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30.6.11

Sénégal: l'armée déployée dans les rues de Dakar


Abdoulaye Wade

"A présent, nous ne plaisantons plus." Le ton et le propos menaçants de Serigne Mbacké Ndiaye, porte parole du président Abdoulaye Wade, ne laissent que peu de place au doute quant aux velléités du gouvernement sénégalais pour calmer la colére de la rue. L'armée vient ainsi d'être déployée dans plusieurs points stratégiques de la capitale Dakar pour venir en aide à une police anti-émeutes débordée par l'actuelle vague de mécontentement.
La contestation, dont l'allure fait de plus en plus songer au printemps arabe, est née de la création par le chef de l'Etat d'un poste de vice-président taillé sur mesure pour son fils Karim. Mais la colère de la rue est parvenue à faire avorter le projet. Tandis qu'à l'inverse, les récurrentes coupures d'électricité (dont certaines de plus de 30 heures) n'auront pas calmé les manifestants, bien au contraire.
Ces derniers ont ainsi pris d'assaut plusieurs bâtiments, dont celui de la Société nationale d'électricité du Sénégal (Sénélec), lundi soir. C'est donc pour libérer quelque 500 policiers et gendarmes que le gouvernement a décidé de ce recours à l'armée, tout en espérant que la présence des soldats dissuadera des Sénégalais habituellement paisibles de donner plus d'ampleur au conflit... En bref, l'histoire ne fait donc peut-être que commencer. Et se reproduire.

L'EUROPE BRULE!

Manifestants à Londres, contre la réforme des retraites, le 30 juin 2011.
Adoption de plans d'austérité draconiens et manifestations contre la rigueur: d'Athènes à Londres en passant par Varsovie, les pays européens sont plongés dans la crise des dettes publiques qui menace l'existence même de la zone euro.
-> Consulter notre dossier: «L'Europe des "indignés"»
En Grèce, au lendemain d'une journée de violences urbaines qui ont marqué l'adoption d'un nouveau plan de rigueur draconien, aussitôt salué par l'UE qui craint une contagion de la crise à d'autres pays de la zone euro, le parlement a adopté la loi d'application dudit plan.
Il satisfait ainsi aux conditions posées par la zone euro pour la poursuite du soutien financier au pays.
En Italie, le gouvernement de Silvio Berlusconi devait quant à lui adopter un nouveau plan prévoyant environ 47 milliards d'euros d'économies d'ici 2014 afin de parvenir à un quasi équilibre budgétaire et de rassurer des marchés qui craignent une contagion de la crise grecque.
Une cure de rigueur qui doit permettre au pays de tenir l'engagement pris à l'égard de Bruxelles de réduire le déficit public à 0,2% du PIB contre 4,6% en 2010.
Ce plan, qui devra encore être adopté par le Parlement, a divisé la majorité de centre-droit, mais les tensions ont fini par s'apaiser.
Autre pays qui inquiète les marchés, le Portugal, dont le nouveau Premier ministre de centre-droit Pedro Passos Coelho, présentait jeudi au parlement un programme se voulant «plus ambitieux» que le plan d'aide de l'UE et du FMI.
Il pourrait notamment annoncer des mesures de rigueur supplémentaires «à caractère extraordinaire» afin de respecter son objectif budgétaire pour 2011.
Au Royaume-Uni, pays hors zone euro mais dont le gouvernement conservateur a également mis en oeuvre une rigueur draconienne, les syndicats ont ainsi appelé à faire grève contre la réforme des retraites. Des milliers d'écoles, de tribunaux et de bâtiments publics étaient fermés.
A Varsovie, plusieurs milliers de personnes ont manifesté à l'appel du syndicat Solidarité contre la politique sociale du gouvernement libéral de Donald Tusk, à la veille de l'accession de la Pologne à la présidence de l'Union européenne.
En Espagne, le campement d'une quarantaine d'irréductibles «indignés» installés depuis le 15 mai à Barcelone (nord-est) a été évacué dans le calme dans la nuit de mercredi à jeudi.
Source: LIBERATION

Imagem do dia: China inaugura maior ponte sobre o mar

China inaugura maior ponte do mundo ( Reuters)
A China inaugurou a ponte mais extensa do mundo esta quinta-feira.

