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21.10.12

Guiné-Bissau: Assalto a quartel provoca seis mortos


Bissau – Por volta das 05:00 deste domingo, 21 de Outubro, um grupo de homens armados investiu contra o quartel do Regimento de Para-comandos na capital guineense.
Segundo fonte militar «durante troca um dos atacantes foi abatido no interior do quartel e cinco no exterior», estando em fuga um «número indeterminado de supostos militares que teriam participado no ataque».

Ainda não foram apuradas as circunstâncias que motivaram o ataque contra Regimento de Para-comandos localizado junto ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira em Bissau. Entretanto o Chefe de Estado-maior das FA guineense, António Indjai, já se deslocou o local do ataque.
BISSAU DIGITAL

14.4.12

Guiné-Bissau. Primeiro-ministro e presidente interino "correm risco de vida"

Golpe de Estado na Guiné-Bissau. PM, Carlos Gomes Júnior, detido pelos militaresO chefe da diplomacia guineense disse hoje, à margem da reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa, que o primeiro-ministro e o presidente interino guineenses “correm risco de vida”.
Esta indicação foi dada pelo ministro Mamadu Djaló Pires – e divulgada pela agência AFP –, à margem da reunião extraordinária da CPLP, que decorre na sede da organização, em Lisboa.
Os trabalhos da reunião foram entretanto suspensos e serão retomados às 17:00.
Os militares golpistas voltaram a transferir de prisão Carlos Gomes Júnior e Raimundo Pereira, que estão agora no quartel de Mansoa, soube o DN junto de fontes em Bissau.
É neste quartel que se encontra também sob detenção desde dezembro de 2011 o almirante Bubo Na Tchuto, por suspeita de envolvimento numa tentativa de golpe de Estado.
A mulher de Carlos Gomes Júnior disse na sexta-feira que ele foi levado por militares na noite do ataque, encontrando-se em parte incerta, tal como o presidente interino, Raimundo Pereira.
A mulher do presidente interino guineense, que está em Lisboa, apelou hoje à comunidade internacional para que localize e ajude a libertar o marido.
Na quinta-feira à noite, um grupo de militares guineenses atacou a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e ocupou vários pontos estratégicos da capital da Guiné-Bissau.
A ação foi justificada no dia seguinte por um autodenominado Comando Militar (cuja composição se desconhece), como um ato de defesa das Forças Armadas face a uma alegada agressão de militares angolanos, que teria sido autorizada pelos governantes guineenses.
Os acontecimentos militares na Guiné-Bissau, que antecederam o início da campanha eleitoral para a segunda volta das eleições presidenciais, mereceram já a condenação da União Africana, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e de vários países, incluindo Portugal.

Golpe de Estado na Guiné-Bissau: ONU e Casa Branca condenam.


Golpe militar na Guiné-Bissau

O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou unanimemente o golpe militar na Guiné-Bissau e exigiu o restabelecimento da situação normal.

Numa declaração aos jornalistas, o Conselho manifestou preocupação com a segurança do presidente interino e do primeiro-ministro, pedindo aos militares para os libertar.

A embaixadora americana nas Nações Unidas, Susan Rice, que preside atualmente ao Conselho de Segurança, confirmou que «a situação evolui rapidamente e não é possível confirmar as informações», alertando para a necessidade de acabar com a violência e restaurar a autoridade civil.

Também a Casa Branca condenou veementemente o golpe militar. O porta-voz Jay Carney garantiu que «os Estados Unidos apelam para a restauração imediata do governo legitimo».

Sexta-feira foi um dia particularmente agitado. O chefe das Forças Armadas
foi detido, assim como o jornalista António Aly Silva, mas este foi entretanto libertado. Entretanto, Portugal pode enviar meios já no domingo para resgatar os cidadãos nacionais que estão no país.

26.12.11

Revolta: Tiroteio obriga PM da Guiné Bissau a refugiar-se


Guiné-Bissau (reuters)

Um forte tiroteio entre forças armadas na Guiné Bissau obrigaram o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, a refugiar-se numa embaixada, disseram testemunhas e fontes diplomáticas à agência Reuters.

Residentes na capital relatam à agência noticiosa terem ocorrido disparos de armas automáticas e rockets na zona da base militar de Santa Luzia, mais precisamente no Quartel-general das Forças Armadas. O site Bissau Digital refere que a capital da antiga colónia portuguesa está «em estado de sítio».

«Aparentemente, trata-se de um atrito entre o chefe militar e o chefe da marinha», explicou um diplomata que pediu anonimato à agência noticiosa. «O primeiro-ministro procurou refúgio numa embaixada estrangeira», disse ainda a mesma fonte. A AFP refere tratar-se da embaixada de Angola, mas tal não foi confirmado. Segundo o porta-voz do Movimento Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, disse à TVI24, a partir da capital, que há uma «situação anómala» nas ruas, com «grupos em contenda», sendo que «não se sabe quem está de um lado ou do outro». Quanto ao primeiro-ministro, a mesma fonte garante que está «seguro, em casa, protegido pelas autoridades».

A situação não é ainda clara

Segundo a Portuguese News Network, estes confrontos tiveram início há cerca de dez dias e ocorreram na sequência da aterragem, em Jugudul, de uma avioneta de altas patentes militares suspeita de servir para o tráfico de droga. O Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, António Indjai, e o Chefe de Estado Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, acusam-se mutuamente de serem os responsáveis pela operação de narcotráfico.

Uma fonte da segurança guineense revela que o tiroteio começou depois de António Indjai, ter sido detido por ordem de Bubo Na Tchuto. O primeiro terá sido depois libertado pelas suas forças, mas a situação não é clara, pois Bubo Na Tchuto nega ter dado qualquer ordem para a detenção de Indjai.

«Nesta madrugada, António Indjai acusou Bubo Na Tchuto de tentativa de homicídio e promoção de um Golpe de Estado. Em Bissau, o Quartel-General, em Amura, foi palco de troca de tiros entre militares, não havendo ainda notícia de vítimas», refere a Portuguese News Network.

Mas a agência noticiosa AFP tem outra versão dos acontecimentos. De acordo com o que disse uma fonte militar ao jornalista da AFP em Bissau, em causa está um reivindicação salarial por parte dos soldados. Muitos terão vindo de Monsoa, a cerca de 60 quilómetros a norte de Bissau, fortemente armados.

As ruas estão com muitos militares a circular e a AFP refere mesmo a existência de muitos soldados na avenida onde se encontra a residência do primeiro-ministro Carlos Gomes Junior.

Presidente fora, MNE português acompanha

O presidente guineense, Malam Bacai Sanha, encontra-se a recuperar de uma operação em Paris, onde está desde Novembro. Nessa altura, a sua deslocação para França levantou suspeitas de um possível golpe militar.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português está a acompanhar a situação através da sua embaixada e remete para mais tarde um comunicado sobre a situação.