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3.8.14

Foto - Lugo - Galicia

Lugo - Galicia
05-10-2011
JoanMira

Foto - Habana - Titi - 04-11-2010

Habana - Cuba - Titi
04-11-2010
JoanMira 

Lago Gafsa nasceu no meio do deserto na Tunisia

Lago 'nasce' no meio do deserto da Tunísia

Depois das misteriosas crateras na Sibéria, a ciência tem um novo enigma: um lago de 18 metros de profundidade e mil metros de área no meio da areia tunisina. O Lac de Gafsa até já tem página no Facebook.
 
Tem página no Facebook e não é miragem. A sua existência já apareceu em tudo o que é jornal e blogue. Depois das já famosas crateras na Sibéria, o novo fenómeno ambiental mundial é um lago no meio do deserto.

Chama-se Lac de Gafsa e terá aparecido, subitamente, no meio da areia, em meados de julho. Ninguém conseguiu ainda explicar a sua existência, mas não faltam curiosos. Há dois mil e 500 pessoas a gostar da página especial na rede social, e outras tantas que já foram em peregrinação ao local. Apesar das águas do lago estarem interditas a banho, isso não impediu que muitos locais mergulhassem no turquesa cristalino da já conhecida como praia de Gafsa.

Numa zona rica em fosfato, há riscos de a água estar contaminada com químicos perigosos. O lago terá cerca 18 metros de profundidade e mil metros de área. As primeiras explicações geológicas referem a hipótese de um sismo ter aberto uma fenda nas rochas do 'fundo' do deserto, deixando escapar por ali as águas das chuvas retidas.
Diario de Noticias - Portugal

Historia - Como o primeiro barco cruzou o Canal do Suez

Como o primeiro barco cruzou o Canal do Suez
Em meados de novembro de 1869, um jovem Eça de Queirós com ambições de ser jornalista assistiu à inauguração da ligação entre o Mediterrâneo e o mar Vermelho. Quando regressou a Lisboa foi desafiado pelo amigo Eduardo Coelho, fundador do DN, a publicar uma série de reportagens que saíram entre 18 e 21 de janeiro de 1870. Numa escrita deliciosa, com tanto humor como perspicácia, o futuro autor de Os Maias fala do Egito, de Lesseps e de Suez.
"A polícia egípcia tinha esquecido que trezentos convidados, ainda que não tenham a corpulência tradicional dos paxás e dos vizires, não podem caber em vinte lugares de vagões, estreitos como bancos de réus. Por isso, em volta das carruagens havia uma multidão tão ávida como no saque de uma cidade. Jonas Ali, o nosso drogman, um núbio, intrigou, conspirou, clamou e alcançou-nos numa carruagem de segunda classe, miseravelmente desmoronada, dois lugares empoeirados." É Eça no seu melhor, misturando humor e tom de enfado, enquanto descreve o apanhar do comboio do Cairo para Alexandria, para daí seguir por barco até Port Said e assistir à abertura do Canal de Suez.
O companheiro de viagem é o conde de Resende, futuro cunhado. E a ação decorre em meados de novembro de 1869. Contudo, os leitores do DN só em janeiro seguinte puderam acompanhar os eventos, quando José Maria de Eça de Queirós, em resposta a um desafio de Eduardo Coelho, publica em quatro folhetins aquilo a que chama "uma narração trivial, o relatório chato das festas de Port Said, Ismaília e Suez". "Chato?" Modéstia de um génio de 24 anos, ainda a 18 anos de distância de criar Os Maias.
Eça e Eduardo Coelho, fundador do DN, tinham origens distintas. Um pertencia a uma família abastada do Norte e chegara a Lisboa depois de se ter formado em Direito em Coimbra. O outro viera aos 13 anos para a capital trabalhar como marçano. Mas entre ambos existia uma amizade que nem os dez anos a mais do diretor do DN atrapalhavam. Aliás, percebe-se que este admira o jovem e que tudo faz para o convencer a escrever no diário lisboeta. Que Eça tivesse sido convidado para o evento no Egito, era uma oportunidade. E, na terça-feira 18 de janeiro o DN apresentava a primeira de quatro reportagens sob o título "De Port-Said a Suez".
A Alexandria, Eça nada liga. A reportagem inicial prossegue com o embarque no Fayoum. "E ao outro dia, por uma bela manhã, entrávamos em Port Said por entre os dois grandes molhes que se adiantam paralelamente pelo mar, feitos de poderosos blocos de pedra solta." Palavras secas para descrever "uma cidade de indústria e operários", mas abundantes para contar as celebrações: "A baía de Port Said estava triunfante. Era o primeiro dia das festas. Estavam ali as esquadras francesas do Levante, a esquadra italiana, os navios suecos, holandeses, alemães e russos, os yachts dos príncipes, os vapores egípcios, a frota do paxá, as fragatas espanholas, a Aigle, com a imperatriz, o Mamoudeb com o quediva, e navios com todas as amostras de realeza, desde o imperador cristianíssimo Francisco José até ao caide árabe Abd el-Kader. As salvas faziam o ar sonoro. Em todos os navios, empavesados e cheios de pavilhões, a marinhagem, perfilada nas vergas, saudava com vastos urras."
O segundo folhetim começa com um azar. O Lafite encalha e atrapalha. Eça descreve-o como "um pequeno vapor, calando pouco". Tanto Lesseps como Said Paxá, da dinastia de origem albanesa que governa o Egito desafiando os otomanos, dão sinais de desânimo. E o repórter solidariza-se: "Depois de dez anos de tantos esforços e tantas lutas, tantos combates, com o deserto, e tantos combates com a intriga, depois de milhões sorvidos pelas areias, de tantas vidas aniquiladas, de tantos créditos fundados, de tantas festas anunciadas, depois das bênçãos de Mr. Bauer e das ovações a Mr. De Lesseps, era doloroso ver tudo aquilo findar repentina e vergonhosamente, ver-se que num canal feito para a navegação não cabiam navios, que aquilo era obra ridiculamente grandiosa, e que em lugar de tudo terminar em triunfos, tudo terminava em gargalhadas!" Foi só susto. O Lafite libertou-se do lodo e o grande Fayoum "penetrou corajosamente no canal".
Eça prossegue a narrativa, descrevendo "a insalubridade daqueles lugares miasmáticos". E de seguida elogia: "Naquela multidão de operários havia a mais absoluta ordem: ali, e em todo o percurso dos trabalhos, havia hospitais, ambulâncias, armazéns: caravanas percorriam o deserto trazendo víveres. Os europeus, logo ao princípio, esmagados pela imensidade e estranheza do trabalho, desertaram. Vinham então gregos, dálmatas, arménios, árabes. Todas as raças, todas as línguas, todas as religiões ali se reuniam."
O escritor não esconde admiração pelo engenheiro que idealizou o canal. E revela--se exímio na discrição do francês, que tentará um dia também escavar o do Panamá, quase se desgraçando: "Mr. De Lesseps andava sempre no caminho dos trabalhos, no seu belo dromedário branco." No terceiro texto, insiste: "É uma figura felgada e nervosa, bigode curto e branco, e dois olhos que faíscam em negro, cheios de inteligência."
O repórter relatava a passagem por Ismaília, que merece aplauso, porque "não é cidade rude e trabalhadora como Port Said". Pelo contrário, "tem já os refinamentos civilizados de uma capital". E numa saída noturna, para ver "as almeias de Beni-Ironef dançarem a dança da abelha", Eça cruza-se com Lesseps, que volta a elogiar como "diplomata, engenheiro, financeiro e soldado".
Aproxima-se, seis dias depois, o Suez, tema do quarto folhetim. Surge o relato de como os cientistas desfizeram o mito da diferença de nove metros entre o nível do mar Vermelho e o do Mediterrâneo e a revelação de Suez, aos olhos de Eça, como "cidade escura, miserável, decrépita". Ficamos a saber que os convidados se dispersam. Alguns vão para o Cairo, outros ficam em Suez (sempre havia "cafés-cantantes"). O enviado do DN segue para o Sinai, para "ver o oásis de Moisés". Talvez na cabeça fervilhasse O Mistério da Estrada de Sintra, que publicará, com Ramalho Ortigão, a partir de setembro de 1870 em folhetim. E, claro, no DN. Ganhou-se um grande escritor, perdeu-se um belo repórter.
Diario de Noticias - Portugal

Imagens do Mundo - Desastre em Taiwan

DESASTRE. Restos de un coche dañado en una imágen general de devastación después de una explosión en Kaohsiung, al sur de Taiwán, el 1 de agosto de 2014(hora local de Taiwán). Una explosión causada por una fuga de gas en la ciudad de Kaohsiung s ha causado la muerte a 15 personas e hirió a otras 243. (REUTERS)
DESASTRE. Restos de un coche dañado en una imágen general de devastación después de una explosión en Kaohsiung, al sur de Taiwán, el 1 de agosto de 2014(hora local de Taiwán). Una explosión causada por una fuga de gas en la ciudad de Kaohsiung s ha causado la muerte a 15 personas e hirió a otras 243. (REUTERS) - See more at: http://hd.clarin.com/tagged/El-D%C3%ADa-en-Fotos#sthash.955GAL6y.dpuf

Picture - Dark Shuttle Approaching

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Dark Shuttle Approaching
Image Credit: Space Station Expedition 22 Crew,NASA

Explanation: What's that approaching? Astronauts on board theInternational Space Station first saw it in early 2010 far in the distance. Soon it enlarged to become adark silhouette. As it came even closer, thesilhouette appeared to be a spaceship. Finally, the object revealed itself to be theSpace Shuttle Endeavour, and it soon docked as expected with the Earth-orbiting space station. Pictured above, Endeavour was imaged near Earth's horizon as it approached, where several layers of theEarth's atmosphere were visible. Directly behind the shuttle is themesosphere, which appears blue. The atmospheric layer that appears white is thestratosphere, while the orange layer is Earth'sTroposphere. This shuttle mission, began with adramatic night launch. Tasks completed during this shuttle's visit to the ISS included the delivery of the Tranquility Module which contained a cupola bay window complex that allows even better views of spaceships approaching and leaving the space station.