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21.9.11

Os carros de Cuba


Cuba é um museu automóvel ao ar livre. Com o isolamento do regime, há décadas que as importações estão proibidas o que faz com que continuem em circulação autênticas relíquias de marcas como Chevrolet, Oldsmobile, Cadillac, Dodge, Buick ou Plymouth. A conservação destes veículos obriga a uma imensa criatividade dos proprietários que usam peças usadas ou construídas por eles próprios. Estima-se que o parque automóvel cubano seja composto por 60 mil veículos produzidos nos Estados Unidos entre 1920 e 1950, aos quais que se juntam alguns Lada soviéticos dos anos 70 e 80 e antigos veículos militares adaptados a uso civil. Uma lei recente do governo cubano vem permitir que os proprietários de automóveis possam vender os veículos independentemente da sua data de fabricação - até aqui só os carros anteriores a 1959 (data da revolução cubana) podiam ser vendidos.

Greve na Suiça: o governo estah a criar, com o seu silêncio, uma situação com consequências muito graves e imprevisiveis

Lisboa, 21 set (Lusa) – O conselheiro da Comunidade portuguesa na Suíça disse hoje que está a ser "bombardeado" diariamente com queixas de emigrantes que estão sem atendimento consular há quase um mês devido à greve dos funcionários dos consulados e missões diplomáticas.
"Não há um dia em que não seja bombardeado com estas questões e não sou só eu que estou a receber estas queixas, os próprios chefes dos postos consulares na Suíça estão a receber essas queixas permanentemente", disse Manuel Beja à Lusa.
O representante dos emigrantes da Suíça no Conselho das Comunidades adiantou ainda que só na semana passada foi entregue no consulado de Zurique um abaixo-assinado em protesto contra a interrupção dos serviços consulares com centenas de assinaturas.
"Há realmente umas centenas largas de pessoas que estão a protestar", sublinhou, Manuel Beja, desafiando o secretário de Estado das Comunidades a dirigir-se à porta de qualquer um dos consulados para ouvir o que as pessoas dizem.
Cinquenta e seis funcionários consulares na Suíça iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros relativamente aos salários.
Em causa está, segundo o sindicato de trabalhadores consulares, a perda de poder de compra dos funcionários provocada pela desvalorização do euro face ao franco suíço.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
Manuel Beja confirma que os serviços não estão a funcionar e que às pessoas que continuam a ir diariamente ao consulado resta apenas falar com o chefe de posto.
O conselheiro lembra que o problema dos funcionários consulares já tem dois anos e não compreende o silêncio do Ministério dos Negócios Estrangeiros relativamente a este assunto.
"Estes funcionários são muito penalizados por um euro fraco e um franco suíço bastante forte e os salários são pagos em euros. Neste momento, um trabalhador consular médio recebe menos que uma mulher de limpeza na Suíça e outros funcionários não têm possibilidades de pagar os compromissos como a renda da casa ou o seguro de doença", explicou.
Manuel Beja adiantou que o impasse criado está a prejudicar os cerca de 250 mil portugueses que vivem na Suíça, considerando que os emigrantes "mereciam outro tipo de consideração" do Governo de Lisboa.
"Já houve tempo suficiente para analisar o problema e dialogar com o sindicato. O sindicato tem feito esforços no sentido de entrar em diálogo com o ministério e o ministério volta as costas. O sr. ministro considera que é mais importante ir falar com os rebeldes na Líbia do que estar a ocupar-se dos problemas relacionados com os seus serviços", sublinhou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, contactado várias vezes pela agência Lusa, têm-se escusado a comentar este tema e o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, que terça-feira deveria responder sobre o assunto na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, faltou à audição, alegando motivos de agenda relacionados com a preparação da visita do primeiro-ministro a Angola.
Manuel Beja manifestou ainda à Lusa receios de que, se a greve se mantiver, possam surgir "situações de desespero", quer dos funcionários, quer da própria comunidade, que precisa de documentos e não os consegue obter.

Morreu o pintor Júlio Resende

Pintor tinha 93 anos e estava acamado há algum tempo. O corpo estará em câmara ardente na Igreja Paroquial de Valbom, a partir das 18 horas desta quarta-feira. O funeral realiza-se quinta-feira, pelas 16 horas


Porto: Exposição antológica de Júlio Resende na Alfândega

Foto: Cheio de lágrimas

Não lhe dá vontade de socorrer todas as crianças que sofrem por esse Mundo fora?!

Cheio de lágrimas
Cheio de lágrimas:Bebé chora num campo de refugiados, no Paqusitão, onde a família se instalou devido às cheias no país (ReutersAkhtar Soomro)