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18.9.11

Embaixadas de "Portas" fechadas...em breve. Da Suiça, nem vale a pena falar...200.000 portugueses a sofrer...não interessa...Porreiro pah!!!



O ministro dos Negócios Estrangeiros também vai ter de cortar nas Necessidades. E já está a preparar uma reestruturação global na rede diplomática
Paulo Portas prepara-se para encerrar várias embaixadas e consulados no âmbito de uma reestruturação global da rede diplomática externa que está em fase de ultimação no Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Com todos os ministros a trabalharem em contra-relógio para a apresentação dos seus planos de cortes no âmbito da proposta de Orçamento de Estado para 2012, Paulo Portas não ficou para trás.
O líder do CDS encarregou uma equipa do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros de proceder ao levantamento exaustivo de todas as representações do Estado no exterior, embaixadas e consulados, mas não está, para já, definido o número de estruturas que vão encerrar. E ao que o SOL apurou também ainda não está prevista uma data para o anúncio desta ‘reestruturação global’ da rede diplomática.
Sócrates mexeu só nos consulados
O SOL soube ainda que o número de embaixadas que vão ser encerradas pelo MNE deverá ser bastante superior ao número de consulados afectados.
Isto porque, recentemente, por iniciativa do Governo então liderado por José Sócrates, já houve uma reforma dos consulados.
Segundo o SOL apurou, o que está agora em causa na reestruturação global da rede diplomática que o ministro Paulo Portas decidiu levar por diante, não se trata de mera requalificação das representações externas do Estado português, mas sim de uma reforma que deverá prever mesmo a extinção de embaixadas.
Quanto vai o Estado poupar e quando é que esta reforma vai ser implementada são questões a que o Palácio das Necessidades, por enquanto, não responde.

Satelite desactivado cai na Terra no proximo dia 23 de setembro

 
Eu sou cadente
Pedaços de um satélite com 20 anos, usado para medir a camada de ozono, cairão na Terra na próxima semana na Terra, em locais «impossíveis de precisar», revelou a Nasa.

A agência espacial americana garantiu, contudo, que os riscos para a segurança da população são «mínimos». A Nasa prevê a reentrada do satélite de pesquisa na atmosfera terrestre no dia 23 de Setembro, com uma margem de erro de um dia.

O comunicado assinala que «não há até o momento registos confirmados de lesões resultantes do reingresso de objectos espaciais».

O satélite, de 3 por 10 metros, pesa 5.900 kg e tem 10 instrumentos para medir as reacções da camada de ozono, mas foi oficialmente desactivado em 2005.

A Nasa acredita que a maior parte do satélite será incinerada ao entrar na atmosfera, mas alguns pedaços devem cair na Terra, em locais «impossíveis de precisar» dentro de um raio de 800 km.

As mulheres dão o (bom) exemplo: Israelitas e palestinianas unidas pela independência


Israelitas e palestinianas unidas pela independência


Israelitas e palestinianas caminharam a partir das 11:00 locais em direcção ao checkpoint de Qalandia, situado entre Jerusalém e Ramallah, a partir de várias cidades de Israel e da Cisjordânia.
Separadas por escassas centenas de metros, um checkpoint e um batalhão de soldados israelitas, ouviam-se as vozes das mulheres dos dois lados sem, no entanto, os dois grupos alguma vez terem estabelecido contacto visual.
Do lado israelita, o protesto de algumas dezenas de mulheres decorreu sem distúrbios, acompanhado por um pequeno destacamento com sensivelmente o mesmo número de soldados. "Estou aqui para procurar paz, quero a paz com esta gente", diz à Agência Lusa Giovanna Claymann, uma participante israelita, enquanto aponta na direcção do muro de separação israelita e para as enormes instalações do checkpoint que separa os dois grupos. "Somos todas mães e esposas e queremos que as nossas crianças vivam, que tenham paz e vida", explica.
Para Giovanna "já passou demasiado tempo de guerra" e "agora é tempo de paz", e repete que "já chega", enquanto gesticula diante do exército israelita. A manifestante israelita aproveita para deixar uma mensagem para Portugal, parte do actual do Conselho de Segurança das Nações Unidas, lembrando que "é hora de optar pela Palestina". Segundo Kalia Golan, uma outra participante israelita, "existe um número considerável de israelitas que apoiam a ideia de um Estado Palestiniano" e, por isso, esta iniciativa de mulheres israelitas e palestinianas "veio dizer algo muito claro": que "a votação na ONU tem o apoio do povo". "Não há nada aqui que não seja para o interesse das pessoas e que é a paz", conclui, enquanto aponta para o grupo de mulheres.
Do lado palestiniano, a manifestação decorreu também de modo pacífico, com excepção de lixo e pneus queimados durante o protesto. A presença maioritária das mulheres do lado palestiniano permitiu que o exército não tivesse estabelecido uma zona de "terra de ninguém" entre o destacamento e manifestantes, como é procedimento habitual em manifestações maioritariamente masculinas. Esta distância, de metros, normalmente estabelecida entre os dois lados, acaba por se tornar no cenário de confrontos entre adolescentes que atiram pedras e o exército que responde com meios anti-motim, como gás lacrimogéneo e balas de borracha.