Libellés

29.7.12

Revoltante: Exposição de Joana Vasconcelos saiu cara: 2,5 milhões de Euros!


Paulo Portas foi uma das personalidades que alertou para para a importância da exposição para a projeção da imagem extrena do país

Sem qualquer encargo financeiro para o ateliê da artista, informação veiculada ao Expresso pela direção de Versalhes e confirmada por Joana Vasconcelos, a organização da mostra, montagem, transportes, segurança, seguros e comunicação foram integralmente custeados por dinheiros públicos e mecenas privados.
As intervenções do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, ao nível da multiplicação de contactos com empresários e instituições nacionais no sentido de os "alertar" para a importância da exposição na valorização da imagem externa do país granjearam parte da verba.

Na parte que a dinheiros publicos diz respeito, ficou a saber-se, segundo "O Expresso" que so o jantar de gala tera custado 150.000 €uros... Para um Pais como Portugal em que não ha dinheiro para pagar professores, parece mesmo muito. Mas entretanto la anda o ministro Paulo Portas a pavonear-se com o dinheiro dos subsidios roubados aos funcionarios publicos e com o que o Estado mete ao bolso não pagando salarios decentes aos trabalhadores portugueses...
Em Franca viveu-se semelhante periodo; a época dos privilégios que terminou em 1989 com a Revolucão Francesa.
Para quando, Portugal, o fim do regabofe...
JOANMIRA

A justiça é cega... e bizarra. 2010. Um acórdão do cara... ças!

Quando um militar da GNR se irrita e diz a um chefe “se não dá pra trocar, então pró caralho”, está a cometer um crime de insubordinação ou apenas a desabafar? A resposta é difícil e deu que fazer aos tribunais. Tão difícil que até levou os juízes da Relação de Lisboa a socorrerem--se de dicionários e explicações etimológicas. Segundo o juiz, o palavrão tem origem no latim “caraculu” e significaria, para alguns, “pequena estaca”, para outros, “o topo do mastro principal das naus, ou seja, um pau grande”. Certo é que, independentemente da etimologia, explicou o relator, o povo “começou a associar a palavra ao órgão sexual masculino, o pénis” ou a “algo excessivo, grande ou pequeno de mais”, como “o Cristiano Ronaldo joga pra caralho” ou “o ácaro é um animal pequeno pra caralho”. No final, o cabo da GNR acabou por ser absolvido. O juiz considerou que “dizer a alguém ‘vai para o caralho’ é bem diferente de afirmar perante alguém e num quadro de contrariedade ‘ai o caralho’ ou simplesmente ‘caralho’, como parece ter sucedido na situação em apreço”. Se no primeiro caso a expressão é ofensiva, na segunda será “sinal de impaciência, irritação ou indignação”. Em 1989, o Supremo Tribunal de Justiça também teve uma explicação sui generis para um insulto: substituiu a pena de prisão por multa a uma mulher que tinha usado a expressão “puta podre” por entender que o palavrão “tinha sido proferido no ardor de uma discussão entre mulheres, comum nos meios rurais”, coisa que “é produto habitual e espontâneo de educação do nosso povo”.
IONLINE

O que significa “CARALHO”?
Segundo a Academia Portuguesa de Letras, "CARALHO" é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas, de onde os vigias prescrutavam o horizonte em busca de sinais de terra.
O CARALHO, dada a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro) era onde se manifestava com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco.
Também era considerado um lugar de "castigo" para aqueles marinheiros que cometiam alguma infração a bordo.
O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no CARALHO e quando descia ficava tão enjoado que se mantinha tranquilo por um bom par de dias. Daí surgiu a expressão:
“MANDAR P’RÓ CARALHO"

JOANMIRA  

Caboverde: Camarão soldado é recurso de luxo e pode ser ‘galinha de ovos de ouro’ para o país


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Entre 230 e 240 toneladas de camarão soldado podem ser pescadas anualmente nos mares de Cabo Verde, respeitando os níveis de sustentabilidade da espécie. Os dados estão na conclusão principal da campanha de investigação do camarão soldado, a MARPROF CV, realizada pelo Governo de Cabo Verde, através do INDP, em parceria com as illhas Canárias e Madeira.

