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23.11.12

Dossier - Radioatividade - O bem ou o mal?

Atualmente, essas palavras radiação e radioatividade já deixam todo mundo de cabelo em pé, causam temor, parecem entidades do mal. O que acontece, na verdade, é que existe uma grande ignorância das pessoas sobre o assunto e um sensacionalismo da mídia, agravado pelos filmes de ficção em que estes fenômenos são responsáveis pelos mais estranhos monstros mutantes. Mas tanto a radiação quanto a radioatividade são fenômenos naturais e convivemos com eles desde o surgimento do homem na Terra.

Radiação

Em um sentido amplo, radiação é tudo que é irradiado (enviado em forma de raios) por algum lugar. Assim, a luz que vem do Sol é uma forma de radiação, da mesma forma que a luz de uma lâmpada e as ondas de rádio.
A radiação pode ser de dois tipos: particulada (por partículas) ou ondulatória (por ondas). A luz do Sol, voltando ao nosso exemplo, é uma radiação por ondas já que a luz é uma onda eletromagnética. Quando você vai à praia, está sendo irradiado pelo Sol, está se submetendo à radiação solar.

Radioatividade

Radioatividade é a emissão espontânea de radiação pelos núcleos dos átomos de determinados elementos. Perceba que falamos em radiação espontânea, ou seja, independe de estar ligado ou desligado. Um aparelho de raios-X emite radiação quando ligado, mas se o desligarmos a emissão cessa. O aparelho de raio-X não é, portanto, radioativo, embora emita radiação.

Por que um núcleo é radioativo?

Quando um núcleo de um átomo tem excesso de partículas ou carga ou muita energia, ele pode se tornar instável. Se isso acontece ele procurará atingir a estabilidade emitindo algum tipo de radiação.
A radiação pode ser em forma de partículas ( ou )ou por ondas eletromagnéticas ().

O decaimento alfa ()

A emissão de uma partícula alfa pelo núcleo do átomo é chamada de decaimento alfa. Uma partícula alfa contém dois prótons e dois nêutrons e, dessa forma, após um decaimento alfa, o núcleo tem seu número de prótons diminuído em duas unidades e sua massa atômica diminuída em quatro unidades. Como o que caracteriza um elemento é o número de prótons de seu núcleo (número atômico), ao emitir uma partícula alfa o elemento se transforma em outro, já que esse número foi alterado.

O decaimento beta

Assim como o decaimento alfa, o decaimento beta também emite uma partícula. A partícula beta é resultado da transmutação de um nêutron em próton. Como conseqüência, o número de prótons aumenta em uma unidade e a massa atômica permanece a mesma. Como houve alteração no número de prótons (número atômico), o elemento também se transforma em outro após um decaimento beta.

O decaimento gama ()

Ao contrário de alfa e beta, o decaimento gama não emite partículas, e sim ondas eletromagnéticas, chamadas de raios-gama. Como não há emissão de partículas, nem o número atômico nem a massa atômica sofre mudança, e não há transformação de um elemento em outro.

Radiação faz mal?

Somos "projetados" para suportar determinados níveis de radiação. Obviamente se ficarmos expostos a quantidades maiores podemos ter uma série de problemas, que vão desde simples queimaduras até câncer.
Radição traz algum benefício? Sim. A radiação tem propriedades que nos podem ser muito úteis:
  • Radiação pode ser absorvida ou atravessar a matéria;
  • Pela absorção da energia (em forma de calor), células e pequenos organismos podem ser destruídos;
  • A propriedade de penetração das radiações permite identificar a presença de um radioisótopo em determinado local;
Podemos utilizar a radiação em processos industriais, procedimentos médicos, fármacos e na geração de energia. Basta fazê-lo com responsabilidade, fato que não se restringe apenas à radiação.
Com um pouco de informação você percebe que a radiação não é a vilã que se diz por aí. Ela pode ser bastante útil e nos trazer grandes vantagens. Leia mais, pesquise um pouco antes de condenar seu uso indistintamente.

23.10.12

Radioatividade: Greenpeace diz que medições oficiais em Fukushima não são fiáveis

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As medições de radioactividade efectuadas pelas autoridades japonesas na região em redor da central nuclear de Fukushima não são fiáveis, denunciou nesta terça-feira em Tóquio a organização Greenpeace.
As populações chegaram a estar expostas a 13 vezes o limite autorizado. Segundo a Greenpeace, foram registados níveis superiores a 3 microsieverts por hora em parques públicos e em escolas, quando o limite fixado era de 0,23.

A cidade de Fukushima, capital da província com o mesmo nome, está situada a 50 quilómetros da central nuclear acidentada, Fukushima Daiichi.

“Descobrimos que os aparelhos de medição instalados pelo Governo subavaliaram sistematicamente os níveis de radioactividade”, disse Rianne Teule, da Greenpeace. Segundo Teule, os aparelhos estão protegidos da radioactividade por estruturas metálicas ou de betão, o que altera as medições. “Estes aparelhos foram colocados em zonas descontaminadas. As nossas medições mostram que, um pouco mais longe, os níveis de radioactividade sobem de forma significativa”, acrescentou.

Rianne Teule afirmou ainda que os trabalhos de descontaminação “foram gravemente adiados e continuam a existir vários locais com radioactividade”.

Durante os testes realizados na semana passada, durante quatro dias, a Greenpeace registou níveis acima do limite oficial na cidade de Iitate, onde o Governo espera dar “luz verde” para o regresso dos cidadãos que foram obrigados a abandonar a povoação depois da catástrofe de 11 de Março de 2011. “É pouco provável que esta zona montanhosa e densamente florestada se torne segura nos próximos anos”, considerou Kazue Suzuki, da Greenpeace Japão. “O Governo está a dar falsas esperanças às vítimas do desastre”, acrescentou.

Depois de um sismo de magnitude 9 e de um tsunami, o acidente de Fukushima lançou radioactividade para o ar, para a água e solos da região. Milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas.
PUBLICO

13.3.12

Polónia: Mulher exibe três 'seios' em protesto contra radioactividade



Em forma de protesto contra a utilização de energia nuclear na Polónia, uma mulher exibiu um terceiro seio falso.

A manifestação teve lugar na cidade de Szczecin, segundo uma reportagem do jornal alemão ‘Bild’.

Com um seio falso colocado no meio do peito, a mulher polaca quis alertar para os defeitos congénitos que a radioactividade pode provocar.


No protesto participaram ainda mais cerca de 150 pessoas.

22.1.12

O que é a radioatividade?


Foto: João Ramid
Doenças crônicas causadas por alterações
no DNA das células se manifestam ao longo
de gerações de descendentes de indivíduos
expostos à radiação.

Em física, radiação é a emissão de energia por meio de ondas. Determinados elementos químicos, por possuírem núcleos instáveis (quando não há equilíbrio entre as partículas que o formam), liberam raios do tipo gama, capazes de penetrar profundamente na matéria. É o caso dos combustíveis utilizados nas usinas nucleares, como o urânio e o plutônio.
Quando exposto a esse tipo de radiação, o corpo humano é afetado, sofrendo alterações até mesmo no DNA das células. "A radiação tem a capacidade de alterar a característica físico-química das células. As mais afetadas são as células com alta taxa de proliferação, como as reprodutivas e as da medula, que são mais radiossensíveis", explica Giuseppe d´Ippólito, professor do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal Paulista (Unifesp).
Ler mais em: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/quais-sao-efeitos-radiacao-corpo-humano-energia-nuclear-621960.shtml