Libellés

23.10.12

Nua e linda! - Maria Archer

Maria Archer

Guiné-Bissau a ferro e fogo (com video)


A tensão volta a subir na Guiné-Bissau
A Guiné-Bissau está a ferro e fogo desde o ataque, no passado domingo, ao quartel de uma unidade de elite das forças armadas, que fez sete mortos. Está em curso uma "caça ao homem", denuncia a Liga Guineense dos Direitos Humanos, organização que descreve uma "perseguição total no país".
De acordo com a Liga, uma das vítimas desta perseguição é Iancuba Indjai, porta-voz da Frenagolpe, coligação de partidos, que foi detido por homens armados a meio da manhã de ontem na sede do PAIGC. Foi brutalmente espancado e "enfiado na bagageira de um carro".
Indjai terá sido detido porque uma das viaturas usadas no ataque pertence ao ex-secretário de Estado, Tomás Barbosa, também membro da Frenagolpe (Frente Nacional Antigolpe de Estado desencadeado a 12 de abril). Foi ainda detido Bitchofla Na Fafé, um ex-comissário de polícia considerado próximo do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.
Estão também a ser perseguidas pessoas ligadas ao PAIGC (Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo Verde, no poder até ao golpe).
A Liga afirma à Lusa estar a receber, a cada minuto, chamadas de pessoas apavoradas, que estão a buscar refúgio para se resguardarem e não serem atacadas por indivíduos armados". "Vive-se num clima de medo generalizado", adianta o presidente da organização, Luís Vaz Martins.

Governo exige extradição de ex-primeiro-ministro


Entretanto, depois de ter acusado Portugal, a CPLP e o ex-primeiro-ministro guineense de promoverem a violência em Bissau, o Governo de transição da Guiné-Bissau exige a Lisboa a extraditação urgente de Carlos Gomes Júnior.
Em declarações à TSF, o ministro da Comunicação do Governo transitório da Guiné-Bissau não exclui a hipótese de o antigo primeiro-ministro estar também envolvido no ataque ao quartel.
O ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, atualmente a residir em Lisboa, é acusado de ser um dos promotores "desta tentativa de desestabilização, cujo objetivo é derrubar o Governo de transição".
O Executivo entende que não se tratou de "uma revolta interna dos militares mas sim de elementos estranhos às Forças Armadas", afirmou ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de transição, Faustino Imbali.

ONU e CPLP apelam à calma


A ONU condenou ontem o ataque a base militar e apelou à calma. Em comunicado divulgado na segunda-feira, o gabinete do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirma estar a "acompanhar a situação de perto".
Também a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) condena "com veemência" o "uso recorrente da força militar" na Guiné-Bissau, lamenta "a perda de vidas humanas, e apela a um "diálogo político inclusivo" para garantir "o retorno à normalidade constitucional e à busca de uma solução duradoira para os problemas que afetam o país".
Num comunicado divulgado ontem, a CPLP reitera a disponibilidade da instituição em "apoiar a Guiné-Bissau nos seus esforços para a restauração plena da legalidade e ordem constitucional em prol do desenvolvimento socio-económico".
A Liga Guineense dos Direitos Humanos defende uma "peritagem insenta" aos incidentes da madrugada de domingo.
De acordo com a versão oficial, o ataque liderado pelo capitão Pansau N'Tchamá - que está a monte - provocou sete mortos, sendo seis de nacionalidade senegalesa, presumivelmente mercenários contratados pelo militar.
Fontes na Guiné-Bissau, no entanto, admitem que tudo pode não passar de um ajuste de contas. Recorde-se que N'Tchamá, considerado próximo do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, liderou o comando militar que em 2009 assassinou o então Presidente Nino Vieira. De acordo com as forças de segurança guineenses, o militar regressou recentemente a Guiné, procedente de Portugal, onde se encontrava desde 2009 a receber formação militar.



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Radioatividade: Greenpeace diz que medições oficiais em Fukushima não são fiáveis

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As medições de radioactividade efectuadas pelas autoridades japonesas na região em redor da central nuclear de Fukushima não são fiáveis, denunciou nesta terça-feira em Tóquio a organização Greenpeace.
As populações chegaram a estar expostas a 13 vezes o limite autorizado. Segundo a Greenpeace, foram registados níveis superiores a 3 microsieverts por hora em parques públicos e em escolas, quando o limite fixado era de 0,23.

A cidade de Fukushima, capital da província com o mesmo nome, está situada a 50 quilómetros da central nuclear acidentada, Fukushima Daiichi.