A estrutura, que liga a cidade de Qingdao ao subúrbio de Huangdao, na baía de Jiaozhou, tem um comprimento de 42,4 quilómetros.

Esta ponte ultrapassa em quatro quilómetros a anterior detentora do recorde, a ponte sobre o lago Pontchartrain, no estado norte-americano da Luisiana.

O tabuleiro é suportado por mais de 5.200 pilares e demorou quatro anos a ser construída.

Estima-se que passem pela ponte mais de 30 mil carros por dia, numa viagem que durará cerca de meia hora.

Deutsche Bank “Se as elites políticas continuarem com planos inviáveis há risco da zona euro se partir”

O grande equívoco chamado Aníbal Cavaco Silva, continua a pairar sobre nós.
Desde o célebre congresso da Figueira que catapultou o ilustre desconhecido de Boliqueime para a política que esta personalidade não tem feito outra coisa senão enterrar o País e no entanto estranhamente o povo português masoquista quanto baste continua rendido à sua corte e às suas falácias. Cavaco tem tirado partido da natural apatia do povo português que não quer ou não consegue ver erros graves de Cavaco Silva e que têm contribuído para o nosso atraso estrutural deixando o País à deriva. A elite política tem feito dele uma personalidade de competência que tem vendido aos eleitores da sua área política com sucesso. Já assim foi com Sá Carneiro que coitado nem sequer tempo teve para deixar obra fosse ela boa ou má, no entanto à falta de melhor todos eles se reclamam de seus seguidores. Com Cavaco a situação é diferente ele teve a oportunidade histórica de transformar Portugal, em duas maiorias absolutas consecutivas e numa altura em que o ciclo económico era favorável (a economia estava em crescimento) com o País a ser inundado com MILHÕES e MILHÕES vindos da então CEE a fundo PERDIDO e que ele deixou esvair para o bolso de meia dúzia de oportunistas, sem consequências.
O País ficou mais pobre e os seus "amigos" ainda mais ricos tendo os processos instaurados pelo Estado Português prescrito convenientemente, com é costume.
Qualquer manual de economia para principiantes ensina que as reformas estruturais numa economia devem ser feitas quando se reunirem 2 condições, estabilidade política e ciclo económico em expansão. Cavaco teve essas duas condições aliadas à entrada de MILHÕES a fundo perdido. O que fez Cavaco? Reformas estruturais ZERO, limitou-se a fazer algumas centenas de quilómetros de AUTO-ESTRADAS (nas quais pagamos para lá passar) e brindou-nos com a obra do seu regime o Centro Cultural de Belém (mais um elefante branco). Este erro crasso do regime cavaquista é a MÃE da crise estrutural que o País atravessa e da qual jamais sairá (oxalá esteja enganado). Como se isto não bastasse Cavaco cometeu outro grande e GRAVE erro de LESA PÁTRIA, estranhamente nunca referido pelos média, e assim se vai reescrevendo a História e criando mitos.
Ele, Cavaco Silva, enquanto Primeiro-ministro e Tavares Moreira enquanto governador do Banco de Portugal, são os RESPONSÁVEIS pelo DESAPARECIMENTO de várias TONELADAS de OURO do Banco de Portugal que terão sido displicentemente "investidas" numa empresa norte-americana que entretanto faliu, ficando o País a ver navios e sem o OURO. Num País civilizado isto teria no mínimo responsabilidades políticas e Cavaco não poderia ter outra aventura...
PORTUGA 

