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11.9.12

Foto - Catalunha, o novo Estado da Europa


Marcha convocada para esta terça-feira acontece sob o lema ‘Catalunha, o novo Estado da Europa’
Foto: LLUIS GENE / AFP
Marcha convocada para esta terça-feira acontece sob o lema ‘Catalunha, o novo Estado da Europa’LLUIS GENE / AFP

ONU: baixar impostos às empresas é «coisa mais estúpida»


ONU: baixar impostos às empresas é «coisa mais estúpida»

A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) mostrou-se esta terça-feira contra o aumento de impostos em tempos de crise e chegou mesmo a aconselhar uma redução das contribuições das famílias para reduzir as desigualdades e estimular o consumo.

«Não aumentaria os impostos num momento de recessão, não é uma boa ideia aumentá-los, exceto talvez em certas taxas desde que não tenham impacto sobre a procura», disse o diretor da divisão de estratégias de desenvolvimento da UNCTAD, Heiner Flassbeck, numa conferência de imprensa, citado pela Lusa.

Heiner Flassbeck explicou que a redução dos impostos às empresas seria «a coisa mais estúpida», e que «os negócios não são determinados por impostos, mas pela procura», pelo que defendeu um corte de impostos às famílias já que esta medida «seria sim um grande benefício para as empresas e os governos».

O responsável da UNCTAD, que apresentou o Relatório sobre Comércio e Desenvolvimento 2012, prevê um crescimento económico global de 2,3% este ano, quatro pontos a menos do que o crescimento registado em 2011.

De acordo com o documento da UNCTAD, as políticas de austeridade «não conseguiram gerar crescimento económico», e acrescenta que «é claramente o caminho errado».

«A austeridade é um desastre», disse Hiener Flassbeck enquanto defendeu o estímulo como «a única maneira de sair da crise».

Neste sentido, defendeu ainda a necessidade de os governos gastarem dinheiro, principalmente através de políticas ativas para melhorar o mercado de trabalho e capazes de reduzir as desigualdades, pois, caso contrário, diz que a economia entrará em «colapso».

A UNCTAD criticou no seu relatório anual a concentração da riqueza em poucas mãos e afirmou a necessidade de intervenção do Estado, através de políticas fiscais e laborais para inverter esta tendência.
AGÊNCIA FINANCEIRA

Cortes nos vencimentos ou malabarismo contra Chico-espertice: Ganhe dinheiro sem fazer nada!


 
O novo ataque dos neo-liberais, chefiados por Passos Coelho “y sus muchachos”, vai traduzir-se num corte sensível no rendimento liquido dos trabalhadores. 
Com efeito, o agravamento de 7% dos descontos para a Segurança Social conjugado com diluição mensal de 1 subsidio, vai traduzir-se, na pratica, pelo aumento do vencimento ilíquido, mudança de escalão em sede de IRS e… forte diminuição do salário que o trabalhador leva para casa no fim do mês. 
Além de ser uma afronta ao Tribunal Constitucional, como refere a ASJP (Associação Sindical dos Juízes Portugueses), considerando que  mais uma vez são penalizados os rendimentos do trabalho”, Pedro Passos Coelho e a sua quadrilha de chicos-espertos espera, através do estratagema encontrado, poder continuar a desrespeitar, impunemente, a Constituição. 
Tenho a certeza que o Tribunal Constitucional não vai achar graça nenhuma a esta manobra miserável e que, de novo, vai puxar as orelhas ao burro e retirar, uma vez mais, o brinquedo ao menino birrento… 
Mas, para já, saiba que existe uma solução para não perder dinheiro: GREVE! Ficando em casa sem fazer nenhum, com os óbvios descontos de salário que não deixarão de ser prontamente aplicados, pode fazer baixar de escalão de IRS. Se tiver algum amigo matemático, este não deixara de lhe dizer, em poucos segundos, quantos dias de férias, sem perder rendimento, ganhou com esta decisão economicamente estúpida dos “Passos’s Boys”.  
E esta, hein!
 
Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2012
 
JOANMIRA

Diz o Daniel Oliveira - "Anatomia de um assalto (II) - A mentira do combate ao desemprego"


O grande argumento para as medidas apresentadas por Pedro Passos Coelho é que elas são feitas em nome do emprego. Porque reduz os custos do trabalho. É curioso que tal objetivo não tenha mobilizado os representantes dos empresários em sua defesa. A razão é simples: é uma falácia. A minha dúvida é se o governo acredita na sua própria mentira. E o dramático é que provavelmente acredita.
Apenas as Pequenas e Médias Empresas são o grande empregador do País. Tendo, em geral, poucos trabalhadores, o efeito desta descida será marginal. Não chegará, em empresas que vivem com enormes dificuldades, para criar qualquer um único emprego. Estas empresas estão no osso. Despedirão quem puderem despedir e não empregarão mais ninguém.
Vivendo a esmagadora maioria do mercado interno, é da situação económica que o emprego que criem depende exclusivamente. Aumentar os impostos sobre o consumo, como o IVA, e reduzir ainda o mais o poder de compra dos portugueses, com mais austeridade e perda de rendimentos, como se fez agora com o aumento dos descontos dos trabalhadores para a segurança social, é o crime que as está a matar. Nenhuma destas empresas fica a ganhar com a redução das suas contribuições para a segurança social quando esta é acompanhada por uma perda brutal dos rendimentos de quem lhes compra o que produzem ou vendem.
As únicas empresas para quem esta medida teria um efeito significativo seriam as de grande dimensão, com muitos trabalhadores e onde estes tenham um peso significativo nos custos. As empresas de distribuição, como a SONAE e a Jerónimo Martins, por exemplo. Acontece que também elas dependem do consumo interno. Não por acaso, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição veio a público dizer que "as medidas agora anunciadas pelo Governo irão certamente representar mais dificuldades para a vida quotidiana de milhões de portugueses, o que terá fortes repercussões para as empresas da distribuição, já a braços nos últimos tempos com quebras muito significativas nas suas atividades, e que se traduziu no encerramento de mais de 40 unidades e na eliminação de mais de 7.000 postos de trabalho". E estamos a falar de empresas que terão, com esta redução da TSU, um encaixe de milhões de euros. Mas não compensa. Só mesmo na página de Excel de Vítor Gaspar é que a economia funciona como se medidas destas não tivessem repercussões no consumo.
Menos consumo, menos emprego, mais falências. Qual é, para o Estado, o resultado destas medidas? Menos receitas fiscais e para a segurança social. Como se está a ver nos resultados deste ano. Ou seja, degradação da situação das contas públicas. Coisa que, se este governo fosse dirigido por pessoas capazes de aprender com os seus próprios erros, já se teria compreendido.
Serão os nossos ministros apenas estúpidos e teimosos? Em parte sim, em parte não. Há uma estratégia. Absurda e criminosa, é verdade. Mas é uma estratégia económica. E passa pelas empresas exportadoras e pelo anunciado empobrecimento dos portugueses. A isso irei amanhã.

Apelo antes da revolta que se adivinha




Amigo, deixe, por favor, de ser capacho da corrupta corja; se não o fizer por si, faca-o pelos inocentes sem futuro: os seus filhos.
Chega de pedir sacrificios sempre aos trabalhadores por conta de outrem; aqueles que sufocam; tributem o capital. O Povo não pode mais; que os senhores do governo olhem para o passado e tirem ilacões da Historia (que é ciclica como sabem todos os politicos que não são analfabetos).
E que nos conta a Historia? que a maior parte das revolucões populares deram-se contra o sentimento de injustica. As revolucões, como dizia Che Guevara, "nascen en el seño del pueblo". A nossa, a de 25 de abril de 1974, foi a pacifica "Revolucão das Flores); inocua, deixou "tudo na mesma".
Ja em 14 de julho de 1787, em Franca, o povo, na recta final do desespero, acabou por cometer as maiores atrocidades contra quem, reiteradamente o não o quiz ouvir.
Companheiros, aos imbecis autistas do governo e a sua ideologica e patologica teimosia, ao presidente Cavaco e à sua letargia, lanco um apelo desesperado para que os sacrificios sejam igualmente suportados por todos os Portugueses.
Em nome das criancas de Portugal.
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2012
JOANMIRA

