD questionou o Governo sobre se prevê encontrar uma solução para os vencimentos dos professores no estrangeiro e dos funcionários diplomáticos e consulares em caso de forte desvalorização do euro.
Numa pergunta enviada na sexta-feira à Assembleia da República e hoje divulgada, o deputado social-democrata Carlos Alberto Gonçalves indaga o Executivo sobre se pensa “encontrar uma solução que permita evitar as consequências em matéria salarial para estes agentes da administração pública portuguesa em caso de forte depreciação do euro”.

Dirigido-se ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, o parlamentar questiona ainda como é que o Governo acompanha e avalia a situação dos funcionários diplomáticos e consulares e professores colocados, nomeadamente, na Suíça, no Brasil e na África do Sul, onde “perderam de forma muito substancial o seu rendimento mensal, nalguns casos cerca de um terço do seu vencimento”.

Na sua explanação, Carlos Alberto Gonçalves assinala que “a valorização ou depreciação do euro tem implicações imediatas nos salários” dos funcionários que exercem funções no estrangeiro, sendo que “não existe um mecanismo que permita evitar que a degradação cambial tenha consequências em alguns países”.

13.9.11

Greve na Suiça - 13-09-2011

Lisboa, 13 set (Lusa) – O Partido Comunista Português (PCP) pediu hoje uma reunião urgente com o embaixador português em Berna para discutir a falta de apoio aos portugueses devido à greve dos trabalhadores consulares e também a situação dos professores na Suíça.
Em comunicado, a representação PCP na Suíça declarou que “protesta pela falta de apoio consular aos portugueses residentes neste país, situação que se mantém desde o final do mês de agosto, como consequência da greve nos postos consulares e nas representações diplomáticas”.
Os membros do partido solidarizaram-se com os motivos que levaram os trabalhadores consulares a entrar em greve, visto que “é impossível viver na Suíça com os baixos salários de que estão atualmente a usufruir”.
“A situação provocada pelos problemas da desvalorização do euro em relação ao franco suíço, o corte de 10 por cento no salário base e a aplicação das elevadas taxas pela entidade fiscal portuguesa, colocou os salários de todos os funcionários no limite da miséria”, refere a nota.
Segundo o documento, “o momento que se vive não só prejudica esta categoria de funcionários, como causa enormes transtornos, prejuízos financeiros e de outra ordem à comunidade portuguesa residente”.
Os 56 funcionários sindicais iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acerca da sua situação salarial.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
A Lusa contactou várias vezes o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, tendo o porta-voz salientado que não vão ser feitos comentários acerca da greve.
“Com os mesmos problemas estão os professores do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE) a lecionarem na Suíça, pondo em causa a continuidade dos cursos de língua portuguesa a mais de dez mil crianças”, refere o comunicado.
O PCP sublinhou que, antes das últimas eleições, políticos do PSD e CDS/PP “foram incansáveis” em fazer denúncias, competindo agora “a estes partidos da coligação governamental a solução imediata do problema”.
“Assim, o organismo local do PCP solicitou, com a máxima urgência, uma reunião com o embaixador de Portugal em Berna, com a finalidade de exigir a esta entidade uma clara intervenção junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa”, lê-se o documento.
“Os funcionários do Estado português têm direito a um salário que lhes garanta um nível de vida digno na Suíça, e a comunidade tem o direito de ser assistida convenientemente. É preciso evitar o agravamento dos prejuízos”, finalizou o partido.
CSR.
Lusa/fim

Greve na Suiça: perguntas ao governo

Assunto: Degradação salarial dos funcionários dos serviços consulares e diplomáticos
Destinatário: Ministério dos Negócios Estrangeiros


Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Os trabalhadores dos serviços diplomáticos e consulares na Suíça encontram-se em greve desde o dia 29 de Agosto passado. Assim, encontram-se encerrados desde essa data a Embaixada em Berna, os consulados em Genebra e Zurique, os escritórios consulares em Sion e Lugano e os serviços da Missão Portuguesa Permanente Junto das Nações Unidas (NUOI) em Genebra. Os trabalhadores reivindicam uma actualização dos seus vencimentos, dado que, face à evolução cambial do franco suíço relativamente ao euro, viram as suas remunerações reduzidas em cerca de 40% ao longo dos últimos 10 anos.
O Bloco de Esquerda questionou já o Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros sobre esta matéria no âmbito da audição parlamentar do dia 25 de Agosto. A resposta dada foi a de que seriam encetadas negociações com os responsáveis sindicais para este problema ser ultrapassado com celeridade. Quase três semanas depois, verificamos a completa incapacidade e vontade do Governo em resolver este problema. O Governo parece ter esquecido as reivindicações justas que os trabalhadores fazem, mas, também, a comunidade portuguesa na Suíça, a quem demonstram uma enorme falta de respeito.
A comunidade portuguesa na Suíça teve uma taxa de crescimento no primeiro semestre deste ano de 12% quando comparada com o período homólogo, segundo dados da Polícia Federal suíça. Actualmente, a comunidade portuguesa na Suíça já ultrapassa os 245 000 cidadãos, realidade que o Governo parece não relevar.
Os portugueses na Suíça estão, assim, impossibilitados, desde há três semanas, de realizar operações indispensáveis para o seu dia-a-dia. Questões essenciais como o registo de crianças recentemente nascidas, a renovação de passaportes, etc., não estão a ser realizadas à comunidade portuguesa, com as previsíveis consequências negativas. O Governo, para além de não apresentar respostas a esta situação, prejudica ainda mais os emigrantes portugueses. A forma como o número de emergência consular envia os emigrantes para serviços que estão encerradas é um desses exemplos, sendo os emigrantes enviados para deslocações de centenas de quilómetros para depois se depararem com os serviços fechados.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, as seguintes perguntas:
1.                  Qual a opinião do Governo sobre as reivindicações dos trabalhadores dos serviços consulares e diplomáticos na Suíça?
2.                  Que medidas pretende o Governo levar a cabo para resolver o problema das variações cambiais que afecta os trabalhadores consulares e diplomáticas na Suíça, mas também em vários outros países com situações semelhantes?
3.                  O que motivou o silêncio do Governo perante a difícil situação que a Comunidade Portuguesa na Suíça está a ultrapassar, sem acesso aos serviços consulares mais básicos?
4.                  Que garantias dá o Governo aos portugueses residentes na Suíça para a resolução deste problema?
5.                  Como explica o Governo que o número de emergência consular envie os portugueses ao engano para serviços que estão encerrados, levando-os a realizar deslocações relevantes completamente infrutíferas?

Palácio de São Bento, 13 de Setembro de 2011.
O Deputado


Pedro Filipe Soares 

12.9.11

Pergunta | Suíça, consulados (Carlos Gonçalves, PSD - 22 de agosto)