O euro, a UE e o pensamento mágico

O pensamento mágico tem muita força em Portugal. Eu era pequenino, mas lembro-me de ouvir os donos do regime a falar do euro como se a moeda única fosse Cristo na terra. Por volta do ano 2000, parecia que o euro ia resolver, por artes mágicas, os nossos problemas económicos. Aliás, o Banco de Portugal de Vítor Constâncio apoiou este tese . Como relembra Nogueira Leite em conversa com Paulo Ferreira, Vítor Constâncio desvalorizou sempre o problema do défice externo durante o seu mandato no Banco de Portugal (2000-2010). Para Constâncio, os membros da união monetária não tinham de "estar todos em equilíbrio". Ou seja, Constâncio pensava que o equilíbrio da Alemanha compensaria automaticamente o desequilíbrio de Portugal, tal como o desequilíbrio do Mississípi é compensado pelo equilíbrio do Texas ou Califórnia dentro dos EUA. Ora, o erro de Constâncio estava precisamente nesta equivalência entre a Zona Euro (que faz parte de uma confederação de Estados soberanos, a UE) com os EUA (uma federação de estados autónomos mas não soberanos). Nos EUA, só há uma soberania e um tesouro nacional. Na UE, há 27 soberanias e 27 tesouros nacionais. Como salienta Nogueira Leite
"Constâncio dava muito valor à construção teórica do funcionamento das zonas monetárias óptimas. Mas uma coisa são zonas monetárias óptimas que correspondem a (...) um estado federal, como é o caso dos EUA (...) Outra coisa é a Europa, onde há múltiplas nações".
A par disto, convém dizer que - por volta de 2000 - as críticas ou os sinais de cepticismo em relação ao euro eram, de imediato, rotulados de "eurocepticismo" (um pecado menor), "soberanismo" (um pecado maior) e, claro, de "salazarismo" (a forca ou guilhotina). Como se viu, as coisas correram bem.
Agora, passados 10 anos, este pensamento mágico é dirigido para a chamada "união política da UE". O novo Santo Graal já não é o euro, mas a "união política da UE", ou "governação económica da UE". Parece que este upgrade da UE tem o poder para resolver, por artes mágicas, os problemas da economia portuguesa. Lamento interromper a cantoria mágica, mas os nossos problemas continuariam a existir nesse hipotético cenário. Porque os nossos problemas não têm uma resolução burocrática ou meramente financeira. São problemas económicos e institucionais que só se resolvem com trabalho português. Mas, atenção, uma coisa mudaria de certeza no cenário da "união política da UE": os pacotes de austeridade seriam ainda mais brutais, porque um todo-o-poderoso Ministro das Finanças Europeu não teria de passar pelo crivo do nosso parlamento. Portugal deixava de ser membro soberano de uma confederação e passava a ser uma província de uma federação. A terapia de choque seria ainda maior.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-euro-a-ue-e-o-pensamento-magico=f658407#ixzz1Qlo9H4n4

O "PINÓQUIO" FOI-SE EMBORA, MAS NÃO QUIZ DEIXAR RASTOS INFORMÁTICOS...



Na semana antes de abandonar funções, serviços dos ministérios das Finanças e da Economia ficaram sem acesso a "emails", contactos e outros dados disponíveis nos computadores, noticia o "i". Informação oficial está salvaguardada.
Funcionários dos ministérios das Finanças e da Economia ficaram sem acesso a “emails”, listas de contactos, diplomas legislativos e outras informações que estavam disponíveis nos seus computadores pessoas. A “limpeza” terá ocorrido entre 13 e 17 de Junho, poucos dias antes da saída de funções do Governo de José Sócrates.

“Foi como começar de novo, apesar de já trabalhar aqui há anos e de ir continuar a trabalhar aqui. Um dia apareceu um técnico, perguntou-se se tinha guardado a informação de que precisava e fez uma limpeza total ao disco rígido, até instalou novamente o sistema operativo”, relatou um funcionário das Finanças ao “i”.

De acordo com o jornal, a “limpeza” foi executada pelo Ceger, organismo responsável pela gestão da rede informática do Governo e, nalguns casos, terá implicado a recolha de material informático.

Por outro lado, no Ministério da Economia, terá havido gabinetes que, durante alguns dias, ficaram sem acesso ao “email” durante alguns dias, dificultando a comunicação com o exterior por parte do novo titular da pasta, Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia de Pedro Passos Coelho.

Esta situação terá, segundo o “i”, levado a assessora do novo inquilino da Horta Seca, Maria de Lurdes Vale, a lamentar o facto de “os serviços da Administração Pública não funcionarem em continuidade”. Daí que, actualmente, os novos funcionários da Economia estejam “a trabalhar com os telemóveis pessoais e a usar as contas pessoais de correio electrónico”.

A “limpeza” informática não pôs em causa qualquer documento oficial já que, os documentos oficiais estão protegidos num sistema de armazenamento que passou para o novo Executivo, escreve o “i”.
IONLINE