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28.10.12

Passos Coelho quer «refundar» acordo com troika


Pedro Passos Coelho disse, este sábado, que é necessária uma «refundação» do programa de ajustamento com a troika que permitirá fazer «uma profunda reforma do Estado» até 2014 e defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo.

No final das primeiras jornadas parlamentares conjuntas de PSD e CDS-PP, que decorreram na Assembleia da República, em Lisboa, o primeiro-ministro afirmou que para alguns «ficou implícito que uma reforma mais profunda do Estado» poderia ser feita depois do cumprimento do programa de ajustamento. «Não é verdade», acrescentou.

Passos Coelho acrescentou que essa reforma do Estado constituirá «não uma renegociação», mas sim «uma refundação do memorando de entendimento» e «deve comprometer todos aqueles que assinaram ou negociaram o memorando de entendimento», como é o caso do PS.

O chefe do Governo voltou a salientar que pedir mais tempo para cumprir o pagamento da dívida é adiar por mais anos o regresso do país aos mercados.

No início do discurso, Passos Coelho falou para a oposição, afirmando que quem quiser escolher um caminho contrário ao do Governo tem de «explicar como o vai financiar».

Com Paulo Portas ao seu lado, o líder do Executivo pediu aos deputados que expliquem com verdade aos portugueses o caminho que o Governo está a fazer e que digam que têm confiança nas medidas que estão a ser tomadas.

15.10.12

E por este merda que estamos a ser governados...!

Curriculum vitae de Passos Coelho

Atente-se no CURRICULUM do moço que passou a ser o Primeiro-Ministro (sic, declarações na TSF):

Nome: Pedro Passos Coelho
Morada: Rua da Milharada - Massamá
Data de nascimento: 24 de Julho de 1964
Formação Académica: Licenciatura em Economia (?) (concluída em 2001, com 37 anos de idade), na Universidade Lusíada
Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD; a partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo, companheiro de Partido e sogro, o Engº
Ângelo Correia, tais como:
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest, SGPS,SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo, SA.

Eis o magnífico Curriculum Vitae do homem que passou a governar este País!
Um homem que nunca soube o que era trabalhar, até aos 37 anos de idade!
Um homem que, mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a Licenciatura com 37 anos de idade (???!!!!...)!
Mais, um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como ADMINISTRADOR!... Em empresas de Ângelo Correia, barão do PSD e seu tutor político!...
E que nesse universo continua a exercer funções, sendo a eminência parda deste, pelo menos em termos potenciais, futuro governante laranja...
É ESTE O HOMEM QUE FALA DE ESFORÇO NA VIDA? E DE MÉRITO?!
É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE TRABALHADORES PORTUGUESES QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS SUAS EMPRESAS, GANHANDO ORDENADOS DE MISÉRIA!
É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE BOYS? E DE COMPADRIOS? LOGO ELE QUE, COMO SE COMPROVA, NÃO PRECISOU DE FAVORES DE NINGUÉM PARA ARRANJAR EMPREGO!...
É ESTE HOMEM QUE ATACA AS NOVAS OPORTUNIDADES, DE QUE ELE PRÓPRIO É FRUTO E O ESFORÇO DE MILHARES DE PESSOAS QUE, TRABALHANDO NO DURO, PRETENDEM MELHORAR AS SUAS HABILITAÇÕES LITERÁRIAS!