Plataforma 15 de Outubro quer Portugal nas ruas


A contestação dos portugueses não tem estado à altura da austeridade imposta, o que não significa que, «de um momento para o outro, não lhes salte a tampa», considera a Plataforma 15 de Outubro, em vésperas de nova manifestação.
«Há que dizê-lo com clareza: Portugal está muito atrasado, se comparado com a Grécia ou Espanha. A contestação dos trabalhadores não tem estado à altura das medidas impostas, mas isso não quer dizer que, de um momento para o outro, não lhes salte a tampa», afirmou à Lusa André Esperança, membro da Plataforma 15 de Outubro, que hoje apelou à mobilização de todos portugueses na manifestação de sábado.
No entender do jovem de vinte e cinco anos, a manifestação ‘Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!’, que terá lugar em Lisboa, é uma «boa oportunidade» para os portugueses «saírem em força à rua e dizerem 'não' a mais austeridade», que não passa de «um roubo descarado para quem trabalha».
«’Que os portugueses são mansos, que o povo é ignorante e que gosta de ser mandado'... Não concordo com esse discurso. Sempre que se diz que um povo está muito calmo, acontecem grandes surpresas. E os portugueses já mostraram que são capazes de surpreender», vincou o jovem de 29 anos, aludindo à manifestação de Março de 2012, que foi convocada pelas redes sociais e que juntou cerca de 300 mil pessoas na capital portuguesa.
André Esperança, que está desempregado desde Janeiro, quis deixar «bem claro» que a manifestação de sábado foi convocada por vários cidadãos, e que a Plataforma apenas é uma das várias organizações que têm estado a fazer «todos os possíveis» para mobilizar o maior número de pessoas.
Em comunicado, hoje divulgado, a Plataforma refere que as novas medidas de austeridade anunciadas na sexta-feira pelo Governo trarão «ainda mais desemprego – quase a atingir os 16 por cento -, precariedade, miséria, dívida, ou seja, mais dificuldades para o povo».
Entre as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, está a subida em sete pontos percentuais (para 18 por cento) das contribuições sociais dos trabalhadores e a descida dos descontos feitos pelas empresas para a Segurança Social, que passam a ser também de 18 por cento, de modo a estimular o emprego.
«Na prática, os trabalhadores do sector público vão ficar sem dois salários e os do privado sem um. Estimular o emprego? Isso é uma falácia pura, essa medida não terá efeito nenhuma na criação de emprego. Quem beneficia, de uma forma clara, mais uma vez, são os patrões», contrapõe André, para quem estas medidas são «mais do mesmo».
No entender da Plataforma, a austeridade «não cessará» enquanto as pessoas não saírem à rua a defender os seus direitos e a exigir a saída da troika de Portugal: «Não temos nenhuma bola de cristal, mas andamos a avisar há mais de um ano que este saque não iria parar», frisou o jovem, formado em economia.
Sobre as alternativas que a Plataforma propõe, o jovem vincou: «Temos várias propostas. É óbvio que há sensibilidades diferentes mas há uma questão fulcral, com a qual todos concordam na plataforma: a necessidade de se fazer uma auditoria às contas públicas e, nesse tempo, suspender o pagamento da dívida».
Só assim «haverá dinheiro para pagar salários» e será possível evitar mais «cortes brutais» em áreas essenciais como na educação ou na saúde. «Estas medidas estão a ser utilizadas para pagar uma dívida que nós – trabalhadores, jovens, reformados – não contraímos. Uma dívida que não é nossa», enfatizou.
Lusa/SOL

Sa Carneiro, um responsavel!

Partilha e ajuda a relembrar os membros da nossa Assembleia da República acerca do Decreto-Lei nº496/80, de 20 de Outubro que diz no artigo 17º da Lei:

"Os Subsídios de férias e de Natal são inalianáveis e impenhoráveis" 

Devolvam os subsídios ...

Sa Carneiro pertencia a um partido responsavel; aprende com quem sabe, oh badameco Pedro Conejo; e diz aos teus "muchachos" que comecem a recear andar perto do Povo, não vão apanhar um resfriamento pelos olhos!

Video - Volta Raul Solnado, vem explicar aos pelintras como é!

Raul Solnado (actor)
"O aumento do patrão"

Apelo antes da revolta que se adivinha

 
Amigo, deixe, por favor, de ser capacho da corrupta corja; se não o fizer por si, faca-o pelos inocentes  sem futuro: os seus filhos.
 
Chega de pedir sacrificios sempre aos trabalhadores por conta de outrem; aqueles que sufocam; tributem o capital. O Povo não pode mais; que os senhores do governo olhem para o passado e tirem ilacões da Historia (que é ciclica como sabem todos os politicos que não são analfabetos).
 
E que nos conta a Historia? que a maior parte das revolucões populares deram-se contra o sentimento de injustica. As revolucões, como dizia Che Guevara, "nascen en el seño del pueblo". A nossa, a de 25 de abril de 1974, foi a pacifica "Revolucão das Flores); inocua, deixou "tudo na mesma".
 
Ja em 14 de julho de 1787, em Franca, o povo, na recta final do desespero, acabou por cometer as maiores atrocidades contra quem, reiteradamente o não o quiz ouvir.
 
Companheiros, aos imbecis autistas do governo e a sua ideologica e patologica teimosia, ao presidente Cavaco e à sua letargia, lanco um apelo desesperado para que os sacrificios sejam igualmente suportados por todos os Portugueses.
 
Em nome das criancas de Portugal.
 
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2012
 
JOANMIRA