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27.5.11

LES DERNIERS INSTANTS DU VOL AF 447


L'AF447 s'est abîmé dans l'Atlantique en juin 2009.

Le Bureau d'enquêtes et d'analyses (BEA) a publié vendredi le scénario de l'accident du vol AF 447 qui, le 1er juin 2009, a disparu dans l'Atlantique sud avec 228 personnes à son bord. Selon les enquêteurs, l'équipage a identifié une zone de turbulence et a cherché à l'éviter.
Les boites noires révèlent aussi que le pilote a appelé le personnel commercial et leur a dit que «dans deux minutes là on devrait attaquer une zone où ça devrait bouger un peu plus que maintenant. Il faudrait vous méfier là». L'avion a «entamé un léger virage à gauche (…) d'environ 12 degrés». S'en est suivi malgré tout l'arrivée dans une zone de turbulences et un givrage des sondes Pitots qui mesurent la vitesse et l'incidence de l'appareil. Durant 45 secondes, l'équipage n'a plus obtenu d'information de vitesse cohérente. «Le pilote automatique puis l'auto-poussée se désengagent et le pilote en fonction annonce: j'ai les commandes». Cet événement est bien maîtrisé par l'équipage. L'appareil passe en mode «dégradé», ce qui veut dire qu'en cas d'erreur de pilotage, il ne peut plus corriger l'ordre que lui donne le pilote. Durant cet événement, l'avion prend de l'altitude: il atteint 37.500 pieds alors que son niveau de croisière devait être d'environ 33.000 pieds.

3 minutes 30 de chute

L'alarme (Stall) de décrochage résonne dans le cockpit. À ce moment précis, l'un des deux copilotes qui est aux commandes tire le manche en arrière et met plein gaz (procédure TO/GA). «Le pilote en fonction maintient son ordre à cabrer. (…). Il restera dans cette dernière position jusqu'à la fin du vol». Les enregistrements des boites noires s'arrêtent à 2h14 et 28 secondes, au moment de l'impact dans l'océan. La chute aura duré 3 minutes 30.
Les enquêteurs du BEA confirment également que le commandant de bord n'était pas dans le cockpit lorsque le vol AF 447 a connu ses premières difficultés. «A partir de 2h10 et 50 secondes, le pilote non en fonction (le copilote qui n'a pas les commandes, NDLR) tente plusieurs fois de rappeler le commandant de bord. (…) Vers 2h11 et 40 secondes, le commandant de bord rentre dans le poste de pilotage».

Une erreur de pilotage

Ce scénario promet une belle bataille d'experts. Air France a tiré en premier vendredi en soulignant le «professionnalisme» de son équipage et en indiquant que «la panne des sondes de vitesse est l'événement initial qui entraîne la déconnexion du pilote automatique et la perte des protections de pilotage associé». Une interprétation qui laissait sceptique les experts aéronautiques proches d'Airbus ainsi que des pilotes de la compagnie interrogés par Le Figaro.
«On semble s'orienter vers une erreur de pilotage, explique ainsi un pilote d'Air France, mais il est clair que tout ce qui se passe est d'abord lié à un givrage des sondes Pitot». Selon les experts, le point crucial du rapport est ce qui suit: le pilote «maintient son ordre à cabrer» alors que résonne l'alarme de décrochage dans le cockpit. «Il restera dans cette position jusqu'à la fin du vol». Cette manœuvre de l'équipage aurait fait décrocher l'avion. L'appareil tombe ainsi dans l'océan sans être récupéré par un pilote qui garde son «ordre à cabrer» - son manche tiré - jusqu'à l'impact. Les experts sont formels: pour éviter le drame, le pilote aurait dû pousser le manche - et non le tirer - pour réduire l'incidence et retrouver de la portance.

ESTADIO FLUTUANTE REUTILIZÁVEL


Estádio para a Copa do Mundo 2022 em Qatar por Stadiumconcept

Desenvolvido pelos arquitetos alemães do Stadiumconcept, este estádio servirá para a Copa do Mundo de 2022 e representa um conceito ambicioso e extraordinário – que pode ser considerado o estádio a ser a solução mais sensacional desde o surgimento das arenas esportivas modernas.
O estádio flutuante é uma construção que pode ser deslocada para locais à beira-mar através dos oceanos. Devido à sua mobilidade global, pode ser utilizado demonstrando ser mais eficaz que os estádios tradicionais.
Esse conceito oferece uma forma visionária, para maximizar o aproveitamento dos investimentos a longo prazo, sem sacrificar o uso eficiente dos recursos energéticos – o Estádio Flutuante é eco-eficiente alimentado por uma mistura de energias híbridas, tais como água, vento e a energia solar.