Clique para ampliar



Greve na Suiça

A comissão executiva do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE) reuniu hoje em Lisboa para debater assuntos como a greve dos funcionários na Suíça ou a "inexistência da revisão do estatuto profissional", disse à Lusa fonte sindical.
A reunião de hoje juntou em Lisboa os membros da comissão executiva do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas e serviu para "abordar a situação político-sindical e preparar a assembleia-geral extraordinária de sábado", explicou à Lusa o secretário-geral do STCDE, Jorge Veludo.
O encontro decorreu numa altura em que os funcionários consulares na Suíça continuam em greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) acerca da sua situação salarial, lembrou.
A paralisação dos funcionários está a afetar a embaixada de Portugal em Berna, a missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios em Sion e Lugano, segundo o sindicato.
No domínio da ação sindical, adiantou Jorge Veludo, foi abordada “toda a panóplia de problemas” com os quais os funcionários consulares são confrontados, designadamente a "inexistência da revisão do estatuto profissional", os problemas relacionados com os horários e os "processos de luta em curso", com relevo para a situação na Suíça.
O secretário-geral do STCDE lembrou que na reunião de hoje – além da Suíça, onde os funcionários vão "entrar na terceira semana de paralisação" – também foram analisadas as "situações preocupantes" que estão a verificar-se a nível salarial no Luxemburgo, Austrália e noutros países.
Jorge Veludo disse à Lusa que tem havido contactos com o MNE desde o último encontro mantido com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, a 26 de agosto, mas que estes "são de sentido único e traduzem-se em interpelações sucessivas" dirigidas ao chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Portas.
"O Ministério vai afirmando que está em curso um processo negocial, mas se isso é verdade onde é que estão as propostas ou uma manifestação de abertura?", questionou Jorge Veludo.
O responsável sindical lembrou que uma delegação de funcionários consulares portugueses em greve na Suíça e responsáveis do sindicato foram recebidos na segunda-feira pelo gabinete da ministra dos Negócios Estrangeiros da Suiça, Micheline Calmy-Rey, a quem transmitiram as suas "preocupações".
"Prometeram-nos que iriam fazer diligências diplomáticas, devidamente enquadradas no princípio da não ingerência, no sentido de atender aos problemas dos funcionários portugueses na Suíça", lembrou Jorge Veludo,
Contactado pela Lusa o Ministério dos Negócios Estrangeiros escusou-se a fazer comentários sobre o assunto, lembrando que se mantém em curso um processo negocial com o sindicato.

11.9.11

E a Suiça, car@.ho...?!...

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, congratulou-se, este sábado, com o acordo na avaliação de professores alcançado na sexta-feira entre o Governo e sete das 13 organizações sindicais.

«O Governo deu prioridade a um bom acordo com os professores e teve uma atitude de abertura e compromisso com os docentes, diferente da intransigência do Governo socialista, que teimava numa avaliação muito burocrática e pouco justa», afirmou o líder do CDS-PP.
Lindo, lindo... esta canção que ja ouvimos... e da Suiça, Portugal sai como? Ha quase três semanas que os funcionarios portugueses da embaixada e consulados estão em greve. Paulo Portas e o seu secretario de estado ignoram pura e simplesmente o problema: não fazem nada nem nada comentam! Decerto estarão à espera que, ao fim do desespero, os trabalhadores retomem o trabalho sem nada terem conseguido; conquanto isso acontecesse, o futuro encarregarse-ia de lhes demonstrar o "erro da sua tactica"...
E bom sinal o dado pelo Governo em relação aos professores. Abre esperança numa governação mais dialogante. E A SUIçA?

10.9.11

E a Suiça, car@.ho...?!...

E a SUIçA... F.d@-se?!

(para estes casos revoltantes, não utilizo a linguagem diplomatica...) 


O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, afirmou esta quinta-feira que "Portugal sai prestigiado" da reforma da estrutura de comandos da NATO.

Lindo, lindo... esta canção que ja ouvimos... e da Suiça, Portugal sai como? Ha quase três semanas que os funcionarios portugueses da embaixada e consulados estão em greve. Paulo Portas e o seu secretario de estado ignoram pura e simplesmente o problema: não fazem nada nem nada comentam! Decerto estarão à espera que, ao fim do desespero, os trabalhadores retomem o trabalho sem nada terem conseguido; conquanto isso acontecesse, o futuro encarregarse-ia de lhes demonstrar o "erro da sua tactica"...Isto de se "mostrar" em reuniões a alto nivel ou com "misses", até é engraçado mas não resolve os problemas dos 200.000 portugueses na Suiça e dos funcionarios pagos no limiar da pobreza. Senhores, deixem-se de festas e trabalhem; foi para isso que vos elegemos!
 
...SENHOR DAS FURNAS... QUE ESCURO VAI DENTRO DE NOS...