19.9.12

Insatisfação com o Governo dá maioria absoluta à esquerda

A onda de descontamento com o Governo que varreu o país nas últimas semanas tem agora uma expressão numérica clara. Se as eleições fossem hoje, o PSD não iria além dos 24%, segundo uma Sondagem da Universidade Católica elaborada para o JN.
No anterior barómetro realizado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião daquela universidade, em junho de 2012, o PSD contava com 36% dos votos do eleitorado.
Os inquéritos de setembro foram realizados dias 15, 16 e 17, já depois do anúncio das novas medidas de austeridade que tanta polémica têm levantado, concretizando a fissura entre o eleitorado e o partido do Governo, que caiu 12 pontos percentuais, para os 24%.
Recorde-se que o PSD ganhou as últimas eleições legislativas com 38,7%, votação que, somada aos 11,7% obtidos pelo CDS, lhes permitiu formar uma coligação com maioria absoluta. Nessas eleições, o PS só conseguiu 28,1% dos votos. Este barómetro de setembro indica que os socialistas conquistariam 31% dos eleitores.
Mas não foi o PS o que melhor capitalizou a descida do partido laranja. Apesar de passar para a frente nas sondagens, o partido liderado por António José Seguro caiu em relação a junho de 2012, na percentagem de votos, de 33% para 31%.
Os partidos mais à esquerda são os que mais aproveitaram a insatisfação do eleitorado com a condução governativa do país. A CDU subiu de 9% para 13% nos resultados eleitorais, e o Bloco de Esquerda cresce de 9% para 11%.

15.9.12

Diz João Quadros: "Pedro e o Roubo"


Este é um dos textos menos ingratos que um cidadão português pode fazer - informar os Portugueses, que têm enfrentado com tanta coragem e responsabilidade este período tão difícil da nossa história, que os tempos deste governo estão quase a terminar.
Vão ser necessários muitos anos para os pin com a bandeira de Portugal (e o Paulo de Carvalho) recuperarem a imagem que tinham. Para este governo já é tarde. Venha o XX. A mensagem que Passos Coelho publicou no
Facebook foi o ponto final.

Vamos lá ver, eu aguento toda a austeridade. Agora, o primeiro-ministro dirigir-se a mim com um "amigos", isso é que não! Aquela mensagem é conversa de bêbedo na ressaca. É a típica conversa do indivíduo que no dia anterior chegou alcoolizado a casa e bateu na mulher, nos filhos e na mobília, e no dia a seguir acorda, vê as asneiras que fez e fica arrependido e, mesmo sabendo que vai voltar a fazer o mesmo, vem pedir desculpa. Se não fosse o défice, o Pedro teria enviado uma caixa de Mon Chéri a todos os portugueses e uma sombrinha de chocolate aos que têm o ordenado mínimo.
 
No fundo, é a habitual aldrabice do facebook: as pessoas nunca dizem ser o que realmente são. O primeiro-ministro em vez de dizer "tenho 25 anos, sou moreno e atlético", diz que é um pai preocupado, um lamechas e um democrata. A verdade é que foi graças a esta mensagem no facebook (e ao domínio que os portugueses têm do vernáculo) que Passos Coelho conseguiu, finalmente, aparecer no "Financial Times".

Estes são tempos complicados, e para quem não tem facebook, ainda mais duros se tornam. Sem facebook, os portugueses nunca conheceriam o sensível Pedro. Quem não anda nas redes sociais pensa que o PM é um "serial killer", frio, sem sentimentos. Um doente, capaz de ir bater palmas e rir para um espectáculo minutos depois de ter massacrado famílias. Foi publicada uma foto que mostra Passos Coelho no concerto de Paulo de Carvalho a rir. Ele acaba de dizer à mulher: "Já viste que o ordenado mínimo está como quando a Nini tinha quinze anos… Ah, ah, ah! Que giro."

Um português que não possua página no facebook sente-se só e abandonado. O Presidente da República (como é que ele se chama? Agora não me ocorre o nome) não fala.
Paulo Portas foi silenciado por um Arpão e um Tridente. A mulher do Passos não diz nada desde o "Feliz Páscoa" de 2011. Seguro está no Herman 2012 a preparar 2011. Miguel Relvas está no Rio de Janeiro, ou como ele diz: "estou na capital do Brasil".

Um cidadão com facebook, ao menos, pode encontrar alguma solidariedade e compreensão na página do vice-presidente da
CGD. Nogueira Leite escreveu que dava a "palavra de honra" que sairia do país se os seus impostos aumentassem. Mais tarde, a página foi apagada. Está visto que cumpriu a palavra e pirou-se mesmo.