PAULO PORTAS, O LIBERAL-CONSERVADOR-SOCIAL-POPULISTA-RESPONSÁVEL-MODERADO-CENTRISTA-RADICAL...

O CDS é a favor do acordo da troika mas nem por isso. Diz que tem espaço de manobra. Logo se vê, portanto. Já governou mas nem se lembra. Nomeou muitos boys mas já se esqueceu. Até Celeste Cardona que, sem saber nada da poda, aterrou na CGD. Gastou em submarinos mas é contra o despesismo. O CDS é liberal-conservador-social-populista-responsável-moderado-centrista-radical. Tudo depende do barrete que fica melhor a Paulo Portas quando aparece na televisão.
O voto no CDS é uma espécie de voto em branco que elege deputados. Ou uma tripla para um governo: qualquer um lhe serve. Tem apenas uma mensagem: somos diferentes. Diferentes dos outros e deles próprios. Portas é sempre uma novidade, mais pelo fato que usa do que pela política. É como aquele anúncio de uma água gaseificada: "podíamos dizer que somos muita bons e tal... mas mudámos só o rótulo".
Mas o novo estilo centrista de Paulo Portas resulta. E assusta um PSD desnorteado. Prova disso é o anúncio da disponibilidade do outrora liberal Coelho em rever a lei do aborto. Para reagir ao CDS, o novo PSD encontrou o seu lugar: bem à direita de Portas. Mais extremista no combate ao Estado Social, igual em tudo o resto. Não percebe o verde Coelho que é no centro que os votos lhe estão a fugir para o CDS. Passos entusiasmou-se e foi radicalizando o discurso. Portas, camaleão como sempre, adaptou-se e deu ao seu partido um ar um pouco mais social.
Daniel Oliveira (www.expresso.pt)

"TRAFULHICE" NA CONTRATAÇÃO DE ROBERTO

AFINAL O GUARDA-REDES DO BENFICA NÃO CUSTOU 8,5 MILHÕES DE EUROS. PARTE DESSE DINHEIRO FOI DESVIADO PARA OUTROS FINS.
INDÍCIOS DE BURLA, BRANQUEAMENTO E FRAUDE FISCAL.
 
A época acabou mas Roberto continua na ordem do dia. Agora por causa de uma investigação da Polícia Judiciária de Lisboa que se transformou num processo autónomo que está nas mãos do DIAP de Lisboa, como se sabe coordenado pela procuradora geral-adjunta Maria José Morgado. Caso que é apenas um resultante de uma investigação alargada às transferências do Benfica.
Quarta-feira, a PJ fez buscas no Estádio da Luz e apreendeu toda a documentação relativa à transferência do guarda-redes Júlio César para o Benfica. Mas esta foi a segunda busca feita pela PJ ao Benfica. Há alguns meses, a PJ esteve na Luz precisamente por causa de Roberto, tentando cruzar a documentação com o resultado de muitas escutas realizadas.
conseguiu-se apurar que há a suspeita de que “parte significativa” dos 8,5 milhões de euros que o Benfica teve de dar por Roberto pode ter sido usada como prémio para o título conquistado pelo treinador em 2009/2010. Encontrando-se desta forma uma maneira de também fugir aos impostos. Este é um processo com características muito semelhantes ao da transferência de João Vieira Pinto para o Sporting, no qual o ex-jogador, José Veiga e Luís Duque foram recentemente pronunciados por crimes de branqueamento de capitais e fraude fiscal, com o Estado a declarar-se lesado em 3,2 milhões de euros. No caso concreto de Roberto, um eventual crime de burla terá como vítima o próprio Benfica, surgindo Luís Filipe Vieira, Jorge Jesus e o presidente do Atlético Madrid como potenciais autores dos crimes que estão a ser investigados.
Fontes próximas do empresário Jorge Mendes garantem que este apenas fez a ponte entre o Atlético Madrid e o Benfica. O clube da Luz pretendeu inicialmente contratar o guarda-redes De Gea – entretanto muito valorizado – e a seguir avançou para Asenjo – que chegou a ser examinado na capital espanhola pelos clínicos do Benfica –, mas as duas possibilidades goraram-se. Roberto tornou-se a grande “paixão” de Jesus. Na condição de amigo do CEO do Atlético Madrid, Miguel Ángel Martín, Mendes acabou por ajudar a que o negócio se consumasse. A mesma fonte garante que o agente nunca conversou com a sua assessora Bárbara Vara sobre transferências, isto a propósito de uma escuta onde se fala em “trafulhice” na contratação de Roberto.