“Descobrimos que os aparelhos de medição instalados pelo Governo subavaliaram sistematicamente os níveis de radioactividade”, disse Rianne Teule, da Greenpeace. Segundo Teule, os aparelhos estão protegidos da radioactividade por estruturas metálicas ou de betão, o que altera as medições. “Estes aparelhos foram colocados em zonas descontaminadas. As nossas medições mostram que, um pouco mais longe, os níveis de radioactividade sobem de forma significativa”, acrescentou.

Rianne Teule afirmou ainda que os trabalhos de descontaminação “foram gravemente adiados e continuam a existir vários locais com radioactividade”.

Durante os testes realizados na semana passada, durante quatro dias, a Greenpeace registou níveis acima do limite oficial na cidade de Iitate, onde o Governo espera dar “luz verde” para o regresso dos cidadãos que foram obrigados a abandonar a povoação depois da catástrofe de 11 de Março de 2011. “É pouco provável que esta zona montanhosa e densamente florestada se torne segura nos próximos anos”, considerou Kazue Suzuki, da Greenpeace Japão. “O Governo está a dar falsas esperanças às vítimas do desastre”, acrescentou.

Depois de um sismo de magnitude 9 e de um tsunami, o acidente de Fukushima lançou radioactividade para o ar, para a água e solos da região. Milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas.
PUBLICO

Dois políticos espancados por militares em Bissau


 
Iancuba Indjai, líder do Partido da Solidariedade e Trabalho (PST) da Guiné-Bissau, foi espancado por militares na segunda-feira mas está vivo e a ser tratado numa clínica em Bissau, disse hoje à Lusa fonte familiar. O político é também um dos líderes da Frenagolpe, plataforma criada por partidos e organizações da sociedade civil que condenam o golpe de Estado de 12 de abril. Na segunda-feira foi levado à força por um grupo de militares quando estava na sede do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).
De acordo com a fonte, o dirigente partidário foi espancado e largado numa mata na região de Bula (cerca de 70 quilómetros de Bissau). Está atualmente na clínica da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e apresenta "muitos hematomas" e tem "o rosto desfigurado", mas não corre perigo de vida.
Também na segunda-feira, um grupo de militares espancou o advogado Silvestre Alves, tendo-o abandonado depois numa mata na região de Quinhamel, a poucos quilómetros de Bissau, de acordo com fonte familiar.
O advogado, que já foi ministro num governo de transição (em 1999) e é também líder de um pequeno partido, o MDG (Movimento Democrático Guineense), está nos cuidados intensivos do Hospital Nacional Simão Mendes, mas não corre perigo de vida, disse a fonte.
Dois dias depois de um incidente num quartel militar em Bissau do qual resultaram seis mortos, considerado pelo Governo de transição como uma possível tentativa de golpe de Estado, a capital guineense parece tranquila, mas é visível nas ruas uma forte presença militar.

A imagem do dia 23-10-2012

2012 October 23
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Mammatus Clouds Over Saskatchewan
Image Credit & Licence: Craig Lindsay, Wikipedia

Explanation: Normal cloud bottoms are flat. This is because moist warm air that rises and cools will condense into water droplets at a specific temperature, which usually corresponds to a very specific height. As water droplets grow, an opaque cloud forms. Under some conditions, however, cloud pockets can develop that contain large droplets of water or ice that fall into clear air as they evaporate. Such pockets may occur in turbulent air near a thunderstorm. Resulting mammatus clouds can appear especially dramatic if sunlit from the side. These mammatus clouds were photographed over Regina, Saskatchewan, Canada during the past summer.

Hugo Chavez - Por que no te callas?!

Hugo Chavez diz: «Obama, és a vergonha de África»





O presidente da Venezuela acusou o seu homólogo norte-americano de ser «falso», depois de Barack Obama ter alertado que as relações com o Irão não são benéficas para os venezuelanos e de ter questionado algumas políticas do governo deste país sul-americano.

«Nós somos livres e nunca seremos uma colónia tua nem de ninguém (...) Obama, és a vergonha de África, por seres afrodescendente, deixa-nos tranquilos, mas cumprindo com a tua gente, aqui não virás tu nem os Estados Unidos impor-nos nada», disse.

As declarações do presidente Hugo Chávez tiveram lugar no âmbito de um Conselho de Ministros transmitido em directo pelo canal estatal Venezuelana de Televisão, durante o qual o chefe de Estado venezuelano fez referência a declarações de Barack Obama dadas ao jornal «El Universal».

«Obama decidiu atacar-nos (...) Obama, mete-te nos teus assuntos, com o teu país, que levas ao desastre. Agora queres ganhar votos atacando a Venezuela, não sejas irresponsável. Farsa, és uma farsa!», exclamou.

Na entrevista ao «El Universal», o presidente norte-americano demonstrou-se «preocupado» com o governo de Chávez, que, segundo Obama, «restringe os direitos do povo» venezuelano e «ameaça os valores democráticos».