Libellés

26.1.14

Tem a palavra Vasco Pulido Valente - "Praxes: igual à máfia?"

Os seis mortos da praia do Meco (e o único sobrevivente dessa excursão nocturna) frequentavam a Universidade Lusófona. Todo o mal vem daí.
As dúzias de instituições que se declararam “universidades” não tinham qualquer espécie de semelhança com a verdadeira coisa. Os professores eram, de maneira geral, pequenas personagens do antigo regime, muitas sem qualificação bastante e quase todas para além da idade de aprender e mudar. A maioria do chamado “corpo estudantil” fora antes rejeitado pelo Estado e pagava uma exorbitância pelo “ensino” que recebia. Cada “universidade privada”, fosse de que forma fosse, acabava por se tornar um negócio, a favor de obscuras direcções que não dependiam de nenhuma autoridade idónea. Mas, no meio disto, precisavam de prestígio.
Para o “prestígio” escolheram usualmente três caminhos: grandes cerimónias, imitadas de universidades medievais; trajos de professores de grande pompa e circunstância; e uma total liberdade para as “praxes”. Numa altura em que pelo Ocidente inteiro se abandonavam as “praxes” pela sua brutalidade e pela sua absoluta falta de sentido no mundo contemporâneo, Portugal adoptou com entusiasmo essa aberração. Tanto as direcções como os professores não abriram a boca e menos puniram os delinquentes, que de resto não se escondiam e até se gabavam. Do Minho ao Algarve nasceu assim uma nova cultura, cada vez mais sádica e tirânica, que variava na proporção inversa da qualidade académica da instituição em que se criara. Nas cidades chegou ao seu pior.
Parece (não garanto) que a PJ descobriu que os mortos do Meco estavam a cumprir um ritual “praxístico”, sob a direcção de um dux (um nome roubado a Coimbra), quando foram arrastados por uma onda. Parece também que nenhum deles trazia consigo um telemóvel, provavelmente para impedir que pedissem protecção, se o dux ultrapassasse as marcas. Entretanto, corre por aí que essa personagem sofre de uma “amnésica selectiva” e que nenhum aluno da Lusófona revelou ainda à polícia as regras secretas da “praxe” local (“Grande Conselho” incluído). Pior do que isso, na Internet já apareceram ameaças a quem “falar”, tal e qual como na máfia. O sr. ministro da Educação, depois de tantas trapalhadas, devia agora tratar da sua enegrecida reputação com um gesto limpo: fechar a Lusófona e punir os responsáveis que deixaram crescer a barbaridade das “praxes”.
PUBLICO - PORTUGAL

Imagens do Mundo - Ucrânia - 26-01-2014

Kiev, Ucrânia, assistiu ontem a um dos dias mais violentos desde o início dos protestos anti-governo, com mais de 300 feridos e pelo menos cinco mortos - ainda que o número não seja oficial. Hoje a oposição pede a suspensão dos confrontos com a polícia para dar espaço às tentativas de negociação com o Presidente ©EPA


Ucrânia, assistiu ontem a um dos dias mais violentos desde o início dos protestos anti-governo, com mais de 300 feridos e pelo menos cinco mortos - ainda que o número não seja oficial. Hoje a oposição pede a suspensão dos confrontos com a polícia para dar espaço às tentativas de negociação com o Presidente ©EPA

A imagem do dia 27-01-2014

See Explanation.  Clicking on the picture will download
 the highest resolution version available.
Sunspot Loops in Ultraviolet
Image Credit: TRACE Project, NASA

Explanation: It was a quiet day on the Sun. The above image shows, however, that even during off days the Sun's surface is a busy place. Shown in ultraviolet light, the relatively cool dark regions have temperatures of thousands of degrees Celsius. Large sunspot group AR 9169 from the last solar cycle is visible as the bright area near the horizon. The bright glowing gas flowing around the sunspots has a temperature of over one million degrees Celsius. The reason for the high temperatures is unknown but thought to be related to the rapidly changing magnetic field loops that channel solar plasma. Large sunspot group AR 9169 moved across the Sun during 2000 September and decayed in a few weeks.