Libellés

27.11.11

Diz o Daniel Oliveira: Nem para mentir este governo tem competência

O governo avançou, ondem ao fim da manhã, com números de adesão à greve geral - que qualquer pessoa com olhos na cara percebeu que foi superior há de há um ano - na administração pública: 3,6%. O relatório dos números era hilariante, com sectores inteiros de milhares de trabalhadores e fortes níveis de sindicalização com zero grevistas (é que nem os delegados sindicais fizeram greve, meus senhores). A preocupação deste governo com a sua própria imagem é tão baixa que nem se preocupa que a sua palavra possa ser facilmente posta em causa por aqueles que, nem tendo feito greve, sabem que colegas seus a fizeram. O rating da credibilidade deste governo está como o da nossa dívida pública: no lixo. Mas quem tem, no dia da greve geral, como seu principal porta-voz, uma figura como Miguel Relvas não precisa de se esforçar para se ridicularizar.
Depois atualizou os números: 10%. Não sei se, de madrugada, já tinham chegado a qualquer coisa que merecesse sequer a nossa atenção. Mas tenho um conselho para o governo: da próxima vez, nomeia um grupo de trabalho - talvez dirigido por João Duque- para analisar os números da greve. Com sorte, dizem uma coisa ainda mais estapafúrdia do que diria Miguel Relvas. Tem resultado: fazer encomendas a gente com ainda menos credibilidade do que ele para ele parecer apresentável.
Agora mais a sério. Dizia António Aleixo que "para a mentira ser segura e atingir profundidade tem de trazer à mistura qualquer coisa de verdade". É que nem para aldrabar esta gente tem talento.
Mas o governo não fica sozinho na falta de rigor e na manipulação. O jornal I fez ontem uma capa onde se lia: "Bom dia Portugal e bom trabalho". A folha de couve em que se tornou aquele jornal apelava assim à não adesão à greve. Está no seu direito. Como por lá os colunistas escrevem à borla - há quem ache, lá saberá porquê, que é isso que vale o seu trabalho -, compreende-se o ponto de vista do ativista que dirige tão singular publicação: se vendemos o trabalho gratuito dos outros como poderíamos sequer tolerar a ideia de que quem trabalha faça exigências? Talvez por isso pouca gente compre a coisa. Com capatazes assim e "empresários" do mesmo calibre (Jaime Antunes, mandatário, nas últimas eleições, de Passos Coelho em Ourém, deve ser recordista de flops editoriais) percebe-se porque este país não anda para a frente.
As televisões também fizeram bem o seu trabalho. Às vezes nem percebo porque tentam os governos manipular os jornalistas. Nem precisam de se dar ao trabalho. É fazer figas (ou mais do que isso) para que haja um "incidente" e está feito o noticiário de uma greve. E o argumento: a austeridade é inevitável e só arruaceiros se opõem a ela. E, para falar da greve, Miguel Relvas e o presidente da CIP fizeram as honras da casa em televisões generalistas e por cabo. Ainda assim, a greve aconteceu. Como sabe quem conhece o País fora do telejornais e dos delírios do ministro Relvas.

Indonésia: ponte cai com dezenas de veículos em cima


Queda de ponte provoca três mortos e 17 feridos (EPA/DWI ARDIANTO/TRIBUN KALTIM DAILY)

Uma ponte bastante movimentada desabou sábado na região central da Indonésia matando, pelo menos, 3 pessoas e ferindo outras 17, revelaram as autoridades do país.

A ponte, de 700 metros, construída à semelhança da Golden Gate Bridge de São Francisco, ligava as cidades de Tenggarong e Samarinda, na região este da província de Kalimantan, ruiu quando, pelo menos um autocarro e dezenas de motociclos, circulavam na via e caíram ao rio.

As autoridades desconhecem as razões do colapso da ponte, construída há dez anos, e as equipas de socorro foram enviadas para local na busca de sobreviventes e de corpos de vítimas.

Cientistas criam o mais perigoso vírus da gripe de sempre


Foi num laboratório holandês que o virologista Ron Fouchier e a sua equipa trabalharam no H5N1, a mutação do vírus da gripe que ameaçou o mundo com uma pandemia. A investigação conduziu à criação de uma versão do vírus muito mais perigosa que a anterior.

A iminência da publicação do artigo científico que descreve a criação do vírus está a causar polémica entre cientistas e peritos. A versão modificada do H5N1 é, segundo o seu criador, “um dos mais perigosos vírus que se podem criar”. Bastaram cinco mutações para o tornar muito mais contagioso que o seu antecessor.

Receios de que a publicação do estudo possa servir de incentivo a indivíduos que pretendam utilizar o vírus para terrorismo biológico motivaram a intervenção da NSABB (o Conselho de Aconselhamento Norte-Americano para Bio-segurança).

“Não consigo pensar num organismo patogénico tão assustador quanto este. Penso até que o anthrax não é sequer assustador comparado com este vírus”, revela Paul Kleim, o presidente da NSABB.

Apesar de toda a polémica, não existe nenhuma organização que possa impedir a sua publicação.

A imagem do dia 27-11-2011

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Shuttle Plume Shadow Points to the Moon
Image Credit: Pat McCracken, NASA
Explanation: Why would the shadow of a space shuttle launch plume point toward the Moon? In early 2001 during a launch of Atlantis, the Sun, Earth, Moon, and rocket were all properly aligned for this photogenic coincidence. First, for the space shuttle's plume to cast a long shadow, the time of day must be either near sunrise or sunset. Only then will the shadow be its longest and extend all the way to the horizon. Finally, during a Full Moon, the Sun and Moon are on opposite sides of the sky. Just after sunset, for example, the Sun is slightly below the horizon, and, in the other direction, the Moon is slightly above the horizon. Therefore, as Atlantis blasted off, just after sunset, its shadow projected away from the Sun toward the opposite horizon, where the Full Moon just happened to be.

HOOLIGANS DE ALVALADE!

Ministro da Administração Interna lamenta incidentesO Ministro da Administração interna lamentou hoje os incidentes registados no sábado no jogo de futebol entre Benfica e Sporting, disputado no estádio da Luz, em Lisboa.
A PSP efectuou três detenções e identificou 24 pessoas no âmbito da operação policial para o jogo de futebol entre Benfica e Sporting, e após o jogo, deflagrou um incêndio nas bancadas do estádio do Benfica, que foi dado como extinto cerca das 23:20.
Hoje, em Almeida, à margem da inauguração do novo quartel dos bombeiros locais, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse aos jornalistas que "é triste e lamentável" que ocorram situações desta natureza nos recintos desportivos.
"É triste e lamentável que assim aconteça, temos trabalhado todos, forças de segurança, Liga de Clubes, os próprios clubes, no sentido de aprimorar as condições de segurança", disse.
No entanto, Miguel Macedo referiu que a segurança nos estádios de futebol também depende "do comportamento de cada um".
"Infelizmente, há pessoas que ainda não sabem comportar-se no quadro de um espectáculo tão bonito quanto é o futebol", declarou.

Fado é Património Imaterial da Humanidade


Guitarra portuguesa, fado

O fado é Património Imaterial da Humanidade segundo decisão hoje tomada durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

O Presidente da República já se congratulou com esta notícia, considerando-a «motivo de orgulho para todos os portugueses».

«A partir deste momento, o fado é reconhecido como um Património de toda a Humanidade, um valor inestimável no presente e uma herança cultural importante para as gerações futuras», lê-se numa mensagem do chefe de Estado divulgada no «site» da Presidência da República.

O antigo presidente da Câmara de Lisboa Pedro Santana Lopes lançou a ideia de candidatar o fado a Património Imaterial da Humanidade e escolheu os fadistas Mariza e Carlos do Carmo para embaixadores da candidatura.

A candidatura foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Municipal de Lisboa no dia 12 de maio de 2010 e apresentada publicamente na Assembleia Municipal, no dia 01 de junho, tendo sido aclamada por todas as bancadas partidárias.

No dia 28 de junho de 2010, foi apresentada ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e formalizada junto da Comissão Nacional da UNESCO. Em Agosto desse ano, deu entrada na sede da organização, em Paris.

A candidatura portuguesa foi considerada como exemplar pelos peritos da UNESCO, tal como o Paraguai e Espanha.