Libellés

19.9.11

Procura-se Alberto João Jardim também conhecido pelo "Padrinho", "Cacique", "Plantador de semelhas", "Calhau da Ilha"...

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(ionline)

Diz "A causa emigrante" (e eu concordo)

O comportamento execrável adotado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) na gestão da greve encetada pelos trabalhadores consulares portugueses na Suíça, não se coaduna em nada com a figura de José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

Conheço Cesário há vários anos. Primeiro, quando ele era deputado pela emigração. Depois, mais tarde, quando o mesmo assumiu pela primeira vez a pasta das Comunidades Portuguesas. Em ambos os períodos, tive a oportunidade e o privilégio de com ele abordar e discutir alguns temas quentes relacionados com a emigração portuguesa na Suíça, verificando de imediato que se tratava de alguém conhecedor e interessado em resolver os problemas existentes, através do diálogo e com elevação.

Assim foi aquando da ocupação das instalações do Consulado em Genebra pelos professores portugueses contratados locais ou da polémica em torno das crianças portuguesas enviadas indiscriminadamente para classes especiais suíças. Ou, ainda, durante uma sua ída à Suíça para resolver graves problemas internos no referido Consulado, na sequência da gestão danosa da ex-cônsul Fátima Mendes.

José Cesário sempre demonstrou responsabilidade e sensibilidade para os problemas das comunidades, manifestando sempre habilidade e inteligência para encontrar soluções e lidar com as pessoas.

Por isso, creio em absoluto que, hoje, José Cesário está refém do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas. Este último, tem uma pigmentação autoritária, fria e implacável, que nada tem a ver com a virtude humanista de José Cesário.

Portas é o patrão do MNE. Portas é quem manda. E sendo este último desprovido de qualquer sensibilidade humana, Cesário está entre a espada e a parede. Das duas uma: ou afronta o ministro, sujeitando-se à ira deste e a ir de imediato para o olho da rua; ou manda o ministro à mer...a, batendo a porta da intransigência e saindo com a mesma dignidade como quando entrou para o governo, continuando a merecer o respeito e consideração de todos os emigrantes portugueses.

Mira Amaral: Estado devia pagar para os trabalhadores ficarem em casa

O ex-ministro Mira Amaral defendeu hoje a extinção de serviços públicos “socialmente inúteis” com o Estado a pagar a funcionários públicos para ficar em casa já que isso significaria poupança para o setor público, considerou.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
“Se há serviços socialmente inúteis devem ser extintos, isso significa despesa poupada", disse o ex-ministro da Indústria e da Energia de Cavaco Silva, afirmando que há um “estado paralelo” que se mantém “só porque não se pode despedir funcionários públicos”.
Quanto ao que fazer com os trabalhadores integrados nesses serviços, o atual presidente do banco BIC defendeu que o Estado continue numa primeira fase a pagar os salários como se estes estivessem a trabalhar.
"É melhor pôr os funcionários públicos em casa com salários e depois o Governo ir negociar com os sindicatos o futuro trabalhadores, seja rescisões por mútuo acordo seja reciclagem para integrarem outros serviços”, acrescentou.
Para Mira Amaral, se esta decisão não for tomada “é todo o Estado que é posto em causa” com repercussões para os “mais pobres”.
O empresário considerou ainda que, caso estes organismos não sejam extintos, vai ser preciso “cortar em funções essenciais do Estado” uma vez que “o dinheiro não chega para tudo.
Mira Amaral deu como exemplo de uma "medida excelente" a mobilidade especial dos governos de Sócrates, lamentando que tenha sido "pouco aplicada".

NASA garante que cometa Elenin não ameaça Terra

WISE- fotografia do telescópio espacial (créditos: NASA)

A passagem do Cometa Elenin «perto» da Terra e o boato que se espalhou na Internet de que «algo catastrófico» pode acontecer no planeta em breve levou a NASA a lançar um comunicado intitulado «Cometa Elenin não ameaça Terra».

De acordo com cálculos da NASA, o Elenin, cometa detectado a 10 de Dezembro de 2010 por Leonid Elenin (Lyubertsy, Rússia) e cujo nome científico é C/2010 X1, atingirá a máxima aproximação da Terra no próximo dia 16 de Outubro. «O que posso dizer para já é que não há perigo algum com a passagem do cometa Elenin, porque vai passar muito longe», disse, em entrevista à Agência Lusa o investigador Nuno Peixinho, do Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra e do Centro de Física Computacional.

O cientista refere ainda que não haverá perigo do Elenin tapar o Sol, porque para o conseguir teria de estar a 400 quilómetros de distância da Terra e aquele corpo celeste vai passar a uma distância de 35 milhões de quilómetros, o que equivale quase 100 vezes a distância da Terra à Lua.

«Seria a mesma coisa que um mosquito passar entre nós e o Sol, não o vemos», exemplifica o especialista da área da Astronomia, desmistificando também a ideia divulgada na Internet que o Elenin facilite o aparecimento de catástrofes naturais, como tsunamis, porque simplesmente a força da gravidade exercida sobre a Terra pelo cometa «é mínima», sendo, na prática, essencialmente nula.