O resultado aponta como núcleos principais Boa Vista e Maio, ilhas com plataforma e potencial para esta espécie de marisco permitindo a captura de cerca de 140 toneladas por ano.
O conjunto das ilhas do Barlavento: São Vicente, Santa Luzia e São Nicolau, que têm um manancial comum de camarão permitem a captura máxima de cerca de 30 toneladas/ano, numa pesca sustentável , ou seja, sem colocar em risco a continuidade da espécie. Informação importante para quem quiser apostar nesse potencial negócio.
“O camarão soldado é um recurso saboroso, com grandes potencialidades para o desenvolvimento da economia nacional, seja para a exportação, seja para o reforço das infra-estruturas hoteleiras e de restauração do país”, considerou o biólogo José González, do Instituto Canário de Ciências Marinhas,, principal financiador da investigação.
Mais, González já considera o camarão a “galinha de ovos de ouro do país”, um recurso alimentar de luxo, com grande valor nutricional e económico.
Apesar de ainda não terem sido alvo de investigação por alguma limitação financeira, adivinha-se que as ilhas de Fogo, Brava e também Santo Antão sejam as menos propensas a uma boa pescaria de camarão soldado.
A última prospecção foi realizada nas ilhas de São Nicolau e Sal e os dados recolhidos juntam-se às investigações anteriores realizadas em São Vicente e Santa Luzia numa primeira fase, Santiago depois e Maio e Boavista numa terceira fase confrimam a existência de um recurso importante para a economia de Cabo Verde até agora inexplorado, explicou Óscar Melício, presidente do INDP, que satisfeito com os resultados alcançados.
Susana Rendall Rocha
A SEMANA - CABOVERDE

La loi des gredins

C’est une des scènes culte du film de Michael Curtiz Casablanca (1942). Entouré par quelques-uns de ses hommes, le capitaine Renault, chef de la police locale, vient fermer le café que tient Rick Blaine (Humphrey Bogart) en lançant à la cantonade : « Je suis choqué, vraiment choqué, de découvrir qu’on joue de l’argent ici ! » Un instant plus tard, un croupier remet une liasse de billets au policier : « Vos gains, monsieur. » Le capitaine remercie en chuchotant, empoche l’argent et ordonne : « Tout le monde dehors, en vitesse ! »
Dans le scandale financier relatif à la fixation frauduleuse d’un taux interbancaire britannique — le London InterBank Offered Rate (Libor) —, on hésite à identifier le policier véreux, tant les prétendants au rôle sont nombreux. Chaque jour, une vingtaine de grands établissements financiers (Barclays, Deutsche Bank, HSBC, Bank of America, etc.) fixent le niveau du Libor. Lequel sert d’étalon à des transactions d’un montant total de 800 000 milliards de dollars (non, il n’y a pas d’erreur d’impression), notamment sur le marché des produits dérivés (1). Les sommes en cause sont à ce point pharaoniques qu’elles encouragent la presse non financière à concentrer son attention sur des peccadilles, mais à échelle humaine : parents qui touchent des allocations familiales sans s’assurer de la présence de leurs enfants à l’école, salariés grecs qui complètent leur pauvre ordinaire en travaillant au noir. Haro sur eux ; les foudres des gouvernants et de la Banque centrale européenne leur sont réservées.
Bien que la manipulation du Libor puisse paraître compliquée, elle est aussi éclairante que la scène de Casablanca. Soucieuses d’enjoliver leur état de santé afin de lever des fonds à meilleur marché, les grandes banques, dont la parole faisait foi, ont minoré pendant des années le taux auquel elles empruntaient. Ce taux déclaré a ensuite déterminé celui du Libor, et donc de leurs futurs emprunts… Rendu « physiquement malade » par la « découverte » de la fraude de sa banque, le patron de la Barclays a démissionné le 3 juillet. Le gouverneur de la Banque d’Angleterre prétend lui aussi avoir compris il y a quelques semaines seulement l’arnaque en question (2).
« Choqué, vraiment choqué de découvrir » le pot aux roses ? La Barclays et la Banque d’Angleterre ne doivent pas lire la presse financière. Car, dès le 16 avril 2008, le Wall Street Journal avait publié un article intitulé « Des banquiers mettent en doute un taux-clé ». Premier paragraphe : « L’un des baromètres les plus importants de la santé du monde financier pourrait envoyer de faux signaux »…
Notre monde est ainsi infesté de données arbitraires ou frelatées (Libor, « règle d’or », niveau de la dette ou des déficits publics à ne pas dépasser…) au nom desquelles on martyrise des peuples entiers, comme en Espagne (lire « Le chat de Felipe González »). Ceux qui infligent ces châtiments avec le plus de cruauté demeurent auréolés de respect, qu’ils président une banque centrale incontrôlée ou une agence de notation. Quatre ans après le déclenchement d’une des plus grandes crises financières de l’histoire, la question de l’utilité sociale de ces institutions est pourtant tranchée.
LE MONDE DIPLOMATIQUE