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17.1.12

Moçambique: Maputo e zona sul fustigadas por tempestade



A capital de Moçambique, Maputo, e o sul do país estão hoje a ser afetados pela tempestade tropical moderada «Dando», com chuvas contínuas e ventos, o que levou à emissão de alerta vermelho pelas autoridades meteorológicas.

Em Maputo, as chuvadas provocaram as habituais inundações em muitas artérias da capital, causando grandes dificuldades de movimento, sobretudo nas deslocações entre os bairros mais desfavorecidos e a chamada «cidade de cimento».
As previsões meteorológicas apontam para uma precipitação superior a 20 milímetros e ventos com velocidades entre 50 e 85 quilómetros por hora, podendo as rajadas atingir os 120 km/h.
Diário Digital / Lusa

12.1.12

Brasil: Deslizamento de terras já matou 19 pessoas em cidade do Rio de Janeiro


As equipas de buscas que trabalham em Sapucaia, no Rio de Janeiro, localizaram esta quinta-feira mais uma vítima do deslizamento de terras de segunda-feira, elevando para 19 o número de mortes no município por causa das chuvas.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, os moradores da localidade contam que três pessoas continuam desaparecidas desde a tragédia.
Na quarta-feira, os bombeiros localizaram os corpos de cinco pessoas da mesma família que estavam dentro do carro onde se tentaram abrigar da chuva. Um membro da família, que preferiu ficar em casa, em vez de entrar no automóvel, sobreviveu ao desmoronamento.
Dos 19 mortos em Sapucaia, três eram crianças. Apenas um dos óbitos não está directamente relacionado com o deslizamento de terras, que atingiu oito casas no distrito de Jamapará, onde 50 casas estão interditadas pela Defesa Civil.
No Rio de Janeiro, a chuva das últimas horas também causou prejuízos em Campos dos Goytacazes, no norte do Estado. Quase 5 mil pessoas tiveram de abandonar as suas casas em virtude das inundações.
Em Minas Gerais, também no Sudeste do Brasil, as autoridades calculam que 2,8 milhões de pessoas foram afectadas pelos temporais, das quais 28 mil estão desalojadas. No estado, as chuvas provocaram 15 mortos, 13 deles só em Janeiro e ainda obrigaram 127 cidades a declararem situação de emergência.
Na quarta-feira, o governo brasileiro anunciou uma ajuda de 75 milhões de reais(32,8 milhões de euros) para os locais afectados pela chuva. Há previsão de mais tempestades para esta quinta-feira.

10.1.12

Brasil: Após deslizamento, moradores de Sapucaia aguardam plano de contingência

Trabalhos de resgate de corpos em área onde deslizamento de terra atingiu várias casas em Sapucaia, no Centro-Sul Fluminense Foto: O Globo / Marcelo Piu


8.1.12

Brasil - A chuva passa, mas a lama fica


O retrato sombrio do pesadelo: o interior de uma das casas que restaram de pé no Vale do Cuiabá, em Itaipava, Petrópolis, ainda com todas as marcas da destruição, como se tivesse acabado de acontecer Foto: Marcos Tristão / O Globo
Friburgo terá que devolver à União R$ 4,3 milhões.
Devido a fraudes e ilegalidades em dezenas de contratos, dois prefeitos foram afastados e dois secretários e dois empresários já tiveram o sequestro de seus bens decretado pela Justiça. Em outra frente de investigação, a Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a dois municípios, na semana passada, a devolução de cerca de R$ 10 milhões aos cofres federais. O dinheiro foi enviado à Serra nos primeiros dias após as chuvas de 2011.
De Friburgo, até agora, o governo está pedindo a devolução de R$ 4,3 milhões, enquanto Teresópolis terá de devolver outros R$ 6 milhões dos R$ 7 milhões que recebeu para obras de reconstrução. Segundo documento da CGU, não há dúvida de que os recursos foram desviados. Ainda estão passando por análise as contas da Secretaria estadual de Obras (que recebeu recursos superiores a R$ 70 milhões) e de mais cinco municípios atingidos pelas chuvas.
Em Friburgo, onde o prefeito Dermeval Barboza foi afastado por decisão judicial, em novembro passado, juntamente com seu secretário de Governo, José Ricardo Carvalho de Lima, a fiscalização federal descobriu que a prefeitura pagou até por serviços de limpeza em escolas que já não existiam na data em que os supostos trabalhos foram executados. Isso porque elas foram destruídas pela chuva.
Também foram parar no ralo da corrupção recursos para descupinizar os colégios. Um empresário, dono de uma firma que recebeu pelo serviço em 133 escolas de Friburgo, confessou ao Ministério Público federal que efetivamente só atendeu a três.
A CGU pediu também o ressarcimento dos valores pagos indevidamente, em contratos sem licitação, a três empreiteiras de grande porte que atuaram em Friburgo. O total de recursos a ser devolvido ainda será calculado. O documento da CGU será enviado ao MP federal para apurar possíveis responsabilidades administrativas e criminais. Como envolve suspeitas contra prefeitos, que têm foro privilegiado, o caso deve ser analisado este ano pela segunda instância da Justiça Federal do Rio.
— Hoje podemos dizer que funcionários públicos e empresários se aproveitaram da tragédia para desviar dinheiro público — afirmou o procurador Marcelo Borges de Mattos Medina, do MP federal de Friburgo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/serra/a-chuva-passa-mas-lama-fica-3594631#ixzz1isQsxLdF