13.9.12

Dezenas protestam junto à residência oficial de Passos Coelho


Algumas dezenas de pessoas estão concentradas esta quinta-feira junto à residência oficial do primeiro-ministro, em protesto contra as novas medidas de austeridade do Governo, cerca de meia hora antes de uma entrevista de Pedro Passos Coelho.

Entre os manifestantes está a coordenadora da Federação de Sindicatos da Função Pública, Ana Avolila, e o líder da maior federação de professores, Mário Nogueira.

O protesto está confinado a uma distância de meia centena de metros da porta da residência oficial do primeiro-ministro e é vigiado por um considerável aparato policial.

Entre as palavras de ordem pode ouvir-se «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais» e «Os ladrões estão lá dentro e os polícias estão cá fora».

O trânsito está cortado junto à residência de São Bento e na rua contígua.

9.9.12

Salário líquido dos funcionários públicos vai voltar a baixar em 2013





Os funcionários públicos vão sofrer um novo rombo no seu rendimento mensal. É que embora mantenham, na prática, um corte correspondente aos subsídios de férias e de Natal, o novo mecanismo anunciado pelo primeiro-ministro vai resultar num agravamento fiscal em sede de IRS que fará com que os trabalhadores do Estado recebam um salário líquido inferior.
 
 
 
 
Os funcionários públicos vão sofrer um novo rombo no seu rendimento mensal. É que embora mantenham, na prática, um corte correspondente aos subsídios de férias e de Natal, o novo mecanismo anunciado pelo primeiro-ministro vai resultar num agravamento fiscal em sede de IRS que fará com que os trabalhadores do Estado recebam um salário líquido inferior.
Para um salário bruto de 1.050 euros, uma taxa de 18% significaria transferir para a Segurança Social 189 euros. Com o novo vencimento bruto, de 1.137,5 euros, terá de transferir 204,75 euros.

Feitas as contas, este trabalhador, que ganha hoje um salário bruto de 1.050 euros, acabará por perder 35 euros por mês. Falta, ainda, perceber qual o impacto que o crédito fiscal que Passos Coelho anunciou para os salários mais baixos. Mas uma coisa é certa, o crédito fiscal só entrará na bolsa dos contribuintes no ano seguinte, ou seja, em 2014, com o reembolso do IRS.

Os números parecem assim contrariar o que disse o primeiro-ministro durante a apresentação das novas medidas. "O rendimento mensal disponível dos trabalhadores do sector público não será, por isso, alterado relativamente a este ano”. Em reacção, José Abraão, da Fesap, referiu isso mesmo: "O senhor primeiro-ministro anunciou que mantém o corte do subsídio de férias e de Natal. Mas é mais do que isso porque mexe com as tabelas do IRS".

«Medidas são afronta ao Tribunal Constitucional», dizem juízes


A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) disse este domingo que as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo são «uma afronta ao Tribunal Constitucional». Os juízes consideram que, «mais uma vez», são penalizados os rendimentos do trabalho.

«As medidas anunciadas, mais do que contornar a decisão do Tribunal Constitucional, são uma afronta ao que foi decidido por este tribunal no que respeita necessidade de garantir a distribuição equitativa dos sacrifícios por todos os cidadãos», refere a ASJP numa nota enviada à agência Lusa.

Para os juízes, «penalizam-se, mais uma vez, aqueles que vivem apenas dos rendimentos do seu trabalho, quer como servidores públicos, quer como trabalhadores do setor privado, bem como os reformados e pensionistas».

A ASJP antecipa, por isso, «mais um conflito de natureza constitucional» e diz mesmo que poderemos estar em «rota de colisão entre a ação governativa e os seus limites constitucionais».

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou na sexta-feira um aumento de 11 para 18 por cento da contribuição para a Segurança Social dos trabalhadores dos setores público e privado e a redução de 23,75 para 18 por cento da contribuição das empresas

Com as novas medidas de austeridade os funcionários públicos continuam a perder o equivalente ao subsídio de natal e de férias, cuja suspensão tinha sido considerada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional.