Libellés

15.11.12

Foguete palestino atinge área de Tel Aviv


Sistema de defesa israelense é acionado para interceptar míssil palestino
Foto: Tsafrir Abayov / AP

BEIRUTE - A troca de bombardeios entre militantes do Hamas e militantes palestinos ameaça a maior região metropolitana do país. Segundo o jornal local “Haaretz”, um foguete palestino atingiu nesta quinta-feira a cidade de Holon, que fica na região sul do Distrito de Tel Aviv. Apesar de relatos de diversos moradores sobre uma explosão, o Exército israelense negou a informação e disse que o míssil teria caído no mar, em um local próximo à cidade. Sirenes tocaram pela primeira vez na região desde a Guerra do Golfo, em 1991, e funcionários da sede do Ministério da Defesa foram retirados por alguns momentos ou levados para áreas de segurança.
Segundo o diário "Yedioth", o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu estava no prédio no momento e teve que se esconder em um bunker. Até o momento, não houve registro de danos ou feridos. Mais cedo, outros dois foguetes atingiram um campo aberto na cidade Rishon leTzion, a 12 quilômetros do sul de Tel Aviv. O grupo Jihad Islâmica reivindicou os ataques, de acordo com o “Haaretz”.
É o segundo dia da intensa ofensiva militar israelense contra alvos do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, enquanto militantes responderam com mais de 200 bombardeios desde quarta-feira. No sul de Israel, três pessoas foram mortas após um edifício de quatro andares ser atingido por um foguete na cidade de Kiryat Malachi, a 25 quilômetros ao norte de Gaza. Do lado palestino, foram registradas 15 mortes, incluindo a de um bebê filho de um cinegrafista da BBC e a do chefe do braço militar do Hamas, Ahmed Jabari. O Exército israelense também divulgou imagens no YouTube com ataques desta quinta e anunciou a convocação de pelo menos 30 mil reservistas.
Leia integralmente em  http://oglobo.globo.com/mundo/foguete-palestino-atinge-area-de-tel-aviv-6740644#ixzz2CKM6XsjF
 

Imagens do Mundo - Canada

Canadense passa por muro com desenho do Pinocchio, em Ottawa
Canadiense passa por muro com desenho do Pinocchio, em Ottawa - Chris Wattie/Reuters

Imagens do Mundo - Indonésia

Javaneses comemoram o Ano Novo na cidade de Solo, na Indonésia
Javaneses comemoram nesta quinta-feira o Ano Novo na cidade de Solo, na Indonésia - Ulet Ifansasti/Getty Images

Imagens do Mundo - Roma - Manifestacão



Diz o Daniel Oliveira: O que a violência não pode esconder

Já várias vezes escrevi sobre este assunto: na política, como no resto, a violência tem o poder de se impor, de forma despótica, sobre todos os argumentos e sobre todas as outras formas de luta. Ela impõe-se pela sua irracionalidade e pelo seu poder mediático. Ela impõe-se porque replica, na contestação, os códigos do poder do mais forte.
Depois de ter participado numa manifestação pacifica, passei o fim de tarde de ontem, em São Bento, a gritar com os poucos (e eram mesmo poucos) que arremessavam objetos contra a polícia. Tentando explicar-lhes, sem sucesso, que esse era o favor que faziam a quem julgavam que estavam a combater. Fi-lo, desesperado com o que via, porque sabia duas coisas: que aqueles gestos dariam ao governo a desculpa que faltava para reprimir a contestação e que ofuscariam uma excelente greve geral, que deixou claro o isolamento em que o governo se encontra. Mas, acima de tudo, por uma razão: tenho, em relação à violência, uma objeção de princípio. Considero-me um pacifista no sentido mais radical do termo.
Quando, às 17.30, me apercebi que nada pararia uma minoria de idiotas, abandonei o local. Muitos decidiram ficar, mantendo a devida distância dos desordeiros, sem que, como vimos mais tarde, isso os livrasse de ser vítimas da violência policial. Era certa a injustiça: a enorme coragem que tantos trabalhadores portugueses mostraram, ao correr o risco de fazer greve (muitos deles precários e em risco de perderem o emprego) e ao perder um dia de salário que tanta falta lhes faria, seria esmagada pelas imagens de violência que sempre têm a preferência dos media.
Dito isto, há que deixar claras uma contradição e uma mentira do ministro da Administração Interna.
Disse o ministro que as provocações - que existiram - eram obra de "meia dúzia de profissionais da desordem". Se eram meia dúzia (facilmente identificável depois de uma hora e meia de tensão), porque assistimos a uma carga policial indiscriminada, que varreu, com uma violência inusitada e arbitrária, tudo o que estava à frente? Porque foram agredidos centenas de manifestantes pacíficos, só porque estavam no caminho, naquilo que, segundo a Associação Sindical da PSP foi a "maior carga policial desde 1990"? Conheço várias pessoas que, como a esmagadora maioria dos que ali estavam, não participaram em qualquer desacato. Não tendo sequer resistido a qualquer ordem policial foram, segundo os seus próprios relatos, espancadas pelas forças que deveriam garantir a sua segurança. Como é possível que tenham sido detidas dezenas de pessoas no Cais do Sodré e noutros locais da cidade, sem que nada tivessem feito a não ser fugir de uma horda de polícias em fúria e aparentemente com rédea solta para bater em tudo o que mexesse? Entre os detidos e os agredidos estava muita gente que, estando tão longe de São Bento, nem sequer tinha estado na manifestação ou sabia o que se passava. Como é possível que dezenas e dezenas de pessoas tenham sido detidas em Monsanto e na Boa Hora sem sequer lhes tenha sido permitido qualquer contacto com advogados, como se o País estivesse em Estado de Sítio e a lei da República tivesse sido abolida?
Quando a polícia espancou gente pacifica em vários locais da cidade, estava a garantir a ordem pública ou a contribuir para a desordem? Estava a garantir a integridade física dos cidadãos ou a pô-la em causa? Estava a garantir o cumprimento da lei ou a violá-la? Estava a reprimir os "profissionais da desordem" ou a espalhar a desordem pela cidade? O comportamento inaceitável de meia dúzia pode justificar um comportamento arbitrário das forças de segurança, que não poupa ninguém a quilómetros de distância da própria manifestação?
Não, o comportamento de alguns desordeiros não pode, num Estado de Direito, permitir que a polícia se comporte, ela própria, como desordeira. O crime de uns não permite um comportamento criminoso das forças policiais.
O ministro da Administração Interna garantiu que, ao contrário do que foi escrito em vários órgãos de informação, não havia agentes infiltrados na manifestação, a promover os desacatos para excitar os mais excitáveis e justificar esta intervenção. Fico-me por aqui: sei o que vi antes de me vir embora. E os agentes infiltrados começam a ser cada vez mais fáceis de identificar. Já uma vez o ministro desmentiu uma notícia semelhante que depois ficou provada. Espero que outros tenham conseguido recolher imagens que mostrem alguns dos que, no meio da multidão, vão semeando a confusão.
No dia 15 de Setembro elogiei o comportamento das forças policiais. Quando querem evitar o confronto sabem bem como o fazer. Isolando os provocadores e garantindo o direito à manifestação da maioria pacifica. Quando as ordens parecem ser diferentes é fácil contribuir para a violência. Foi o que aconteceu ontem. Uns tantos idiotas de cara tapada e as ordens certas vindas de cima chegam para garantir que uma greve geral com mais adesão do que o esperado pelo governo morra nos telejornais.
Escrito tudo isto, volto ao que é importante: a greve geral de ontem foi uma das maiores da nossa história. E nem os que procuram nas manifestações a excitação que outros encontram nas claques de futebol conseguem esconder isso. E nem a violência indiscriminada que o ministro da Administração Interna mandou espalhar por meia cidade de Lisboa o pode fazer ignorar. Na televisões, foi a brutalidade de uns e de outros que ganhou. Mas o dia de ontem foi bem mais do que isso: foi uma prova de coragem. Os portugueses estão de parabéns.

"São Paulo está a viver uma situação atípica de mortes violentas"

Operação numa favela de São Paulo. O Governo vai investir milhões num novo comando de policiamento para a cidade

Execuções, ajustes de contas, guerras de gangs e da polícia fazem disparar homicídios. Foram mais de 140 em duas semanas na maior cidade do Brasil. "A sociedade está perplexa".
A maior cidade do Brasil tem "um historial de violência", mas o que se está a passar agora "é uma situação de crise", "uma situação atípica de mortes violentas", diz ao PÚBLICO Theodomiro Dias Neto, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas. Só nas últimas duas semanas foram mais de 140 homicídios na Grande São Paulo.

"A cidade saiu do padrão de normalidade. Nos últimos 20 anos tinha reduzido em 70% os homicídios e outros crimes. Nos últimos meses os números voltaram a crescer." Este especialista sublinha que o aumento inclui tanto o número de mortes causadas pela polícia como o número de polícias mortos.

O que está por trás desta onda? "As razões estão em aberto. Em momentos de certa anarquia cria-se um álibi que favorece maus policiais e pessoas que querem acertos de contas. Há certamente acertos de contas de facções criminosas, rivalidades, execuções. E há a própria polícia, retaliando. Os indícios de policiais executados são muito altos." Em suma, "não há uma explicação única, há causas diversas", ressalva Dias Neto. "E cabe ao Estado controlar a situação. É preciso investigar quem está morrendo e porquê. A sociedade está perplexa."

A violência e o medo da violência afectaram transversalmente a cidade, com alterações de linhas de autocarro, encerramentos de lojas e instituições a fecharem mais cedo.

O grande gang paulista é o PCC, Primeiro Comando da Capital, fundado por presidiários, nos anos 90. Muitas ordens de execução continuam a vir das prisões. Vai longa a guerra entre a polícia e o PCC, e o que está a acontecer é visto genericamente como um reaquecer dessa guerra. Mas também há guerras dentro da polícia.

Segundo a Corregedoria da Polícia Militar (PM), alguns polícias terão vendido por 3000 euros, a membros do PCC, uma lista com nomes completos, moradas de casa e telefones de quase cem polícias militares da Grande São Paulo. O documento terá sido levado do 35.º Batalhão da PM de Itaquaquecetuba, um município da zona metropolitana, para facilitar a execução de polícias ou seus familiares. Em 2012, já foram assassinados 93 polícias militares no estado, em parte como retaliação por prisões ou mortes.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu que o Estado não consegue controlar o uso de telemóveis dentro das cadeias: "Há uma dificuldade em relação à questão de bloqueadores de celulares", disse, anunciando que será estudada uma tecnologia para bloquear áreas pequenas.

A imprensa paulista sublinha que geralmente o governador não reconhece que estejam a ser comandadas execuções a partir das prisões.
Ler mais em http://www.publico.pt/Mundo/sao-paulo-esta-a-viver-uma-situacao-atipica-de-mortes-violentas-1572489

Imagens do Mundo - Lisboa - A policia carrega...

Greve geral: polícia carrega sobre manifestantes (Manuel de Almeida/lusa)
Manuel de Almeida/Lusa

Imagens do Mundo - Manifestacão em Lisboa

Greve geral: confrontos entre polícia e manifestantes (José Sena Goulão/Lusa)

A imagem do dia 15-11-2012

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Solar Eclipse over Queensland
Image Credit & Copyright: Phil Hart

Explanation: This month's New Moon brought a total solar eclipse to parts of planet Earth on November 13 (UT). Most of the total eclipse track fell across the southern Pacific, but the Moon's dark umbral shadow began its journey in northern Australia on Wednesday morning, local time. From along the track, this telescopic snapshot captures the Moon's silhouette in skies over Queensland along the Mulligan highway west of Port Douglas. Almost completely covered, the Sun's disk is seen still surrounded by a hint of the faint solar corona. Planet-sized prominences stretch above the active Sun's edge. Sunlight streaming through gaps in the rugged profile of the lunar limb creates the brilliant but fleeting Baily's Beads.