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6.1.14

Risco de erupção em supervulcão nos Estados Unidos é maior do que se pensava, alertam cientistas


Vista aérea de uma fonte hidrotermal do Parque Nacional de Yellowstone; cientistas afirmam que supervulcão pode entrar em erupção apenas por elevação de pressões em seu interior
Foto: Divulgação / Yann Arthus-Bertrand
Vista aérea de uma fonte hidrotermal do Parque Nacional de Yellowstone;
 cientistas afirmam que supervulcão pode entrar em erupção
apenas por elevação de pressões em seu interior.
Divulgação / Yann Arthus-Bertrand
Cientistas acreditavam até o momento que uma erupção só poderia acontecer após um terremoto que quebrasse a crosta da Terra, permitindo que o magma escapasse. No entanto, de acordo com estudo publicado na revista “Nature Geoscience“, a erupção pode ser resultado apenas do acúmulo de pressão dentro do vulcão.
No passado, supervulcões e asteroides foram responsáveis por extinções em massa e mudanças de longo e curto prazo no clima. A erupção de um supervulcão pode causar um evento chamado “inverno vulcânico”, que resfria a Terra devido ao bloqueio da luz do sol pelas cinzas.
Acredita-se que a última erupção supervulcânica aconteceu cerca de 70 mil anos atrás, no local que hoje se encontra o Lago Toba, em Sumatra, Indonésia. As suas cinzas bloquearam o sol entre seis e oito anos, o que causou um período de resfriamento global que durou cerca de mil anos.
A última vez que o vulcão de Yellowstone entrou em erupção foi cerca de 600 mil anos atrás, lançando na atmosfera mais de mil quilômetros de cinzas e lava - cerca de 100 vezes mais do que a erupção do Monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, que causou um resfriamento global de 0,4º C por vários meses.
Segundo previsão dos cientistas, uma erupção supervulcânica baixaria as temperaturas médias globais em cerca de 10º C durante uma década, o que levaria a uma mudança no modo de vida na Terra.
Métodos de pesquisa
A caldeira do vulcão de Yellowstone é uma caverna subterrânea de 55 quilômetros de profundidade que contém entre 200 e 600 quilômetros cúbicos de rocha fundida. Os pesquisadores retiraram um pedaço dessa rocha fundida para ver como ela respondia a mudanças de pressão e temperatura.
Usando uma poderosa fonte de raio-X do European Synchrotron Radiation Facility (ESRF) - um grande acelerador de elétrons construído em Grenoble e financiado por diversos países europeus para pesquisas em física, química, ciências dos materiais e da vida -, os pesquisadores descobriram que a densidade do magma diminuiu significativamente quando exposto à altas temperaturas e pressões vividas no subsolo.
Variações de densidade entre o magma e a rocha circundante podem fazer com que a lava dentro da caldeira do supervulcão ganhe força suficiente para romper a crosta terrestre, permitindo que a rocha derretida e as cinzas sejam lançadas para a superfície, afirmam os cientistas.
- A diferença de densidade entre o magma derretido na caldeira e a rocha circundante é suficiente para conduzir o magma da câmara à superfície - disse Jean-Philippe Perrillat, do Centro Nacional de Pesquisa Científica, em Grenoble, França, ao jornal “The Independet”. - O efeito é como empurrar uma bola de futebol cheia de ar debaixo d'água, isso vai obrigá-la a ir para a superfície por causa da água mais densa em torno dela. Se o volume de magma é grande o suficiente, deve vir à superfície e explodir como uma garrafa de champanhe.
O estudo foi possível porque a máquina de raio-X de Grenoble conseguiu fazer medições precisas de densidade em temperaturas de até 1.700º C e pressão 36 mil vezes maior do que a atmosférica.
- Os resultados revelam que, se a câmara de magma é suficientemente grande, a sobrepressão causada por diferenças de densidade por si só são suficientes para penetrar na crosta acima e iniciar uma erupção - afirmou Carmen Sanchez-Valle, do Instituto Suíço de Tecnologia (ETH, na sigla em inglês) em Zurique, que liderou o estudo.
Prevenir uma erupção supervulcânica não é possível, mas os cientistas estão tentando inventar métodos de controlo da pressão do magma subterrâneo, a fim de prever se ela é iminente.
Segundo Perrillat, não existe nenhum supervulcão em perigo de erupção num futuro próximo que seja de conhecimento de pesquisadores, e seria necessário pelo menos uma década ou mais para que a pressão de magma dentro de uma caldeira subisse a ponto de uma erupção.
Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/ciencia/risco-de-erupcao-em-supervulcao-nos-estados-unidos-maior-do-que-se-pensava-alertam-cientistas-11220119#ixzz2pdogbgEw

Imagens do Mundo - Porthcawl - Grã Bretanha

Pessoas aobservam as enormes ondas que quebram no porto de Porthcawl, na Grã-Bretanha, que aguarda mais enchentes e ventos fortes na costa do país Foto: Ben Birchall / AP
 
Pessoas observam as enormes ondas que quebram no porto de Porthcawl, na Grã-Bretanha, que aguarda mais enchentes e ventos fortes na costa do país. Ben Birchall / AP

Morreu Nelson Ned - "Domingo à tarde" - Video - Music

Nelson Ned d'Ávila Pinto nasceu em Ubá, no dia 2 de março de 1947 Foto: Solano José
Nelson Ned d'Ávila Pinto nasceu em Ubá, no dia 2 de março de 1947. Solano José
Nelson Ned: "Domingo à tarde"
 

Imagens do Mundo - Lisboa - O adeus a Eusébio


Uma mulher coloca flores perto da estátua de Eusébio, no Estádio da Luz Foto: Hugo Correia / Reuters
Uma mulher coloca flores perto da estátua de Eusébio, no Estádio da Luz. Hugo Correia / REUTERS

A imagem do dia 06-01-2014

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Three CubeSats Released
Image Credit: Expedition 38 Crew, NASA

Explanation: Cubes are orbiting the Earth. Measuring ten-centimeters on a side, CubeSats -- each roughly the size of a large coffee mug -- are designed to be inexpensive both to build and to launch. Pictured above, three CubeSats were released from the International Space Station (ISS) last November by the arm of the Japanese Kibo Laboratory module. CubeSats are frequently created by students as part of university science or engineering projects and include missions such as collecting wide angle imagery of the Earth, testing orbital radio communications, monitoring the Earth's magnetic field, and exploring the Earth's surrounding radiations. Depending on the exact height of their release, CubeSats will re-enter the Earth's atmosphere on the time scale of months to years.